Quem não se lembra da enxurrada de reclamações na época em que foi anunciada a mudança no sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos na Capital do Chimarrão e troca de posicionamento dos contêineres utilizados para acondicionar o lixo? A Secretaria de Meio Ambiente – e, claro, a Prefeitura de Venâncio Aires, por consequência – sofreu desgaste tremendo, já que a alteração desagradou tanto quem tinha contêiner na frente de casa e deixou de ter, como quem não tinha e passou a ter. Foi um bom tempo de queixas.
Apesar disso, o Município seguiu firme no seu propósito de conscientizar a comunidade da importância da modificação e, aos poucos, as reclamações foram diminuindo na mesma proporção em que o número de contêineres ia aumentando, tanto para o lixo orgânico, quanto para recicláveis. Os ‘pares’ de conteineres começaram a aparecer em maior quantidade e em menores distâncias uns dos outros, o que levou muita gente a repensar sobre críticas feitas anteriormente e passar a acreditar que a medida do Executivo era mesmo acertada.
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Outra constatação, nos últimos meses, é que a cidade está parecendo mais limpa, seja na região central ou nos bairros. Tirando os galhos – que ainda se acumulam na frente de muitas casas, em razão da época propícia para a poda de árvores -, os resíduos estão sendo acondicionados mais corretamente e, com isso, sobra menos lixo no chão. E, o que sobra, é ‘caçado’ por equipes de limpeza da empresa responsável pela coleta seletiva.
Obviamente, a situação não melhorou só por conta das iniciativas da empresa e da Prefeitura, mas principalmente pela proatividade da população, que agora, mais habituada com os novos pontos dos contêineres e mais consciente de que precisa fazer a sua parte para a coleta dar certo, tem participação decisiva no processo. E, quando vê a cidade limpa e bem cuidada, se orgulha. Agora, por exemplo, os bairros Gressler e Aviação já contam com coleta seletiva 100% conteinerizada.
E a comunidade tem mais é que se orgulhar mesmo. Não apenas por estar amadurecendo, cada vez mais, no sentido de separar o lixo e contribuir com as pessoas envolvidas na coleta. Fazer a separação adequada significa colaborar para a economia que o Município faz na hora da destinação final de toneladas de resíduos, que vão para o aterro sanitário de Minas do Leão, na Região Carbonífera. Uma conta que todos pagam que pode, enfim, baratear.
