Entre os trabalhos realizados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) se destacam as iniciativas de arborização. Na quinta, 21, foi marcada a passagem do Dia da Árvore. Somente neste ano, mais de 1.600 mudas de árvores nativas foram distribuídas pela equipe da Semma e 300 árvores ainda devem ser plantadas em parceria da Rio Grande Energia (RGE), que está retirando árvores de grande porte debaixo das redes elétricas, o que era muito necessário, e já plantou 200 árvores em 2022, em outros locais públicos, como o acesso ao bairro Grão Pará.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Nilson Lehmen, a equipe vem realizando o objetivo de ampliar a arborização das ruas da cidade, especialmente, nas áreas mais desprovidas. “Precisamos pensar na cidade de forma integrada para proporcionar conforto ambiental. Com isso, além de cuidar das árvores já existentes, também investimos no plantio de novas mudas.”
PLANEJAR
Nessa linha faço uma sugestão ao prefeito Jarbas da Rosa (PDT), para ir além do plantio de árvores pela cidade; criar um Plano Diretor de Arborização. A cidade tem muitas ruas sem árvores e em muitas ruas árvores de grande porte – inadequadas – foram plantadas nos passeios públicos.
Lá nos anos 60/70 foram plantadas duas espécies nas ruas do centro da cidade, das quais algumas ainda remanescem. O ligustro, árvore originária da China, aquela das florezinhas que incomodam os alérgicos e dos frutinhos roxos que mancham os carros e calçadas. E a extremosa, árvore também originaria da China, e da Índia, aquela das florezinhas rosa.
Nos anos 80 foram substituídos no centro os ligustros e extremosas pelas tipuanas, árvore originária da Argentina, que cresce rápido para produzir sombra, na mesma proporção que suas raízes agressivas destroem pavimentação, passeios e prédios próximos. Foram cortadas no governo anterior, do prefeito Giovane Wickert (PSB), no projeto de revitalização do Largo do Chimarrão, o ‘Calçadão’, projeto concluído no governo do atual prefeito Jarbas da Rosa (P|DT).
Pensar, com técnicos da área, um plano de arborização da cidade, com árvores adequadas, numa parceria com moradores, pode dar a nossa Venâncio uma beleza e sombra que não tem nas ruas hoje.
Jarbas faz
Na conclusão da pintura de chão da Avenida Rupperti Filho, que foi recapeada com asfalto, e será inaugurada dia 1º de outubro, o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) foi conferir. Perguntei ao prefeito o que ele pensava na hora da foto abaixo, contemplando a ‘nova’ Avenida, uma vez que os últimos quatro prefeitos, Glauco Scherer (PTB), Almedo Dettenborn (MDB), Airton Artus (PDT) e Giovane Wickert (PSB) falavam em asfaltar a rua, mas não tiraram a ideia do papel, o que Jarbas faz agora.
Jarbas avaliou assim: “Na verdade nunca teve projeto de qualquer prefeito anterior. O projeto é único e exclusivo nosso. Aliás, nunca foi nem promessa de campanha minha. Assim como esta tem diversas outras ruas e estradas do interior que necessitam de pavimentação. Nosso trabalho como gestor não é prometer e sim fazer os projetos e torná-los realidade, para mudar a vida a pessoas. Mais qualidade de vida e desenvolvimento para nosso município”.
Tenho repetido que Jarbas faz um governo resolutivo, que projeta e faz.
E na quinta, 21, Jarbas assinou contrato de financiamento de R$ 15 milhões com a Caixa para pavimentar vários trechos de ruas em vários bairros dos lados leste e oeste da cidade, nesta reta final do seu governo.
Seu Walter
No feriado do 20 de setembro faleceu Walter Nedwed, aos 83 anos, em decorrência de um câncer descoberto no dia 2 deste mês. Desde então ele permaneceu internado no Hospital São Sebastião Mártir até o óbito, revelou a família. O corpo foi velado e sepultado na quinta, 21. Walter tinha loja de variedades na esquina da Avenida com a Sete de Setembro, a Casa Walter.
E era um dos históricos do PDT em Venâncio. Ao lado de nomes como Werner Brands, Waldemar Konrad, Helena Goulart, Saulo da Rosa, Odécio Bittecourt, fundou o partido aqui. Nedwed concorreu a prefeito em 1982. Era brizolista de ‘carteirinha’.
Árbitros ruins
Tenho evitado falar de esporte na coluna, pois a Folha tem colunistas esportivos, mas quebro o protocolo para citar o escândalo da semana, no jogo maluco de 4 a 4 entre Grêmio e Corinthians, na Neoquímica Arena, pelo Brasileiro na segunda, 18. O Grêmio fez 2 a 0 e depois levou três gols em seis minutos no final do primeiro tempo. Voltou e virou para 4 a 3. O Corinthians empatou. Nos descontos teve um lance capital, onde Yuri Alberto bloqueou um cruzamento com o braço aberto. Penalidade máxima que o árbitro Wilton Pereira Sampaio não deu e o VAR também não. Não tiveram coragem de dar o penal para o Grêmio diante da torcida do Timão. É o mesmo árbitro que em 2021 não deu penalidade para o Inter contra o mesmo Corinthians, quando Ramiro interceptou uma bola com o braço dentro da área. O lance, se marcado e convertido, teria dado o título do Brasileiro de 2020 ao Inter, que ficou com 70 pontos contra 71 do campeão Flamengo.
Wilton, árbitro brasileiro que fez fiasco no jogo França 2 a 1 Inglaterra na Copa do Catar em 2022, onde foi duramente criticado pelas duas equipes, repete temporada ruim. Aliás, a arbitragem é muito ruim no Brasileiro, e não é de hoje. Mesmo com a tecnologia do VAR para rever lances, ainda conseguem ser incompetentes.
Do X
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