Venâncio-airense Nelson Bruch, que é gerente da Caixa Federal em Montenegro, e assim, utiliza a RSC-287 com frequência, me envia e-mail com um depoimento sobre a polêmica das estradas agora com pedágio cobrado pelo Estado..

“Leio tua coluna diariamente e tenho observado a tua preocupação em relação à assunção da EGR nos polos de pedágio, especialmente no que concerne à manutenção e conservação dos trechos pedagiados.

Não sei se tens conhecimento, mas atualmente trabalho gerenciando a agência da Caixa em Montenegro e uso, pelo menos duas vezes por semana, a RSC-287, rodovia que liga Venâncio até a Tabaí-Canoas, conhecendo o seu estado geral de conservação.

Hoje pela manhã (segunda-feira), ao me deslocar para o trabalho, me deparei com uma boa quantidade de novos locais onde começam a se formar buracos, ainda de pequeno diâmetro e profundidade, além de um já “crescido” que pode provocar algum acidente sério, todos localizados no trecho que fica antes da ponte do Mariante, numa faixa de um a dois quilômetros antes desta. Friso que a concessionária anterior mantinha a rodovia em condições de uso de razoáveis para boas, tendo várias vezes me deparado com equipes efetuando as manutenções necessárias para tanto.

A título de colaboração, gostaria de deixar uma reflexão: a redução no preço do pedágio terá como custo aos usuários a falta de manutenção das rodovias e o risco sempre presente nestas circunstâncias de ocorrência de acidentes?”

Tenho repetido que esta história está só começando. As estradas ainda vão ficar piores.