Em partida disputada no Beira-Rio na noite desta terça-feira, 3, o Internacional venceu o Atlético-GO por 2 a 1 e garantiu a classificação às quartas de final da Copa do Brasil. Os gols do Colorado foram marcados por Thiago Galhardo, aos nove minutos do segundo tempo, e Rodinei, aos 31 minutos do segundo tempo.
O próximo jogo do Inter será no domingo, 8, às 16h contra o Coritiba, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro.
A Assoeva foi eliminada da Copa do Brasil, após ter empatado em 1 a 1 com a equipe do Dois Vizinhos em partida disputada na noite desta terça-feira, 3, no Paraná. A equipe de Venâncio Aires saiu na frente no primeiro tempo, com gol de Rafinha.
Na segunda etapa, o time do Dois Vizinhos pressionou e no último minuto do segundo tempo, Gugu Flores marcou para a equipe paranaense. Com o empate em 1 a 1, a Assoeva acabou sendo eliminada da competição, porque no jogo de ida, disputado em Venâncio, o time da Capital Nacional do Chimarrão foi derrotado pelo placar de 3 a 1.
Agora, a Assoeva retorna para Venâncio e joga nesta quinta-feira, 5, às 18h, no Poliesportivo, pela fase oitavas de final da Liga Nacional de Futsal (LNF) contra o Joinville.
Passeio teve início em Monte Alegre, na Chácara Tia Maria (foto: divulgação)
No domingo, 1º, um grupo de 60 pessoas vindas de Lajeado e de diversas cidades do Vale do Rio Pardo e Taquari, além de visitantes da Bahia, Recife e até da Argentina, visitaram três pontos turísticos de Vale Verde e General Câmara. O grupo intitulado “Passeios pela Colônia”, foi recepcionado com um café da manhã na Chácara Tia Maria, em Monte Alegre, de propriedade de Dener Dietrich e Michele Schulz. No local eles conheceram um pouco da culinária e da produção orgânica do empreendimento, o qual realiza eventos voltados aos turistas da região.
Visitantes foram recepcionados com café na Chàcara Tia Maria (foto: divulgação)
Na sequência o grupo se dirigiu ao Balneário Monte Alegre, por uma caminhada de 12 quilômetros, e retornou para um almoço na Morada dos Búfalos, de propriedade de Luis Fernando e Claudane Aguirre. A residência do casal foi construída no estilo açoriano no ano de 1.873 e é uma das mais antigas do município ainda preservadas. Os visitantes também puderam interagir com os búfalos, que são mansos, bem como conhecer um pouco da sua rusticidade e dos benefícios alimentares. A mussarela feita do leite da búfala, também foi apresentada aos interessados. Um almoço servido com galinhada, encerrou a visita.
Grupo almoçou na Morada dos Búfalos (foto: divulgação)
Um dos objetivos do passeio segundo o organizador, Alício Assunção, é conhecer pequenos empreendedores turísticos, e disponibilizar ao grupo, o contato com a natureza, os animais e promover a integração e incentivar caminhadas ao ar livre. “Outra meta é apresentar a culinária e os atrativos peculiares de cada um. Nosso grupo elogiou muito a receptividade que tiveram, e a comida boa que lhes foi servida na Chácara Tia Maria e na Morada dos Búfalos”, destacou o organizador. Ele afirmou que trará outros grupos aos dois municípios novamente.
Visitantes puderam interagir com os búfalos de Luis Aguirre (foto: divulgação)
“Agradeço e parabenizo a todos pela bela iniciativa, e em especial ao organizador Alício Assunção, e à Carla Muller, secretária de Turismo de General Câmara, responsável pelo lançamento da rota Caminho Açoriano. São pessoas focadas em desenvolver o turismo rural, independente de município. Atitudes como essa, nos fortalecem e nos incentivam a apostar no turismo cada vez mais”, destacou Michele Schulz.
Canteiro e árvores estão cheias flores, hortaliças e verduras, plantadas ao lado da rua Gaspar Silveira Martins em Santa Cruz do Sul (foto: Claudio Froemming/Folha do Mate)
O jovem comerciante vale-verdense, Marlon Willian Thiesen, 20 anos, proprietário de uma agropecuária em Santa Cruz do Sul, foi notícia no jornal Gazeta do Sul na semana passada, por uma boa ação que vem desenvolvendo. Ele adotou, e está cultivando, vários tipos de flores e hortaliças na rua Gaspar Silveira Martins, próximo ao trevo da Receita Federal de Santa Cruz do Sul, onde tem seu negócio.
Thiesen, que nasceu no interior de Vale Verde, na localidade de Cerro do Chileno, morava no município até pouco tempo, quando resolveu empreender na cidade vizinha. Ele conta que ao lado do seu estabelecimento comercial, existe um canteiro, que divide o passeio público de um estacionamento.
Marlon Willian Thiesen fez uma horta urbana em espaço que estava abandonado, em rua movimentada de Santa Cruz do Sul (foto: Claudio Froemming/Folha do Mate)
“Neste local decidi plantar diversas espécies, às quais tem chamado a atenção de quem passa, tanto a pé, quanto de carro. Como o canteiro está todo florido, cheio de verduras e hortaliças, ao lado de uma rua movimentada, é algo que surpreende a todos”, destaca o jovem. Ele conta que aprendeu a plantar com seus pais, Marcos e Izolete Thiesen, e também na Escola Família Agrícola de Santa Cruz (Efasc), onde estudou por três anos. Além disso, está cursando agronomia na universidade a distância Unopar.
Thiesen explica que o canteiro já existia, mas só havia flores secas, o que não oferecia beleza aos olhos de quem passava. Então limpou tudo e começou uma nova plantação. Em frente ao canteiro há três árvores, que também estão diferentes, pois subindo em seu tronco, há pimentões, pepinos e tomates. “Nas árvores só havia pedras ao redor, e então, eu trouxe terra e esterco de casa e adubei. Agora os pepinos e pimentões já estão prontos para a colheita”, destaca.
No espaço ele plantou diversas espécies de hortaliças e flores como: alface, brócolis, couve-manteiga, tomate, berinjela, pimentão vermelho, pepino e tomate, entre outros, e tudo sem agrotóxicos. Marlon Thiesen salienta que é possível produzir e aproveitar pequenos espaços como este, e que qualquer pessoa pode fazer o mesmo, em casa ou em locais públicos, desde que tenha autorização.
“Para provar que realmente é possível se alimentar de forma saudável e do próprio plantio, sem precisar de grandes espaços, o vale-verdense ainda mantém a produção de tomates e alguns tipos de temperos dentro do próprio apartamento em Santa Cruz do Sul. As verduras e hortaliças que serão colhidas em sua horta urbana, servirão para seu consumo e para doações.
Cuidados básicos podem deixar os cabelos mais hidratados e saudáveis. ( Foto: Divulgação)
Mesmo que existam tratamentos de alta tecnologia e especialistas na manutenção dos fios, o cuidado com os cabelos deve ser levado a sério diariamente. Por isso, o mercado de cosméticos tem evoluído nos últimos anos, para atender a demanda de homens e mulheres, preocupados não só com a beleza quanto à saúde das madeixas.
De acordo com o cabeleireiro, Wirk Kussler, saber cuidar dos cabelos é muito importante. “Por mais que os cabeleireiros possam resolver suas necessidades de qual corte, cores ou técnicas de mechas que melhor compõem sua imagem, tornando uma pessoa única, os cabelos precisam estar sempre saudáveis e hidratados, refletindo luz, brilho e textura perfeita, isso depende também dos cuidados em casa”, afirma.
O tratamento com os cabelos vai muito além daquele que é realizado nos salões de beleza. Os fios estão expostos a todo o momento ao sol, vento e demais fatores externos.
Entre os principais cuidados, Wirk destaca o uso de produtos adequados, os cuidados com o secador, chapinhase babyliss. “Usar bons produtos indicados individualmente para você, sempre foi uma dificuldade quanto ao que escolher diante da variedade existente no mercado”, destaca.
O especialista argumenta que é necessário usar bons xampus, máscaras, condicionadores e finalizadores adequados aos seus fios e com diagnósticos corretos para mantê-los hidratados e saudáveis. “Outra dica importante é manter uma sequência de tratamentos de uma mesma marca de produtos. A mistura de muitos produtos de diferentes marcas pode saturar por misturar intensidades e soma de substâncias e deixar os fios sem graça e opacos. Por isso o menos é mais, opte por um xampu e condicionador da mesma marca e uma máscara semanal de tratamento, alguns finalizadores e principalmente um bom protetor térmico”, orienta.
O papel do cabeleireiro neste aspecto também é fundamental, já que, ele tem conhecimento para identificar se os cabelos estão necessitando de nutrição, hidratação ou reconstrução.
Teste caseiro
Wirk Kussler indica um teste caseiro para identificar o que o cabelo precisa para ficar bonito e saudável. Segue abaixo o passo a passo.
Separe um copo de água filtrada na temperatura normal. Retire um fio fragilizado do seu cabelo e mergulhe no copo com água, se ficar boiando em cima, está com baixa porosidade e precisa de hidratação, se ficar boiando no meio está com porosidade média e precisa de nutrição e se afundar daí está com alta porosidade e precisa de reconstrução.
“Estas informações podem indicar quais produtos você precisa comprar ou pelo menos que tipo de máscara comprar para manter seus cabelos lindos o ano inteiro e principalmente nesta temporada que se inicia, onde a beleza dos cabelos são imprescindíveis para compor com a pele exposta nas estações do calor”, afirma o cabeleireiro.
Hotel Guest fica na rua 15 de Novembro, esquina com a Tiradentes (Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)
Desde esta segunda-feira, 2, o Hotel Guest, de Venâncio Aires, tem um novo proprietário. Trata-se de Gregório Alberton do Nascimento, de apenas 25 anos. O jovem empresário que adquiriu o empreendimento já comanda o Terra do Chimarrão (antigo Solar), comprado em março de 2018.
“Eu tinha o desejo de buscar novos investimentos e surgiu essa oportunidade. Estamos muito felizes”, resumiu o empresário. Nascimento não revelou valores do novo investimento, mas confirmou que o nome, Guest, será mantido. Da mesma forma, o grupo de funcionários seguirá o mesmo.
O hotel pertencia a Genesio Lehmen. Sobre a decisão da venda, Lehmen disse apenas que surgiu a oportunidade e decidiu pelo negócio, já que está morando em Santa Cruz do Sul.
Venâncio Aires registrou mais 42 casos de coronavírus. A informação consta no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira, 3. No número também estão inclusos os pacientes positivados durante o fim de semana e o feriado.
Com isso, o número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 desde o início da pandemia subiu para 1.806. Deste total, 1.756 são consideradas recuperadas, 18 se recuperam em isolamento domiciliar e nove estão internadas. Outros 39 pacientes aguardam resultado de exame que está em análise no Laboratório Central do Estado (Lacen). Além disso, Venâncio já confirmou 23 mortes causadas pelo coronavírus.
Internações
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) está com 12 leitos ocupados, dos 18 existentes. Destes, seis são por casos positivos de Covid, sendo cinco moradores de Venâncio.
Já o Setor de Isolamento da Covid-19 no HSSM tem oito pacientes internados, destes três estão confirmados com Covid e cinco apresentam sintomas suspeitos da doença.
Um venâncio-airense segue em recuperação no Hospital Conceição, em Porto Alegre.
O juiz eleitoral João Francisco Goulart Borges julgou improcedente o pedido de impugnação da divulgação dos resultados da segunda rodada da pesquisa de intenção de voto para prefeito em Venâncio Aires, contratada pela Folha do Mate e realizada pelo Instituto Methodus. A sentença foi expedida na tarde desta terça-feira, 3.
A coligação ‘Unidos por Todos’, dos candidatos Giovane Wickert (PSB) e Celso Krämer (PTB), havia ingressado com o pedido de impugnação, alegando que a pesquisa estaria viciada e comprometida pelo fato de a candidata a vereadora Alessadra Ludwig (PDT), supostamente ter acompanhado as entrevistadoras.
Ainda sustentou que mensagens vazadas do grupo de WhatsApp do MDB de Venâncio Aires provariam orientação para que os militantes procurassem as aplicadoras da pesquisa e se oferecessem para participar.
Ao analisar fotos e vídeos apresentados pela coligação, o magistrado seguiu na mesma linha do que já havia manifestado o Ministério Público Eleitoral: “Nada de concreto foi produzido em termos probatórios que pudesse inquinar de nulidade a pesquisa efetuada pela Methodus”.
As autoridades destacaram que Alessandra e as pesquisadoras se cruzam, mas sequer se olham e que tanto a candidata quanto as aplicadoras afirmaram não se conhecer. Outra citação na sentença faz alusão à sugestão de que as pesquisadoras teriam tido suas contratações intermediadas pela agência de recrutamento de Alessandra Ludwig.
“Não houve comprovação de que a agência tenha sido utilizada para selecionar as entrevistadoras. Essas pessoas são experientes, que já atuam há quase uma década para a Methodus e sabem muito bem afastar a militância do trabalho de pesquisa, de modo que também por aí a prova não vinga”, analisou Goulart Borges.
Foi o segundo julgamento, só hoje, proferido pelo magistrado em relação a denúncias eleitorais. Mais cedo, ele julgou improcedente o pedido de impugnação da candidatura de Jarbas da Rosa (PDT) a prefeito, feito pela coligação de Giovane e Celso sob alegação de que o pedetista teria atendido e emitido receitas médicas no posto de saúde do bairro Coronel Brito após ter desincompatibilizado para concorrer ao Executivo.
Além de negar o pedido da coligação ‘Unidos por Todos’, o juiz eleitoral determinou que a Polícia Federal proceda perícia em duas receitas médicas que foram apresentadas como supostas provas de irregularidades de Jarbas e que teriam sido falsificadas.
Tenente Morais alerta para os cuidados, principalmente no verão (Foto: Alvaro Pegoraro)
O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) trabalha diariamente, durante todos os 365 dias do ano, atendendo as mais variadas ocorrências, nos mais diversos locais. Mas se perguntar para alguém qual é a principal atribuição da instituição, certamente a resposta será o combate a incêndios. E em nossa região, onde o cultivo do tabaco é uma das principais culturas e fonte de renda, as atenções são redobradas a cada safra.
Entre os dias 29 de outubro de 2019 e 25 de abril deste ano, o CBM atendeu 16 queimas de estufa no município. Foram três atendimentos a mais que na safra anterior e seis a menos que na safra 2017/18. Desde que os bombeiros fazem esta estatística na Capital do Chimarrão (safra 1999/2000), o maior número de atendimentos foi na safra 2003/04, com 58 casos; e o menor, na safra 2015/16, com dez atendimentos.
Este ano, até a tarde de ontem, 2, os bombeiros haviam atendido duas queimas de estufa. Ambas tiveram perda total, o que acontece com a maioria das estufas, devido as distâncias e as condições que são usadas na curagem das folhas do tabaco.
Prevenção
Diz um ditado do CBM que “o incêndio acontece onde a prevenção falha”. Pensando nisso, o tenente Luciano Machado Morais dá algumas dicas de como evitar que o fogo destrua a safra, estufa, casa, galpão ou outros bens. “Cuidados que podem evitar tragédias”, salienta.
O comandante do grupamento de Venâncio Aires ressalta que as precauções com a secagem do tabaco e a conscientização das pessoas são fatores fundamentais que evitam focos de incêndio. “Na estufa há detalhes a serem observados, mas na natureza, o simples fato de jogar um cigarro aceso ou mesmo um caco de vidro na vegetação, podem ser o estopim para um grande incêndio”, explica.
Falando especificamente das estufas, o tenente Morais observa que os cuidados com as temperaturas e a colocação de telas de proteção sobre a tubulação, na parte interna das estufas, são imprescindíveis.”Principalmente durante a noite, quando acontece a maioria dos sinistros, a atenção deve ser redobrada”, aconselha.
Vegetação
Outra preocupação do comandante, principalmente nesta época onde as temperaturas estão se elevando, é quanto ao fogo na vegetação. Ele cita que no final do ano passado e começo deste ano, diversas ocorrências foram atendidas e, em algumas, casas e galpões correram sérios riscos de serem atingidos. “Conseguimos evitar algumas tragédias, mas nem sempre é possível”, diz.
O tenente se refere a algumas queimas que poderiam ter sido evitadas. “As pessoas colocam fogo em galhos ou lixo e muitas vezes perdem o controle e as chamas atingem a vegetação, tomando proporções maiores”. Por isso, avisa, isso deve ser evitado.
A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro.
“A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade”, disse Nísia.
Nísia destacou que a vacina é fundamental, mas é uma das ações de saúde pública que a Fiocruz vem desenvolvendo. “No nosso caso, primeiro, nós afirmamos a importância da vacina como instrumento de saúde pública e a importância que o mundo tenha até mesmo mais de uma vacina, dadas as condições dessa doença, em que há ainda tantas perguntas sem respostas”, disse.
A presidente explicou que o acordo com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e define uma encomenda tecnológica, assegurando ao Brasil 100 milhões de doses de vacina no primeiro semestre de 2021, que é fruto de uma prospecção realizada na Fiocruz, pela Secretaria de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e de uma ação interministerial que culminou com encaminhamento de uma medida provisória pela Presidência da República para o Congresso Nacional.
Nísia chamou atenção ainda para a transferência de tecnologia para o Brasil. “Significa a nacionalização desta vacina que será integralmente produzida por Bio-Manguinhos/Fiocruz. Isso ocorrerá a partir do segundo semestre de 2021. É mais um importante desenvolvimento da ciência brasileira e da Fiocruz”, observou.
Vacinação
Nísia destacou, no entanto, que é importante salientar que o calendário de vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e depende do desenvolvimento da fase 3 dos testes clínicos. “É uma pesquisa fundamental para avaliação da eficácia e segurança da vacina e do registro da Anvisa, a partir de um conjunto de dados que vão dos resultados da pesquisa, às condições de produção e ao controle de qualidade que faremos em Bio-Manguinhos, na Fiocruz. Portanto, é um processo complexo que envolve várias etapas simultâneas. Nós podemos, sim, dar uma mensagem de esperança que veio da ciência e da saúde Pública”, afirmou.
Segundo Nísia, ao mesmo tempo a Fiocruz contribui com testes clínicos de outras vacinas em uma visão de que não é uma competição, mas ações voltadas para a vacina como bem público. A presidente acrescentou que a fundação tem ainda dois projetos importantes para o desenvolvimento de vacinas nacionais, mas que ainda não estão em fase de testes clínicos, que são a de Bio-Manguinhos e a produzida em cooperação entre a Fiocruz de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. “São dois caminhos promissores da ciência brasileira, porque temos que aprender muito sobre esse vírus e certamente novas vacinas serão necessárias”.
Dirceu e Cleria iniciaram a primeira colheita do pomar de pêssego em Vila Palanque (Foto: Rosana Wessling/Folha do Mate)
O setor da fruticultura é uma das apostas em Venâncio Aires. Com um amplo mercado a ser ‘desbravado’, a Emater/RS-Ascar destaca que produtores que queiram apostar no pêssego para produção comercial encontrarão um ramo interessante no mercado agrícola. “O pêssego é uma área em constante expansão. Sem dúvida alguma, teríamos muito espaço”, frisa o chefe do escritório da Emater de Venâncio Aires, Vicente Fin.
Com apenas oito pomares comerciais, o município tem 1,5 hectares de pêssego que são vendidos. Somando com os pomares domésticos, a Emater estima 14 hectares da fruta em Venâncio Aires. “São vários fatores que influenciam na baixa escala de produção, principalmente a concorrência com o tabaco, pois a hora da colheita do pêssego interfere na colheita do tabaco. Elenco três principais fatores: a mão de obra, fauna e o comércio”, cita Fin.
Conforme a Emater, o município teve um declínio com o cultivo de pêssego. Em contrapartida, nos últimos dois anos percebe-se uma recuperação de área. “De forma tímida, mas significativa, percebemos que o produtor está tendo interesse em investir no pêssego. Esse aumento e interesse se deve ao Programa Municipal de Reflorestamento na Propriedade Rural no qual o município incentiva a aquisição de mudas frutíferas, via edital”, comenta Fin, que é engenheiro agrônomo.
Aposta
Em Vila Palanque, há dois anos, Dirceu Luiz Hinterholz, 61 anos, e Cleria Hinterholz, 58 anos, voltaram decididos de Nova Araçá. “Voltamos para cuidar da minha mãe. Depois de 26 anos morando lá, usamos nossos conhecimentos, auxílio técnico da Emater e iniciamos a plantação dos pomares”, conta o produtor.
Cleria aproveita as frutas para fazer schmier para a família (Foto: Rosana Wessling/Folha do Mate)
O pêssego é um das frutas que o casal cultiva. Além disso, eles se dedicam na plantação de amora, caqui, figo, uva e goiaba. “A gente queria cultivar algo que não precisasse de mão de obra terceirizada. Algo que eu e a Cleria conseguíssemos fazer, sem contar que buscávamos a diversificação.”
Em aproximadamente um hectare, o casal iniciou a atividade que hoje começa a dar, literalmente, frutos. As 60 mudas de pêssego, das variedades premier e chimarrita, estão pelo segundo ano na terra e produzindo a primeira safra. A colheita iniciou e junto dela veio a certeza de que fizeram a escolha certa. “A gente optou por plantar frutas, pois é algo que tem potencial no município e tem pouca gente que se dedica nisso”, ressalta Cleria.
“Estamos muito satisfeitos por ser o primeiro ano de colheita. Valeu a pena nossa dedicação. Agora é só continuar e teremos a cada ano melhores resultados.”
DIRCEU HINTERHOLZ – Produtor de frutas
Funcionário público em um viveiro no município de Nova Araçá, Dirceu fazia ‘bicos’ de podas domésticas, e criou o gosto pela atividade. “Lá a gente sempre estava em contato com agricultores e com isso criamos a vontade de ter nosso pomar”, contam.
A expectativa é de colher cinco quilos por pé nesta primeira safra e a meta é chegar em até 30 quilos por árvore. “Já é um resultado muito bom. A gente está contente com a produção apesar da estiagem e três remessas de pêssego.”
(Rosana Wessling/Folha do Mate)
16 a 20 – é o número de pêssegos que completam um quilo nessa primeira safra.
“O segredo é a dedicação”
O pomar do casal de Vila Palanque chama atenção, além das podas em dia e limpeza, a cobertura verde é um diferencial. Aconselhados pela equipe técnica da Emater, eles investiram na plantação do amendoim forrageiro, uma cobertura de solo que já apresenta resultados para o pomar. “A gente percebe nitidamente a diferença no solo de onde tem o amendoim forrageiro e de onde não tem”, complementa Hinterholz.
De acordo com o chefe do escritório local da Emater, o amendoim forrageiro é utilizado para a cobertura de solo e ideal para pomares domésticos e comerciais, pois reduz por total a erosão e incorpora nitrogênio no solo. “São de 80 a 100 quilogramas de nitrogênio por ano que são produzidos”, explica Fin.
O pomar de pêssego do casal Hinterholz possui a cobertura de amendoim forrageiro, um aliado para os pomares (Rosana Wessling/Folha do Mate)
Além dos conhecimentos técnicos obtidos ao longo dos anos, o casal tem o hábito de visitar outros produtores em propriedade do estado. “A gente sempre busca por novidades e procura apoio técnico. Desde o início, era a gente e os técnicos aqui, por isso, plantamos exatamente as variedades ideais para nosso clima”, frisa Hinterholz.
Sobre os segredos para manterem o pomar, o casal revela: “É dedicação, cuidado e muita atenção com o pomar”, destacam. Cleria pontua: “Eu queria que Venâncio tivesse mais produtores de frutas, queria ver mais pomares, pois dá certo. As pessoas precisam comer mais frutas, pois o que vem de fora a gente nem sabe de onde veio e tudo o que foi colocado para produzir.”
Porta em porta
As vendas de pêssego ocorrem na Vila Palanque. Praticamente toda produção é comercializada de porta em porta em vizinhos e conhecidos. “A gente colhe, faço os saquinhos para R$ 10 e saio para vender. Não tem quem não compre”, conclui o produtor.
Lixo se acumula em frente ao Vila Rica (Foto: Alvaro Pegoraro)
Moradores que residem próximo ao cemitério Vila Rica, no bairro Macedo, em Venâncio Aires, reclamam do lixo que se acumula na rua, em frente ao local. São flores, velas, vasos e outros itens que foram retirados do cemitério, para o Dia de Finados, e que agora estão sobre a calçada.
De acordo com uma moradora, já foi mantido contato com o setor responsável, da Prefeitura, e foi garantido que todo o lixo será retirado de lá.
Conforme a assessoria de comunicação da Prefeitura, há um cronograma de limpeza dos cemitérios da Capital do Chimarrão. O serviço de recolhimento dos entulhos começou no cemitério Municipal, na manhã desta terça-feira, 3, e seguiu para o Vila Rica.
Prefeitura realizou a limpeza do Cemitério (Foto: Divulgação)
O juiz eleitoral João Francisco Goulart Borges julgou improcedente a ação da coligação ‘Unidos por Todos’, de Giovane Wickert (PSB) e Celso Krämer (PTB), que pretendia impugnar a candidatura de Jarbas da Rosa (PDT) – da coligação ‘Aliança pelo Desenvolvimento’ e que tem Izaura Landim (MDB) como vice – à Prefeitura de Venâncio Aires.
A manifestação do magistrado ainda não foi publicada no mural eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas os participantes da audiência que iniciou às 10h desta terça-feira, 3, foram informados da decisão oralmente. Ele também confirmou à reportagem da Folha do Mate que a candidatura do pedetista está mantida sem ressalvas.
A alegação da coligação ‘Unidos por Todos’ era de que Jarbas da Rosa teria emitido receitas médicas e atendido pacientes no posto de saúde do bairro Coronel Brito, após ter desincompatibilizado para concorrer ao Executivo. Para sustentar a denúncia, foram apresentados documentos que, em tese, comprovariam as irregularidades relatadas.
De acordo com o juiz eleitoral, “há fortes indícios de fraudes nas datas das duas receitas, nos campos relativos aos meses, que foram apresentadas à Justiça”. Goulart Borges informou que os documentos seguirão para a Polícia Federal, com o objetivo de que seja apurada e responsabilizada a autoria da provável falsificação.
O magistrado comentou ainda que “também não ficou comprovado que o candidato Jarbas teria atuado no posto de saúde após a desincompatibilização”. Conforme o juiz, além de Jarbas da Rosa, foram ouvidos o prefeito e candidato à reeleição, Giovane Wickert; o secretário de Saúde, Ramon Schwengber; a responsável pela Farmácia Municipal, Sandusa Dettenborn; a chefe do posto de saúde e a médica que substituiu Jarbas; e outras testemunhas. “Não há nada, de concreto, que possa colocar a candidatura em xeque”, concluiu Goulart Borges.
