O governo Tarso Genro, que vem sendo cobrado por ter completado dois anos sem grandes realizações e promessas não cumpridas, piora sua situação. Nesta semana Tarso recorreu ao saque dos depósitos judiciais, dinheiro que não é do governo, (mas que pode ser tomado emprestado mediante devolução com pagamento de juros) para pagar contas do governo e manter salários em dia e pagar o 13º. Aliás, os aumentos de salários no governo foram o maior motivo do afundamento financeiro do governo Tarso. Isso que o piso nacional dos professores ainda não está sendo pago.
Zero Hora mostrou um quadro dos últimos quatro governos estaduais e seus desempenhos financeiros. Olívio Dutra (PT) de 1999/2002, deixou déficit de R$ 6,6 bilhões. Germano Rigotto (PMDB) de 2003/2006, deixou R$ 4,6 bilhões. Yeda Crusius (PSDB) de 2007/2010, foi a exceção. Teve superávit nos três primeiros anos de governo e déficit só no ultimo ano. No balanço do seu governo deixou superávit de R$ 1,2 bilhão. Tarso Genro (PT), nos dois primeiros anos, já soma déficit R$ 1,2 bilhão, com projeção de mais R$ 2 bilhões no terceiro ano e no quarto. Vai encostar em Olívio Dutra.
O deputado Edson Brum, presidente do PMDB no RS, disse que Tarso é o pior governador dos últimos 30 anos no RS. Ontem Tarso revidou e culpou seus antecessores, citando Antônio Brito (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB) pela situação difícil que ele enfrenta.
Que milagre fez Yeda Crusius, se deixou um governo com superávit financeiro e só ouço prefeitos, de todos os partidos, falarem bem dela por ter pago em dia repasses para os municípios? Aqui mesmo, o prefeito Airton Artus (PDT), não esconde que os dois anos do seu primeiro governo, que coincidiram com os dois finais de Yeda, foram os dois anos de maiores investimentos do Estado em Venâncio Aires na história.
Minha resposta: Yeda administrou – e por isso não se reelegeu -, os outros fazem política.