Na antiguidade o ocidente ia pras ‘índias’ buscar especiarias. Nesta semana todos vão pra índia discutir o consumo do tabaco no mundo. é a COP7, avalizada por 189 países, que começa segunda-feira em Nova Dehli, capital indiana. A Organização Mundial de Saúde, que combate o consumo do tabaco, quer influir mais no aspecto comercial do produto, o que traz grande preocupação para a cadeia produtiva. Mas um ponto pelo menos é positivo, se é que se pode apontar algo de positivo; a COP7 vai debater também o combate ao contrabando de cigarros no planeta. No Brasil a estimativa hoje é de que 40% do cigarro consumido é contrabandeado do Paraguai.A região do Vale do Rio Pardo, onde se produz o tabaco de melhor qualidade no planeta, está voando para Dehli. O presidente do Sinditabaco, Iro Schünke, o presidente da Afubra Benício Werner e o prefeito de Venâncio Airton Artus, presidente da Câmara Setorial do Tabaco, lideram uma comitiva que terá também cinco deputados; Edson Brum (PMDB), Adolfo Brito (PP) e Marcelo Moraes (PTB), os três da região, mais Pedro Pereira (PSDB) da região de Canguçu e Zé Nunes (PT) ex-prefeito de São Lourenço, região que produz muito tabaco também.E a Folha do Mate, que esteve na COP6 em Moscou, vai estar na COP7 em Nova Dehli, no norte da índia, quase na cadeia de montanhas do Himalaia. A jornalista Letícia Wacholz, editora do jornal, embarcou ontem a noite em Porto Alegre, com escalas em São Paulo e Dubai, rumo à índia, onde chega neste sábado, para fazer cobertura multimídia para a Folha e as rádios Venâncio AM e Terra FM. Páginas do jornal, microfones das duas rádios e plataformas digitais dos três maiores veículos de comunicação em massa de Venâncio, estarão unidos nesta cobertura, para contar os detalhes da COP, afinal o tabaco é o principal produto agrícola e industrial de Venâncio e da região.Como diz o prefeito Airton, o pensamento mais racional do governo federal hoje sobre o assunto, é o nosso grande diferencial na COP7.