pequena e média propriedade rural, melhorando a renda e a qualidade de vida da familia e do produtor. Uma das alternativas propostas pelo escritório municipal da Emater/RS-Ascar, é a produção de ovos coloniais que têm condições de aumentar a renda dentro das propriedades.
Morador de Vila Arlindo, o casal Eduardo e Mariléia Kaufmann, há mais de cinco anos investe na produção de ovos coloniais. A ideia de diversificar a produção surgiu em 2010 e foi acalentada por Mariléia. “No início, eu não colocava muita fé, pois eu tinha a ideia fixa de somente investir no tabaco”, conta Eduardo. Ele acrescenta que como em 2010 enfrentou diversas dificuldades para conseguir comercializar o tabaco, no final do mesmo ano, procurou o escritório da Emater já com a ideia fixa de investir na produção de ovos coloniais. Em meados de 2011, efetivamente iniciou a atividade, com 250 galinhas e aumentou o plantel mais tarde com mais 350 poedeiras. Com o passar dos anos, foi aumentando o plantel que hoje soma 2,6 mil poedeiras, com uma produção média diária de 120 dúzias de ovos. As poedeiras estão abrigadas num aviário de 45 metros de comprimento, divididas em três lotes. O recolhimento é efetuado em cinco etapas, sempre pela manhã e esporadicamente à tarde.
Toda a produção tem venda garantida e ela ocorre para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), PAA instituições, Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) municipal e estadual e para estabelecimentos comerciais e, não vende mais por que não tem uma produção maior. Além do empreendimento de Kaufmann, o município conta com mais uma agroindústria familiar de ovos coloniais (entreposto), que é a Avesfrey, de propriedade de Sérgio Frey, de Linha Cecília. Eduardo acredita que os dois não abastecem mais do que 5% da demanda de Venâncio Aires. O restante dos ovos consumidos vêm de outros municípios.A produção de ovos hoje é a principal fonte de renda da propriedade, associada à produção de milho que é usado no trato das poedeiras.