O PSB do vice-governador Beto Grill, já deixou o governo Tarso Genro (PT) em nome da candidatura presidencial de Eduardo Campos, e entregou cargos no governo gaúcho. O PDT anuncia candidatura própria ao Piratini e também deve deixar o governo. Tarso Genro pressiona por uma decisão do PDT, inicialmente prevista para ser anunciada no inicio de dezembro. O governador quer iniciar janeiro com um quadro de cargos redefinido no que tem toda razão.Como a candidatura do advogado e comunicador da RBS Lasier Martins para o Senado pelo PDT, teria sido condicionada ao lançamento de candidatura ao governo, o partido está a caminho da saída do Piratini.O fato vai deixar em lados diferentes, pelo menos no primeiro turno, o prefeito Airton Artus (PDT) e o vice Giovane Wickert (PT), que deve concorrer a deputado estadual.Airton já teve, nos seus dois governos, Lula e Dilma como presidentes e manteve o mesmo relacionamento governamental. No Estado, teve Yeda Crusius (PSDB) no governo, quando conquistou obras históricas para Venâncio, e agora Tarso Genro com quem também tem ótimo relacionamento.Dias atrás foi atribuída à Artus uma frase de que mesmo que o PDT deixasse o governo e tivesse candidato, ele continuaria ao lado de Tarso, que não é toda verdadeira. Se o PDT deixar o governo, Artus vai trabalhar na campanha pelo seu partido. O que ele deixa claro é que se o PDT não eleger o governador, não terá problemas em continuar o relacionamento governamental seja com Tarso Genro, se este se reeleger, nem com Ana Amélia, a senadora do PP, que está bem cotada nas pesquisas para o Piratini.Airton define esse seu comportamento como a nova maneira de fazer política que vem defendendo. Disputar voto nas urnas coloca cada partido a trabalhar pelos seus candidatos. Relacionamento entre governos eleitos deve ser produtivo.
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