Vinícius Medeiros, advogado e professor universitário, que concorreu a prefeito pelo PSDB em Venâncio, avaliou o quadro eleitoral e fez projeções, durante um chimarrão aqui durante a semana.Vico, como é chamado, destaca o movimento nacional do eleitorado que migrou da esquerda, desiludido, para o centro/direita, onde o PSDB foi o partido que mais cresceu em prefeitos, como esperança pela retomada ética e econômica do Brasil.Ele destaca a renovação. Aqui mesmo em Venâncio, ele assumiu a presidência do PSDB no ano passado e despertou jovens para participar da politica partidária. Cita a eleição de Nelson Marchezan Jr, prefeito de Porto Alegre, como o desejo de mudança e renovação também dos gaúchos. Cito também a eleição aqui de Giovane Wickert (PSB) e 11 novos vereadores como renovação política que está em marcha. Esta onda popular Vinícius acredita que vai crescer e desembocar em 2018. Ele vê o governador paulista Geraldo Alckmin, vitorioso na eleição municipal, como nome preferencial para presidir o Brasil, dentro deste espírito de mudança. Aponta também que para o governo do Estado, o PSDB vai se apresentar com proposta de renovação. O prefeito de Pelotas, o jovem Eduardo Leite, que abdicou da reeleição, mesmo com alta aprovação de governo e que elegeu sua vice como prefeita em primeiro turno, é este nome. Vico, que é amigo de Eduardo, revela que ele entrega a prefeitura e viaja para os Estados Unidos, para uma especialização em gestão pública na Universidade de Colúmbia, de onde volta para disputar a indicação de concorrer ao Piratini, numa disputa onde outros dois nomes saíram como perdedores das urnas; José Fortuntatti (PDT) em Porto Alegre e Jairo Jorge (PT) prefeito de Canoas, que não elegeram seus sucessores.
Notícias Relacionadas
DeputadoVinícius confirma que vai ser candidato a deputado estadual em 2018 pela região dos Vales, em dobradinha com Lucas Redecker, deputado estadual que vai a federal. Aponta que o PSDB tem quatro deputados, dos quais Lucas vai a federal e Pozzobom se elegeu prefeito em Santa Maria. Adilson Troca e Pedro Pereira são de Pelotas e Canguçu. Abre-se caminho para nomes novos. Vinícius vê como possibilidade concreta o fato do PSDB ter eleito a última cadeira com 24 mil votos em 2014, quando no PT, PDT, PMDB precisa ter 40 mil votos .
