Nesta semana o prefeito Airton Artus (PDT) apresentou uma maquete 3D do projeto de criação do Distrito Industrial de Estância Nova. Um projeto que propõe a ocupação integrada da área do antigo Presídio de Mariante, que tem 103 hectares.A ideia surgiu lá no debate acalorado sobre o Presídio Semiaberto, seu fechamento e a construção ou não de uma nova penitenciária de regime fechado. O então presidente da Caciva, Claudiomar da Silva, numa reunião na Prefeitura, apresentou uma proposta alternativa, baseada em trabalho de curso da arquiteta Fabiana Bergamaschi, diretora de Venax e então vice-presidente e hoje presidente da Caciva. O projeto previa a integração de um parque industrial onde detentos pudessem ter oportunidades de ressocialização trabalhando, que poderia ser adaptado à situação do Instituto Penal Mariante. O prefeito Airton ‘comprou’ a ideia na época.O proposta está pronta. No governo Tarso Genro (PT) foi anunciado apoio ao projeto, mas foi sendo empurrada a doação da área. Artus busca agora com Sartori (PMDB) apoio ao projeto, que é visto como uma possibilidade modelo.A projeção é de dividir os 100 hectares do Estado em 8ha para a penitenciária, 90 hectares para168 lotes industriais, com 40×80 metros cada um, 2,3ha para a Escola Estadual Adelina Konzen que fica no acesso à área pela RST-287 e uma reserva ambiental.é um projeto arrojado, que precisa de mobilização da sociedade local como um todo, pois pensa Venâncio Aires para o futuro. O prefeito Airton Artus entende que será suficiente para o desenvolvimento industrial pelos próximos 50 anos, em área central do RS. O primeiro passo é ter do Estado a aprovação da ideia e repasse da área.

Foto: Divulgação / PMImagem do projeto virtual. A esquerda a Escola Adelina, mais atrás o prédio do antigo IPM projetado como escola industrial para detentos. Bem a direita pontinha do novo presídio, e a proposta de ocupação industrial da área de 103ha em Estância Nova.
Imagem do projeto virtual. A esquerda a Escola Adelina, mais atrás o prédio do antigo IPM projetado como escola industrial para detentos. Bem a direita pontinha do novo presídio, e a proposta de ocupação industrial da área de 103ha em Estância Nova.