Foto: Letícia Wacholz / Folha do MatePlaca afixada no ginásio do bairro marca a passagem do Pé na Estrada
O sol que abriu na manhã deste sábado contribuiu, ainda mais, para que a Caravana Pé na Estrada no bairro Macedo fosse prestigiada em peso pela comunidade. O evento da Prefeitura de Venâncio Aires se integrou às atividades da escola municipal José Duarte de Macedo e ofereceu aos moradores uma programação repleta de atividades e serviços.O Pé na Estrada ocorreu paralelamente com à exposição de trabalhos dos alunos da escola e também com a etapa do Festival Estudantil de Música que ocorre na tarde deste sábado, no ginásio do bairro. Na mostra de trabalhos, um dos destaques ficou por conta das turmas de correção do fluxo escolar. Desde junho a escola José Duarte lidera a proposta da Secretaria Municipal de Educação, após acolher e matricular alunos de outras escolas municipais.Além de trabalhar de forma focada na aprovação escolar com uma metodologia diferenciada,o projeto vem contribuindo, segundo as professoras envolvidas, com a autoestima dos alunos. Ao todo, 23 estudantes participam, divididos em duas turmas, sendo uma de sexto e outra de sétimo ano do ensino fundamental.Segundo a diretora Erica Franck, o evento foi importante para integrar os moradores e também mostrar, especialmente aos pais dos alunos, as atividades que estão sendo feitas pela escola. No mês de março, o educandário completou 51 anos.Durante o evento, a população, bem como, a equipe diretiva e de professores puderam conversar com o prefeito Giovane Wickert, o vice Celso Krämer e com os secretários municipais presentes do evento e também encaminhar as demandas do bairro e da escola. A escola José Duarte de Macedo, por exemplo, solicitou melhorias nos banheiros da escola. Além disso, os moradores que utilizam o ginásio e a academia ao ar livre ao lado da escola, pediram melhorias ao redor do espaço, como a limpeza e roçada. Reformas internas no ginásio, que também é utilizado nas aulas de educação física dos alunos, foram solicitadas.A equipe da escola municipal de educação infantil Gente Miúda também prestigiou o evento, com a mostra de trabalhos dos alunos. O educandário que também está localizado no bairro conta com 128 alunos matriculados e tem à frente da equipe a diretora Carla Herrmann e a vice-diretora Jaqueline Antoni, presentes no evento.Mateada, serviços de saúde, apresentações musicais e de dança também fizeram parte da programação.No fim da manhã, as autoridades municipais, junto com a diretora da escola José Duarte de Macedo, afixaram a placa do Pé na Estrada na parede do ginásio da comunidade. O ato é tradicional e marca a passagem do projeto pela localidade.
Um assalto, por volta das 9h deste sábado, foi registrado na rua Osvaldo Aranha, no Centro da cidade. Gerente de uma loja de eletrodomésticos teve levado R$ 12 mil enquanto se encaminhava ao banco. O malote estava dividido em seis envelopes de R$ 2 mil e seriam depósitados no caixa eletônico da instituição financeira, segundo apurado pela Polícia Civil. A mulher foi rendida por um bandido loiro e que usava casaco de capuz azul. Ele portava uma arma, mas a mulher saiu ilesa. A Brigada Militar fez buscas, mas até o momento o ladrão permanece desaparecido. A Polícia Civil também investiga o caso.
Foto: Roni Müller / Folha do MateAssoeva tenta a quinta vitória hoje para se aproximar do G4 da Liga
Hoje a Assoeva/Unisc/ALM mais uma vez joga em casa pela Liga Gaúcha. O compromisso pela penúltima rodada do primeiro turno do Estadual será diante da Sase, de Selbach. O confronto, no ginásio Centro de Eventos Coopeva, será a partir das 19h30min.
Depois de ‘derrubar’ o último invicto do Estadual na terça-feira, a Assoeva vai em busca de mais três pontos para avançar no mínimo uma posição na tabela de classificação. Depois de finalizada a nona rodada na quarta-feira – Asif 0x1 ACBF e Sobradinho 0x1 BGF, a Assoeva parou na sétima posição com 12 pontos. A Alaf, de Lajeado, tem 13 e ocupa a sexta posição. “Estamos pensando jogo após jogo. Agora conseguimos uma boa sequência. Ingressamos no G8. Beleza. Agora vamos em busca de outras vitórias para seguir pontuando e subir gradativamente na tabela”, destaca Ygor Motta que foi o autor de um dos gols na goleada de 4 a 1 diante do Guarany, de Espumoso.
Para o jogo de hoje, o goleiro André Deko, machucado, está fora até pelo fato do terceiro cartão amarelo que ‘forçou’ na terça-feira. Assim Deividi segue na condição de titular, ao lado de Boni, Dimas, Éder e Caio Júnior.
Na Liga Gaúcha, a Assoeva tem adotado a Coopeva como sua segunda casa. Os resultados tem sido satisfatórios. Equipe perdeu apenas para o América, de Tapera. Depois venceu a ACBF, Sobradinho e o Guarany.
A apreensão de um carretão, na madrugada de ontem, sobre a RSC-287, no interior de Venâncio Aires, pode ajudar a Polícia Civil a esclarecer uma série de abigeatos. Ele tem placas de Santa Catarina e transportava dois bois da raça Zebu Gir. Os animais tinham sido furtados momentos antes, de uma propriedade localizada a cerca de um quilômetro de onde o carretão tombou. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE), foi ao local, apreendeu o carretão, de dois eixos, e deixou os animais aos cuidados de um agricultor. Assim que o dono dos animais apareceu, levou-os embora.
Foto: Alvaro Pegoraro / Folha do MateBois pesam cerca de 1.200 quilos
Eram cerca de 3h20min e fazia muito frio, quando os moradores de Linha Ponte Queimada, na estrada que dá aceso às Linhas Cerro dos Bois e Rincão de Souza, acordaram com um barulho forte. “Na hora imaginei que se tratava de algum roubo ou até um acidente grave e só espiei pela janela, então vi que o carretão tinha tombado sobre o asfalto”, comentou um morador.
À distância ele também viu que duas pessoas desceram do carro que o puxava, desengataram o carretão e fugiram em direção a Vila Mariante. Uma caminhonete de pequeno porte, cor clara, também chegou no local e depois voltou na direção contrária.
Dentro do carretão estavam os dois animais, que pesam cerca de 1.200 quilos. Eles arrastaram alguns metros no asfalto e sofreram pequenas escoriações, mas estão bem de saúde. “A sorte deles [bois] é que o motorista do carro entrou muito rápido no asfalto e ele tombou, pois senão agora já teriam virado guisado”, comentou um agricultor. Segundo apurado, o automóvel veio pela estrada de chão e fez uma manobra brusca para ingressar na RSC-287 e seguir em direção a Vila Mariante.
O carretão, emplacado no município de Morro da Fumaça (SC), foi recolhido ao depósito do guincho. “Agora, com esta informação, ficou mais fácil de chegar neles”, comentaram os moradores. A maioria deles, que já foi vítima de abigeato, disse que ao saber da notícia, foi conferir o rebanho e ficou aliviada ao ver que seus animais estavam lá.
Eles também falaram sobre a pessoa que está fazendo os abates do animais furtados. “A pessoa que está carneando os animais sabe muito bem o que está fazendo, pois nem o couro ele estraga. É um profissional”. Ainda relataram que este carretão foi visto durante a semana, na região de Vila Estância Nova.
Em uma roda de conversa, este grupo de moradores – que pediu para não ser identificado – garantiu que o chefe desta quadrilha é um velho conhecido da polícia, morador do interior do município. “Nunca acham nada com ele, pois ele vende a carne antes de pegar os animais e entrega tudo assim que eles são carneados”, contam. Este indivíduo – que já foi e segue sendo alvo de investigações -, também é apontado como responsável pelos furtos de defensivos agrícolas que há anos são praticados no interior de Venâncio.
A comercialização de balas, pirulitos, biscoitos recheados, salgadinhos industrializados e frituras em geral está com os dias contados em instituições de ensino do Rio Grande do Sul. Depende apenas da sanção do governador José Ivo Sartori (MDB) para virar lei a proposta aprovada nesta terça-feira, 3, por unanimidade, na Assembleia Legislativa, que prevê proibição de vendas destes itens nas escolas gaúchas. A medida contempla todas instituições de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio gaúchas, públicas ou privadas.
O projeto foi apresentado pelo deputado estadual Tiago Simon (MDB) e teve 48 votos favoráveis. O parlamentar, na justificativa da iniciativa, observa que Santa Catarina e Paraná são alguns exemplos de estados que aprovaram propostas semelhantes, em 2001 e 2005, respectivamente. Simon também argumenta que a obesidade é pode ser considerada um dos principais problemas de saúde infantil e que o Rio Grande do Sul é a unidade da Federação com maior prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes.
Foto: Alvaro Pegoraro / Folha do MatePela proposta aprovada na Assembleia Legislativa, pastéis, refrigerantes, balas e chicletes não poderão ser comercializados nas escolas gaúchas
CONSCIENTIZAÇÃO
Secretária municipal de Educação, Joice Battisti Gassen assegura que as escolas de Venâncio Aires não têm bares ou cantinas, “pois não é autorizado”. Ela também lembra que os pais são orientados a não liberar as guloseimas para seus filhos, no sentido de conscientizar crianças e adolescentes em relação ao assunto. “Não temos como proibir a entrada dos produtos, mas de forma gera, as famílias compreendem e ajudam”, diz, acrescentando que a rede municipal tem nutricionista à disposição e que os cardápios são controlados.
A nutricionista responsável é Josiane Pacheco. Ela informa que “há tempo não contamos mais com espaços de venda destes produtos”. Também ressalta que o trabalho de orientação é constante para conscientizar pais e alunos acerca dos malefícios que as guloseimas podem gerar à saúde. “Proibir a entrada não podemos, mas estamos sempre monitorando as situações e, em alguns casos, levamos o conselho aos pais e alunos”, comenta. Josiane concorda que o percentual de crianças obesas vem aumentando e precisa ser estancado.
Conscientização também é a palavra utilizada por Luiz Ricardo Pinho de Moura, responsável pela 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE), para definir as ações educativas em relação ao assunto. Ele reforça que “os bares e cantinas não podem comercializar guloseimas e esta legislação vem para fortalecer esta determinação”. Moura salienta que as famílias são orientadas a priorizar os cardápios das escolas, controlados por nutricionistas e que valorizam alimentos da agricultura familiar. Sobre a entrada de guloseimas nas instituições de ensino, ele diz que “vedar a gente não pode, mas isso acontece cada vez menos”.
-> Alimentos proibidos
Balas, pirulitos, gomas de mascar, biscoitos recheados.
Refrigerantes e sucos artificiais.
Salgadinhos industrializados.
Frituras em geral.
Pipoca industrializada.
Bebidas alcoólicas.
Alimentos industrializados cujo percentual de calorias provenientes de gordura saturada ultrapasse 10% das calorias totais.
Alimentos em cuja preparação seja utilizada gordura vegetal hidrogenada.
Alimentos industrializados com alto teor de sódio.
Basta andar pela cidade e ver o quanto o número de moradias aumentou. Há casas novas, por todos os lados. Na região Oeste de Venâncio Aires, por exemplo, onde estão os bairros Bela Vista, Aviação e Santa Tecla, assim como o lado Sul, na região do Parque do Chimarrão, as casas recém-pintadas, os resquícios de cimento e os amontoados de areia e brita na frente de casa são os sinais mais recentes de que muitas famílias conquistaram ou estão erguendo a sonhada casa própria.
Para realizar a meta de dar adeus ao aluguel, a maioria das famílias, especialmente das classes C, D, E, recorre a linhas de créditos específicas. O chamado ‘crédito habitacional’ ganhou fôlego em 2009 com a criação do Minha Casa, Minha Vida, programa do Governo Federal. Além de possibilitar o acesso mais facilitado às famílias, empresários do setor também colhem os frutos do crescimento deste mercado que teve seu ‘boom’ em Venâncio Aires há quatro anos, mas ainda mantém-se aquecido. Do material de construção à criação de novos loteamentos, a economia como um todo sentiu os efeitos da facilidade para construir e comprar o lar.Dados da superintendência da Caixa Econômica Federal repassados com exclusividade à Folha do Mate, mostram que desde 2009, ano de criação do programa, até agora, 3.301 unidades habitacionais foram financiadas em todas as faixas do programa Minha Casa, Minha Vida, na Capital do Chimarrão. Ou seja, em nove anos, 3.301 famílias encaminharam o financiamento e se mudaram ou estão para se mudar para a casa ou apartamento próprio.Deste total, 1.109 imóveis se enquadram na faixa 1, que são os selecionados pela Prefeitura e contemplam moradores de baixa renda inscritos e avaliados segundo critérios de Assistência Social. Maior ainda é o número de financiamentos da chamada faixa 2: são 1.936 pessoas que procuraram a agência da Caixa para solicitar crédito para construção da casa ou compra de uma unidade nova. Pela faixa 3, foram 256 contratos até agora. O que muda de uma faixa para outra é a renda. É o valor da renda que indica a faixa que o cliente se enquadrará.
PRIMEIRA CASASegundo a Caixa, na hora de buscar aprovação do crédito, normalmente quem possui saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) utiliza o valor para abater parte da dívida financiada. Além disso, o perfil que mais procura pelos financiamentos são jovens, com até 30 anos de idade, que estão adquirindo o primeiro imóvel.O número expressivo de contratos também vai ao encontro da possibilidade de famílias com renda bruta de até R$ 7 mil poderem acessar o financiamento. Com a realidade da renda salarial local, boa parte da população venâncio-airense se enquadra e tem a chance de financiar um imóvel pelos critérios do programa. Dados do IBGE, de 2016, indicam que o salário médio mensal dos trabalhadores formais de Venâncio Aires é de 2,3 salários mínimos, ou seja, R$ 2.194,20. Se consideramos a renda de um casal na avaliação do crédito, mesmo assim, a família estaria apta a ter o financiamento aprovado no critério da renda bruta familiar.Segundo o superintendente executivo de Habitação da Caixa Vale do Sinos, Jairo Manfro, o pico de concessões de financiamentos ocorreu no ano de 2014. Naquele ano, somente em Venâncio Aires foram contratadas 550 unidades, em todas as faixas do programa.
LIMITE DE CRÉDITONa hora de buscar o crédito para a compra ou construção de uma casa, a dúvida de muitos é o limite que pode ser liberado e em quantas vezes a conta pode ser parcelada.O limite de crédito através do programa Minha Casa, Minha Vida varia de município para município. No caso de Venâncio Aires, o limite de avaliação da Caixa é de R$ 140 mil, sendo que o financiamento pode ser de até 80% deste valor, limitado a capacidade de pagamento do proponente. Já o prazo máximo de financiamento é de 420 meses, ou seja, 35 anos, podendo variar em função da idade do cliente.Da mesma forma, a taxa de juros também varia conforme a renda bruta do futuro proprietário. Quanto maior a renda, maior o percentual de juros. Quando a renda é de até R$ 2,6 mil, o juro é de 5,5%; entre R$ 2,6 mil e R$ 3 mil, a taxa é de 6%; de R$ 3 mil a R$ 4 mil é de 7%; de R$ 4 mil a R$ 7 mil, os juros chegam a 8,16%.
1,93% é o percentual total de inadimplência nas operações de crédito imobiliário da Caixa, no primeiro trimestre de 2018.
Habitação rural – As moradias rurais pelo programa Minha Casa, Minha Vida passam por seleção do Ministério das Cidades. Em Venâncio já foram contratadas, segundo a Caixa, 328 unidades, sendo que o primeiro contrato foi assinado em 2011. Este número não entra na soma das 3.301 unidades das faixas 1, 2 e 3.
Mato Leitão – A Caixa de Venâncio atende, também, Mato Leitão. Na Cidade das Orquídeas foram celebrados 141 contratos em todas as faixas do programa Minha Casa, Minha Vida, desde 2009. Deste total, 28 pela faixa 1; 111 pela faixa 2 e; dois pela faixa 3. Além disso, 28 são para o meio rural através do Programa Nacional de Habitação Rural.
CRITÉRIOSO programa Minha Casa, Minha Vida financia somente unidades novas ou a construção de unidades. Os critérios são:
Não possuir imóvel residencial,
Ter renda mensal bruta familiar de até R$ 7 mil
Aprovação de crédito pela Caixa
Imóvel avaliado pela Engenharia da Caixa de até R$ 140 mil (vale para os contratos de Venâncio Aires.)
Casa nova para Maria Alice
Foto: Cassiane Rodrigues / Folha do MateDepois de conquistar a casa própria, Adenilso e Eliane vivem o sonho de serem pais com a chegada da Maria Alice
O programa de financiamento habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’ oportunizou a aquisição da casa própria para o casal Adenilso Chaves, 40 anos, e Eliane Kroth, 35. O metalúrgico e a professora moraram por 14 anos de aluguel até conseguirem adquirir o tão sonhado imóvel. O primeiro passo dado pelo casal foi procurar uma imobiliária com posto da Caixa Econômica Federal (CEF) no início do ano de 2016 para encaminhar o pedido de financiamento. Depois disso, eles foram à procura de um terreno para a construção. “Foi relativamente fácil encontrar um terreno que gostamos e cabia no bolso”, afirma Eliane.A obra começou em julho de 2016, no bairro São Francisco Xavier e, em dezembro, o casal se mudou para a moradia nova. “Valeu muito a pena fazer o financiamento, pois não teríamos condições de adquirir a casa própria de outra forma”, diz a professora. A possibilidade de abater o valor das parcelas usando o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma oportunidade valorizada pelo casal. “Diminuindo o valor das parcelas podemos usar o dinheiro restante para fazer melhorias na nossa casa”, completa.A partir desta iniciativa tão importante na vida do casal, há quase dois anos, agora eles estão curtindo a realização de outro sonho. A primeira filha, Maria Alice, nasceu no dia 14 de maio para completar ainda mais esta felicidade.
Doenças como sarampo e poliomielite, que estavam praticamente esquecidas no Brasil, voltaram a aparecer, com frequência, nos noticiários, nos últimos meses. As baixas coberturas vacinais, principalmente, no caso das crianças menores de cinco anos, estão sendo motivo de atenção no país. Na quinta-feira, 5, um bebê de sete meses morreu em decorrência das complicações de sarampo, em Manaus. Nesta semana, o Ministério da Saúde, também emitiu um alerta de que 312 municípios brasileiros estão com cobertura vacinal abaixo de 50% para a poliomielite, no caso de crianças menores de um ano.
Foto: Taís Fortes / Folha do MateRoberta está sempre atenta à caderneta de vacinação da filha Ana Cristina, com o objetivo de garantir a saúde da menina
Conforme a lista divulgada pelo órgão – composta por dados do ano passado – Venâncio Aires seria uma destas cidades, com índice de 41,91%. Entretanto, a enfermeira responsável pelo setor de Imunizações do município, Carla Lili Müller, esclarece que a informação não corresponde com a realidade de Venâncio Aires e ocorreu por conta de uma falha do sistema de envio de informações para o Ministério da Saúde.
No primeiro semestre deste ano, a cobertura da vacinação da poliomielite alcançou 80,30%, em Venâncio Aires. Apesar disso, o índice ainda está abaixo dos 95% de cobertura, considerados necessários para impedir a circulação dos vírus, de acordo com o Ministério da Saúde.
A poliomielite é uma doença extremamente grave e, apesar de todos os esforços, ainda acontece no mundo. Se não garantirmos a cobertura vacinal de 95% há possibilidade de retorno da doença”, Juarez Cunha, pediatra.
“Apesar de o último caso de pólio no Brasil ter sido registrado em 1989, o vírus continua circulando no mundo. Com a globalização e o contato com pessoas de outros países, há a possibilidade de retorno da doença”, observa o pediatra Juarez Cunha, do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
“No momento em que o vírus começa a circular e não se tem a cobertura vacinal de 95%, as pessoas correm o risco de adoecer”, enfatiza, ao lembrar que o vírus causador da paralisia infantil é eliminado pelas fezes e contamina o ambiente, além da água e de alimentos.
A coordenadora do setor de Imunizações de Venâncio Aires reforça o alerta do médico. Segundo Carla, o fato de algumas crianças não serem vacinadas contribui para a formação dos chamados ‘bolsões de suscetíveis’. “É como se deixasse uma porta para o vírus da pólio e do sarampo entrar. Indiretamente, as crianças que são vacinadas protegem as que não são, mas temos percebido que esse bolsão está aumentando”, afirma.
Quanto mais crianças se vacinarem, menor é a chance do vírus da poliomielite e o do sarampo atingirem as nossas crianças”, Carla Lili Müller, enfermeira responsável pelo setor de Imunizações de Venâncio.
Para a enfermeira, apesar de o município ter uma cobertura de vacinação razoável, ela ainda não é ideal. “Sabemos de famílias que não são adeptas a fazer a vacina. Têm crianças, inclusive, que têm apenas a dose de hepatite B e BCG e nada mais”, comenta.
Foto: Juliana Bencke / Folha do Mate Em agosto, ocorre a Campanha Nacional de Multivacinação, com objetivo de atualizar as cadernetas de vacinação
Prevenção
Enquanto algumas famílias não buscam a imunização para as crianças, mães como a agricultora Roberta Miranda dos Santos, 24 anos, dão exemplo. Ciente da importância da imunização, ela toma cuidado para manter em dia a caderneta de vacinação da filha Ana Cristina dos Santos, 5 anos.
Para a moradora de Linha Hansel, vacinar a filha é uma forma de prevenir a ocorrência de doenças tanto no presente quanto no futuro. Por isso, na tarde de ontem, levou a pequena Ana para se imunizar contra a catapora. “Sempre que eu vou ao posto, aproveito para passar na sala de vacinação e conferir se não tem alguma vacina para ela fazer”, relata.
“Falsa sensação de segurança”
Foto: Divulgação / DivulgaçãoCunha destaca a importância da cobertura vacinal de 95%
O reaparecimento de doenças que já eram consideradas controladas, como sarampo e poliomielite, preocupa a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul. De acordo com o pediatra Juarez Cunha, do Comitê de Imunizações da entidade, desde 2015, observa-se uma queda na procura pela vacinação e, consequentemente, o retorno da circulação dos vírus.
Para ele, entre os fatores que explicam esse cenário está uma “falsa sensação de segurança, de que essas doenças não existem mais”. No caso da poliomielite, o último caso foi registrado em 1989. “As pessoas acham que estão seguras, pois não se tem notícias dessas doenças, e deixam de se vacinar. Muitos desconhecem que o sarampo, por exemplo, era uma das principais causas de óbito, antes das campanhas de vacinação”, salienta o médico, ao lembrar que vários países do mundo estão tendo surtos de sarampo e, no Brasil, a doença está sendo reintroduzida pela Venezuela.
Outro aspecto destacado por ele é a existência de “grupos de antivacinismo”, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, que não se imunizam por questões religiosas ou filosóficas, por exemplo.
No Brasil, Cunha acredita que a própria complexidade do calendário de vacinação – um dos mais completos do mundo – faça com que as pessoas não realizem todas as imunizações. “Na década de 1980, eram disponibilizadas apenas vacinas contra a poliomielite, difteria, tétano, sarampo e tuberculose. Hoje, são cerca de 20 doenças que podem ser prevenidas com vacinas que integram o calendário nacional de vacinação”, explica.
O pediatra atenta, inclusive, para a importância de todas as pessoas estarem com as imunizações em dia, independentemente da idade. “O sarampo é altamente contagioso e com possibilidade de complicações que levam à morte. Quando se manifesta em adolescentes ou adultos, a doença se manifesta de forma ainda mais grave”, esclarece. “Temos uma parcela grande da população que não está protegida. Todos devem se vacinar.”
Diagnóstico
Transmitido pelo ar, o vírus do sarampo causa febre alta, dor no corpo, conjuntivite e problemas respiratórios, que evoluem para pneumonia e podem levar à morte. Os sintomas, que se confundem com os de muitas outras doenças, como a própria gripe, dengue e febre chikungunya, já se manifestam antes de as manchas aparecerem pelo corpo. Além disso, até dois dias antes de apresentar os sintomas, o paciente já começa a transmitir o vírus.”Muitos médicos sequer viram casos de sarampo, nunca fizeram um diagnóstico, por ele não ocorrer há anos. Como não é um diagnóstico comum, os pacientes permanecem em contato com outras pessoas e isso aumenta o tempo de transmissão do vírus”, comenta Cunha.
Imunização em dia
– A vacina da poliomielite é aplicada aos 2, 4 e 6 meses, com reforço quando a criança tem um 1 e 3 meses, e aos 4 anos.- Além disso, anualmente, ocorre reforço durante a campanha de vacinação, para quem tem até cinco anos.- No caso do sarampo, a vacina é aplicada com 1 ano e a segunda dose com 1 ano e 3 meses.- Para estar imunizado, a pessoa tem que ter realizado duas doses, até os 29 anos. – Adultos que receberam uma dose antes de um ano, como ocorria inicialmente, não são considerados imunizados e, por isso, precisam receber o reforço. – A orientação é para que a população verifique as cadernetas de vacinação e procure os postos de saúde, em caso de dúvida.
Desde setembro, dados são informados diretamente ao Ministério da Saúde
Responsável pelo setor de Imunizações do município, a enfermeira Carla Lili Müller esclarece que o índice de cobertura vacinal da poliomielite (41,91%) de Venâncio, divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta semana, é fruto de um erro de sistema no envio dos dados. Pelo percentual, o município teria uma cobertura considerada baixa.
Segundo Carla, até o ano passado, os dados referentes à vacinação eram registrados em um sistema próprio da Prefeitura, informando dados do cartão do SUS da pessoa vacina. Ao fim de cada mês, eram reunidos os dados de todas as unidades de saúde para envio ao Ministério da Saúde. “Só que o o índice que saía daqui de cobertura vacinal era um e o que chegava no Ministério era outro”, explica Carla.
De acordo com ela, as principais dificuldades estavam relacionadas a inconsistências nos cartões do SUS, como a falta de algum dado no documento, o que impedia que eles fossem computados pelo Ministério da Saúde. Por esse motivo, em agosto do ano passado, a equipe que registra essas informações passou por um treinamento e, entre setembro e outubro, começou a informar os dados referentes à realização das vacinas diretamente no site do Ministério.
“A partir disso, nossas coberturas melhoraram bastante. Para mim está bem claro que foi mesmo um problema de envio dos lotes com os dados de vacinação, porque os nossos vacinadores aplicam muitas doses nas unidades de saúde e são poucas as famílias que são resistentes a fazer”, justifica a enfermeira.
Foto: Arquivo / FM Négo voltará ao Carnaval em 2019 e o verde estará novamente em evidência com a cultura da erva-mate
A tradição da erva-mate e do chimarrão tão presente em Venâncio Aires ganhará espaço, também, no Carnaval 2019. A escola Acadêmicos do Samba Négo voltará a participar dos desfiles de Carnaval de Rua, com um tema e samba-enredo que evidenciarão a erva-mate e seus benefícios.
O lançamento oficial do tema ocorre neste sábado, a partir das 20h, na sede da Sociedade Négo. O tema é “Ilex, Càa-y…O Elixir da Vida” e o responsável pelo tema e pesquisa é Édson Dutra, de São Leopoldo, reconhecido pelas participações em grandes escolas de samba do Rio Grande do Sul.
A escola terá quatro setores em destaque no Carnaval: Herança nativista; Nas entranhas da ciência; Cultuando os costumes e modernidade a cada sover; e Nego e a Fenachim. Para o desfile a projeção inicial é contar com até três carros alegóricos. “Na noite deste sábado vamos detalhar como iremos trabalhar efetivamente o desfile”, informa a diretora de Carnaval do Négo, Jaqueline Gonçalves dos Santos.
A diretora destaca ainda que oficinas em preparação ao desfile do próximo ano também estão ocorrendo aos sábados, como a percussão e formação de novos ritmistas. São em torno de dez participantes por encontro. “Para as noites de desfile temos como meta contar de 250 a 300 componentes”, destaca.
Na noite também serão apresentados os primeiros integrantes do grupo de trabalho visando o Carnaval 2019. “Vamos apresentar o novo intérprete, porta-bandeira, estandarte e a diretoria do Carnaval”, complementa Jaqueline.
A partir do próximo ano o Carnaval de Rua de Venâncio Aires sairá da Osvaldo Aranha, no centro da cidade e será transferido para o Parque Municipal do Chimarrão. Com a mudança de local o desfile das escolas de samba seria encurtado em 100 metros. Com isso, o trajeto passaria a ter 300 metros.
ATRAÇÕES
O evento de lançamento do tema e samba-enredo 2019 terá feijoada e baile. As atrações musicais são “Sche e banda convida Grupo Sol Nascente” e DJ Nathaniel Souza. Segundo a organização, o cartão individual para a janta e baile está sendo comercializado a R$ 20. Para participar somente do baile o ingresso custa R$ 15 para eles e até a meia-noite as mulheres entram de graça. Após o ingresso passa a ser R$ 15.
MULATA CAFÉ
A Sociedade Négo Foot Ball Club São Sebastião Mártir recebe até o dia 15 julho inscrições para mais uma edição do concurso Mulata Café que, neste ano, completa 35 anos. Os vestidos que serão usados pelas candidatas levam a assinatura da estilista de Venâncio Aires, Luana Sehn.
Podem participar do concurso garotas 15 a 25 anos, não pode ter filhos e ainda precisa residir há pelo menos dois anos em Venâncio Aires. Antes da realização do concurso, as candidatas ao título Mulata Café vão participar de diversas atividades. Uma delas é a sessão de fotos que está agendada para o mês de agosto.
O baile do Mulata Café será realizado no dia 6 de outubro Além do título de Mulata Café, ainda serão eleitas a primeira e a segunda princesa e a Mulata Simpatia. A atual Mulata Café é Natasha Alves.
Foto: Juliana Bencke / Folha do Mate Produtos orgânicos são encontros em mercados, mas propriedades dos produtores e na feira que ocorre na Comunidade Santa Rita de Cássia
O interesse em produzir e consumir alimentos orgânicos tem aumentado no Rio Grande do Sul. A busca da população por alimentos mais saudáveis tem estimulado, acima de tudo, o uso de técnicas da agroecologia, uma prática que não utiliza insumos químicos na produção. Conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o número de produtores de orgânicos no estado cresceu 38,4% entre 2016 e 2017.
Em Venâncio Aires, o número de produtores que não utilizam agrotóxicos em suas plantações também cresce. Atualmente, entre certificados e que estão em certificação são 15 produtores. Eles estão ligados, principalmente, a quatro famílias que possuem suas propriedades em Vila Santa Emília, Linha Duvidosa e Linha Andréas. Atualmente o grupo agroecológico de Venâncio Aires faz sua vendas diretas em suas propriedades e na feira que ocorre na Comunidade Santa Rita de Cássia, no bairro Gressler, das quartas-feiras e sábados pela manhã.
Os produtores são ligados à Cooperativa Regional de Agricultores Familiares Ecologistas (Ecovale), que tem na presidência a venâncio-airense Lori Weber, de Vila Santa Emília. A entidade é assistida pelo Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA). O núcleo do CAPA de Santa Cruz do Sul atua em diversos municípios dos Vales do Rio Pardo, Taquari e Jacuí com o intuito de orientar agricultores em diversas temáticas a respeito da agroecologia. Para estimular e ampliar a produção agroecológica, o CAPA também apresentou convênio que tramita na Secretaria Municipal de Agricultura e no Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (Comder).
No plantio, a premissa é a diversidade de culturas, em oposição à monocultura, utilizando-se plantas que fornecem vários serviços ecológicos, como aquelas que aumentam a polinização, atraem inimigos naturais, melhoram as condições do solo e são comestíveis e/ou medicinais. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), 75% das variedades agrícolas desapareceram ao longo do último século.
De acordo com a Lori lembra que os produtores que aderem a venda totalmente agroecológica passam, geralmente, por um processo de adaptação que pode ser longo. Por meio desse processo quer se evitar fraudes na venda de produtos intitulados como orgânicos, com uma maior fiscalização e penalidades. Ela diz que a expectativa é que esse movimento agroecológico e a produção de alimentos saudáveis cresça, unindo o campo e a cidade em grande processo. “É um processo sem volta. Quem ganha é o meio ambiente e o consumidor que passa a ter uma vida mais saudável, por ficar menos susceptível a doenças.”
Para o engenheiro agrônomo do CAPA, Luiz Rogério Boemeke, a procura por alimentos que respeitam a biodiversidade em detrimento ao uso de agrotóxicos é uma realidade regional crescente. Ainda segundo Boemeke, a ampliação da produção orgânica é um dos objetivos da entidade, que prima pelos princípios de desenvolvimento sustentável, preservação e conservação ecológica com inclusão social, segurança e soberania alimentar e diversidade agrícola, biológica, territorial e cultural.
Atenta a isso, a Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) lançou em 2017 o Sistema Online Integrado de Gestão de Agrotóxicos (Sig@), que integra todas as operações relativas a este comércio no Estado, desde o registro de empresas comerciantes até a emissão da receita agronômica e utilização destes produtos. Até agora, foram cadastradas 1.384 marcas comerciais de agrotóxicos e tornou-se possível a rastreabilidade digital do uso de agrotóxicos mediante consulta no banco de dados.
“Demanda supera a produção”
O professor da unidade de Santa Cruz do Sul da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) José Antônio Kroeff Schmitz, “no Vale do Rio Pardo a demanda supera a produção agroecológica”. Ele, que é doutor em Solos, cita ainda que em Santa Cruz e Venâncio Aires a principal venda desses produtos ocorre em feiras públicas e privadas. “Ainda não temos a tradição de encontrar esses produtos locais nos supermercados. Além disso, os mercados que oferecem produtos orgânicos geralmente vem de fora e vai um pouco contra o que prega esse movimento é valorizar a produção local”
Para contribuir e facilitar a expensão desse mercado foi criado a pós-graduação em Agroecologia e Produção Orgânica. O curso iniciou as atividades neste ano com 30 vagas e recebeu 71 inscrições. Existe expectativa de uma segunda edição ser lançada em 2018.
Além disso, por conta da iniciativa do movimento intitulado Articulação em Agroecologia do Vale do Rio Pardo (AAVRP), criada em outubro de 2013 e formada por 11 entidades, será criado na Uergs o curso superior de Tecnologia em Agroecologia em Santa Cruz do Sul. O curso deve ser lançado em março do próximo ano.
Conforme a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), 70% dos alimentos in natura consumidos no Brasil estão contaminados por agrotóxicos. Desses, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 28% contêm substâncias não autorizadas.
Venda de orgânicos proibida em supermercados?
Nesta semana uma informação de que uma proposta legislativa aprovada na Comissão de Agricultura da Câmara ganhou as redes sociais. A informação inicial disseminada era de um projeto pretendia proibir a venda de produtos orgânicos em supermercados, contudo a notícia não é verdadeira. Ao contrário do que foi noticiado, o Projeto de Lei (PL) 4576, de 2016, não dispõe sobre a comercialização de produtos orgânicos em supermercados, mas especificamente sobre a venda direta a consumidores realizada, exclusivamente, por agricultores familiares.
O Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis) divulgou um posicionamento em que afirma que há falhas na redação do projeto. Segundo a entidade, o texto exclui produtores e empreendedores do setor de orgânicos que não sejam produtores familiares, impedindo a comercialização direta por estes segmentos do mercado mesmo que tenham certificação.
Foto: Cristiano Wildner / Folha do MateProdutor orgânico Roque Finkler, presidente da Ecovale Lori Weber e engenheiro do CAPA Luiz Rogério Boemeke: Produtos agroecológicos são um caminho sem volta
Foto: Adriene Antunes / AI/PMPrefeito Giovane teve apoio forte dos líderes do PSB gaúcho para ter atendido o projeto de asfalto
Nesta semana, onde começou o capeamento asfáltico de ruas centrais da cidade, com investimento de R$ 4 milhões financiados pelo Badesul e a Corsan anuncia mais uma etapa do projeto de implantação da coleta e tratamento de esgoto da cidade, com investimento de R$ 19,4 milhões, o prefeito Giovane Wickert assinou com o Daer convênio um asfalto há muito aguardado, da estrada para Linha Sapé, numa extensão de 5,8 km, da ERS-422 até o Frigorífico Sapé, um investimento de R$ 6 milhões. Uma semana histórica, onde são anunciados investimentos de R$ 30 milhões em infraestrutura para cidade e interior.O convênio do asfalto o prefeito Giovane Wickert (PSB) ‘pegou no ar’. Numa reunião no Daer, onde estava também o vereador Nelsoir Battisti (PSD), ainda como secretário do Desenvolvimento Econômico e Turismo, foi citado que a autarquia tinha um valor de R$ 65 milhões para convênios novos. Nelsoir e Giovane se olharam e na hora se habilitaram. Em uma semana tiveram que apresentar projeto com levantamentos técnicos para se habilitar. Um mutirão deu conta do trabalho.Prefeito do PSB, Giovane aproveitou também o ‘momento político’, onde o governador José Ivo Sartori (MDB) quer garantir o apoio dos socialistas à sua candidatura à reeleição. Pesou o apoio político dos deputados estaduais Catarina Paladini e Elton Weber, do federal Heitor Schuch, e de Beto Albuquerque, liderança do partido, pré-candidato ao Senado na chapa com Sartori.Com esta conquista, o Projeto PAC dos Frigoríficos, criado no governo anterior de Airton Artus (PDT) (onde Giovane Wickert foi vice-prefeito ainda pelo PT), para fomentar o Polo de Proteína Animal, duas obras importantes foram conquistadas; o asfalto já feito para Santa Emília, até o Frigorífico Kroth e agora o asfalto para Linha Sapé, até o Frigorífico Sapé. O projeto original ainda prevê asfalto para o Frigorífico Bom Frango em Linha Picada Nova, o acesso ao Frigorifico Boi Gaúcho em Vila Mariante e o trecho de 1,3 km da travessa Rüdiger, queli ga o asfalto de Santa Emília até o asfalto de Linha Travessa, onde os caminhões do Frigorífico Kroth chegam até a RSC-453. Este últimoo prefeito ainda tenta garantir por estes dias. Os demais são objetivos a serem perseguidos.São estradas que mudam a realidade destas empresas que empregam centenas de pessoas e geram milhões em renda e impostos. Os caminhões frigoríficos, carregando carne de primeira qualidade, tinham que fazer um ‘pit stop’ na cidade a cada carga, para lavar o barro e poeira antes de entregar carne em todo estado. Tempo que está terminando. Poderão sair direto do frigorífico para seus destinos. Ganham todos.
O projeto Pé na Estrada da Administração Municipal está neste sábado pela manhã no ginásio do bairro Macedo, na comemoração de aniversário da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) José Duarte de Macedo.Comandada pelo prefeito Giovane Wickert e o vice Celso Krämer, a caravana tem o objetivo de levar todas as secretarias, departamentos e setores do governo municipal ao encontro dos munícipes nas comunidades da cidade e do interior, diminuindo assim a distância entre governo e população.
No dia12 de julho será lançado na Fiergs o Memorial Júlio Redcker, um site desenvolvido para valorizar e marcar a memória do deputado federal Júlio Recker, que morreu em 17 de julho de 2007, quando um avião da TAM não conseguiu pousar na pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, bateu num prédio e explodiu, vitimando os 198 passageiros e tripulantes.Júlio Redecker, nascido em Taquari em 12 de julho de 1956, foi advogado, professor universitário, empresário e deputado federal por quatro mandatos de 1995 a 2007. A viúva Salete e os filhos, Lucas, deputado estadual, Mariana e Vitória, lideram o movimento pelo Memorial.
* O Estado tem 8,8 mil servidores em condições de se aposentar em 2018 e faz avançar um quadro onde existem mais aposentados do que servidores na ativa. Já são 55,4% (155,9 mil) aposentados que tem salários de R$ 840 milhões por mês, contra 44,6% ( 125,6 mil) de ativos que recebem R$ 629 milhões em salários a cada mês.
* O Senador Álvaro Dias, do Podemos, é o terceiro presidenciável na sabatina ZH publicada ontem. Ex-governador do Paraná, Dias foi do PDMB, PP, PSDB até chegar ao Podemos. Ele prega a refundação de República, com redução do número de partidos, e diz que é essencial a redução do tamanho do Estado e a reforma da Previdência.
* Polícia Federal terminou com a ‘farra’ do PTB no Ministério do Trabalho com o afastamento do Ministro Helton Yomura, tido como ‘laranja’ dos líderes do partido comandado por Roberto Jeferson, aquele que denunciou o Mensalão de Lula em 2005 e sempre esteve nos governos e envolvido em falcatruas. No Ministério os registros sindicais eram alvo de cobrança de propina, indica a PF. Será por isso que a Carta Sindical do Sindicato dos Comerciários de Venâncio está trancada faz dois anos?
* Dias Toffoli, advogado do PT e assessor de José Dirceu na Casa Civil no Governo Lula, foi nomeado para o STF por Lula. Nesta semana Toffoli decidiu soltar Dirceu, condenado há 30 anos de cadeia, até que se julguem recursos sobre a pena imposta. Soltou o ex-chefe.
* De López Obrador, candidato de esquerda eleito Presidente do México: “Vamos fazer uma transformação, vamos expulsar a corrupção do México”. Já ouvimos essa cantilena aqui no Brasil. Deu no que deu.