Reclamações de quem foi assistir os desfiles do carnaval de rua quanto a sonorização merecem uma explicação mais detalhada. Tavinho Botelho, da Fox Som, que sonorizou o carnaval explica que eram dois sistemas de som o que pode ter confundido as pessoas. Um sistema com as caixas instaladas na rua era o sistema de som do palanque central onde foi feita a abertura do desfile e apresentadas as escolas por Marco Antônio Doesse e Marione Reckziegel. Outro sistema era o do caminhão de som que acompanhava as baterias e puxadores de samba das escolas durante todo o trajeto. “Não aconteceu nenhuma falha. Foi nosso melhor serviço já feito em carnaval”, destaca Tavinho, citando ainda a dificuldade de instalar os equipamentos em área comercial/residencial, e que não permite períodos de testes. O atraso de escolas no sábado foi por conta de problemas com carros alegóricos e não com o som, garante Botelho. A secretária Cleiva Heck também elogia a sonorização e cita uma questão que desagrada o público. A demora entre uma escola e outra. Uma escola de samba precisa terminar o seu desfile para a outra poder começar o seu, caso contrário duas baterias vão estar tocando ao mesmo tempo na avenida, explica Cleiva, satisfeita com as mudanças implantadas no carnaval de rua durante a atual administração. Mesmo que nada tenha falhado, é preciso avaliar o modelo de sonorização adotado. Afinal, todo espetáculo lá apresentado é para agradar o grande público que vai assistir e aplaudir as escolas na Osvaldo Aranha.