O projeto do governo estadual de construção do presídio fechado em Vila Estância Nova, cujas obras já começaram, vai ganhando formas que atendem vontade da comunidade. Na implantação do projeto com 538 vagas em regime fechado e outras 130 em regime semiaberto intramuros, as discussões exaustivas foram levando para o delineamento de um modelo aceitável (pois em princípio ninguém quer um presídio na sua cidade).

As contrapartidas foram garantidas, como construção de uma nova Delegacia de Policia; a transformação do Pelotão da BM em Batalhão, com maior efetivo; a construção de um posto policial no distrito de Estância Nova; a construção do novo presídio, numa área lateral dos quase 100 hectares do estado, fechando o atual semiaberto, com a destinação da área frontal para expansão industrial. Tudo isso tem sinal verde. Mas é preciso estar atento para as garantias de que isso seja realmente atendido, pois a política se caracteriza por muitas promessas não cumpridas

Falta a última reivindicação e que penso seja a mais importante e mais complicada. A definição da Vara de Execuções Criminais para gerir o novo presídio. Hoje os presos da Colônia Penal Agrícola são vinculados à VEC da capital e vem do Presídio Central. Uma VEC em Venâncio, foi solicitada, mas parece ser impossível imediatamente. A transferência da responsabilidade da VEC da capital para a VEC regional de Santa Cruz, parece um caminho possível.

Nesta semana o prefeito Airton Artus, acompanhado da direção da OAB local, estive no Tribunal de Justiça apresentando a reivindicação, que também já está com o governo.