A situação da Escola Estadual São Luiz de Vila Santa Emília, se arrata por anos. Era escola cenecista que foi assumida pelo Estado, depois da CNEC anunciar o seu fechamento. Mas o patrimônio foi alugado para o Estado, que mantém uma escola de ensino fundamental com 104 alunos. Com isso vários problemas se acarretam, como barreiras para investir em melhorias, uma vez que o prédio não é do Estado, e até de receber recursos, tanto estaduais como federais.

O atual governo municipal encarou o problema de frente e busca uma solução. O objetivo é a transferência do patrimônio para o Estado. No período em que o prefeito Airton esteve na China, em setembro, o vice-prefeito Giovane Wickert chegou a anunciar solução, depois de uma reunião, que seria o Município comprar o imóvel e doar ao Estado.

O prefeito Airton não aprovou a iniciativa, pois defende um entendimento com a CNEC. Ele quer negociar a transferência do imóvel da CNEC para o Estado, sem que o Município tenha que desembolsar o valor de compra, e de forma amigável. Afinal a escola é da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade, como era o Oliveira Castilhos, hoje uma cooperativa; a Luiz Vasques da Cunha de Vila Mariante, que se incorporou a Escola Estadual Coronel Brito daquele distrito e outras escolas cenecistas espalhadas pelo país, construídas com recursos das próprias comunidades.

O executivo conta com o apoio do Legislativo, através do seu Presidente, Telmo Kist, e integrantes da Comissão Especial, formada pelos vereadores Celso Krämer (PTB), Helena da Rosa (PMDB), Cleiva Heck (PDT) e José Cândido Faleiro Neto (PT) para acompanhar o assunto da Escola.