Ocampus de Venâncio Aires do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) – que já tem o tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – deu início às articulações para oferecer, a partir do ano que vem, o curso superior de Engenharia Mecânica. De acordo com as informações preliminares, divulgadas pelo diretor do campus, Geovane Griesang, e pelo coordenador do curso subsequente de Técnico em Eletromecânica, Imar de Souza Soares Júnior, a graduação será de cinco anos, com ênfase nas áreas de refrigeração, climatização e automação industrial.
É uma grande notícia para a Capital Nacional do Chimarrão, uma vez que, se a iniciativa se confimar, o município estará ganhando mais um pilar de sustentação e fortalecimento do polo de ensino que já é realidade. Com o campus da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a Escola do Senai, o Colégio Erico Verissimo, o Instituto Mix e os polos EAD da Univates, Uninter, Uniasselvi e Unopar já em atividades, Venâncio Aires terá mais uma opção não apenas para quem reside aqui, mas que certamente também irá atrair estudantes das mais diversas regiões do estado.
O curso pretendido pelo instituto tem como característica a qualificação profissional para diversas áreas e pode, além de atender a demanda local e regional, ‘exportar’ talentos para o Brasil e mundo afora, justamente pela condição de polivalência que oferece. É mais uma oportunidade para os estudantes de Venâncio Aires, especialmente. Cada vez que uma notícia desta natureza vem a público, a comunidade se enche de esperança e orgulho, pois além da opção de formação, o nome do município corre aos quatro cantos, porque a novidade é positiva.
Revelada a intenção do IFSul de oferecer a graduação em Engenharia Mecânica já no ano que vem, resta às forças vivas da sociedade garantirem todo o apoio necessário para que o sonho se concretize. Andar, aos poucos, não é problema. O ruim é ficar parado no tempo, e isso a população da Capital Nacional do Chimarrão pode se dar ao luxo de dizer que não acontece por aqui. Aos poucos, mas adiante. Devagar, mas para a frente. Devemos todos, da forma como pudermos ou quando eventualmente formos ‘convocados’, fazer a nossa parte para que tudo dê certo. Ganhamos todos e, principalmente, ganham as próximas gerações, que poderão ter acesso ao curso sem sair ‘de casa’.
Editorial da semana
Engenharia no IFSul
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