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Prorrogado prazo para prefeituras cadastrarem novas famílias no Auxílio Reconstrução

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Bairro Passo de Estrela, em Cruzeiro do Sul, foi devastado pela força do rio Taquari (Foto: Leonardo Pereira/Folha do Mate)

O prazo para as prefeituras dos municípios gaúchos cadastrarem novas famílias no Auxílio Reconstrução foi prorrogado até o dia 26 de julho. Ao todo, 444 cidades estão com os reconhecimentos federais de situação de emergência ou de estado de calamidade pública vigentes e podem solicitar o valor de R$ 5,1 mil para cada família residente em área efetivamente atingida pelas enchentes. Até o momento, 152 municípios ainda não cadastraram nenhuma família ou logradouro no sistema.

Após o dia 26, todas as famílias já cadastradas pelas prefeituras vão continuar tendo os processos analisados. “Uma vez detectado e confirmado o direito ao Auxílio Reconstrução, aquela família vai para pagamento imediatamente. Não tendo direito ao benefício por diversas razões, como, por exemplo, não morar na área atingida pelo desastre, esses cadastros serão devolvidos para as prefeituras, uma vez que foram exauridas todas as possibilidades para encontrar uma informação que garantisse o direito ao auxílio”, afirma o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

O ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, espera que as prefeituras cadastrem as pessoas em tempo hábil. “Não é razoável que famílias que já podiam ter recebido, sequer tenham sido cadastradas”, acrescenta. As prefeituras devem incluir os dados das famílias na página do Auxílio Reconstrução e, após análise do sistema, o responsável familiar deve confirmar as informações no mesmo site. Na sequência, a Caixa Econômica Federal realiza o depósito em conta.

Crédito Extraordinário

O Governo Federal espera atender 375 mil famílias gaúchas, representando R$ 1,9 bilhão de recursos destinados ao benefício. Inicialmente, o valor destinado ao Auxílio Reconstrução era de R$ 1,23 bilhão para 240 mil famílias. Com a publicação da Medida Provisória nº 1.235, o MIDR teve um crédito extraordinário de mais R$ 689,6 milhões. Com isso, mais 135 mil famílias poderão ser beneficiadas pelo auxílio.

Assoeva tem jogo pela Série Ouro neste sábado

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Jogo neste sábado para a Assoeva se manter na liderança isolada. (Foto: Leandro Osório/Divulgação)

A dupla jornada de jogos em 72 horas da Assoeva começa neste sábado, 13. A equipe vai para o seu terceiro compromisso dentro de casa pelo Gauchão de Futsal Série Ouro 2024. O confronto das 18h será contra o Independente, da cidade de cidade de Lavras do Sul.
Na condição de líder após as vitórias tanto no Poliesportivo como fora de casa contra o Russo Preto, de Não-Me-Toque e o Lyon, de Taquara, faz com que a Assoeva defenda a invencibilidade diante do Independente que é o vice-líder da chave. Com oito pontos, o Independente conquistou sete fora de casa. Foram duas as vitórias e um empate. Em Caçapava do Sul, onde manda seus jogos, a equipe tem um empate e uma derrota.
Com a viagem prevista para São Paulo horas depois do compromisso pela Série Ouro, a comissão técnica irá definir ao longo do dia a relação dos atletas disponíveis para o compromisso no Poliesportivo. A tendência é pela utilização de boa parte dos garotos da base Sub-20 aliados a alguns atletas da equipe principal. Não poderão jogar por conta de suspensão pelo cartão vermelho, Dalmir, Gustavo e Pietro Silva.
O jogo entre Assoeva e Independente terá cobertura da equipe do Olé FC por meio da Terra FM 105.1
Além de jogar neste sábado pela Série Ouro, o próximo compromisso será no dia 19, novamente no Poli, contra o São José, de Cachoeira do Sul.

LIGA FUTSAL

Após a viagem ao longo do fim de semana, a Assoeva estará em quadra na noite de segunda-feira, 15. Pela Liga Futsal, o compromisso da equipe comandada por Vandré da Costa será na cidade de Santo André, São Paulo. O confronto contra o Santo André, no Ginásio de Esportes Noêmia Assunção, começa às 19h.
Este será o oitavo jogo da equipe fora de seus domínios. Até agora a Assoeva somou apenas um ponto que foi no empate em 1 a 1 contra o Marreco, em FRancisco Beltrão, no Paraná.
O Santo André, que vem de uma sequência de quatro vitórias e um empate, ocupa a 16ª posição na tabela. Já a Assoeva está em 23º.
Depois do Santo André, a Assoeva terá dois jogos seguidos em casa. Primeiro pega o Jaraguá, que briga pela liderança. Depois recebe o São Lourenço que luta contra o descenso.

Baixa luminosidade impacta na produção de hortaliças e frutas em Venâncio Aires

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Raul Coutinho e Janaina Stein, de Linha Herval, instalaram lâmpadas para ter mais luminosidade dentro da estufa (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)

Em Venâncio Aires, produtores têm relatado dificuldades para o cultivo de hortaliças e frutas devido à baixa luminosidade.

No início de maio, após a enchente que prejudicou diversas culturas agrícolas, a Cooperativa dos Produtores de Venâncio Aires (Cooprova) alertou que, dentro de uma normalidade climática daquele momento em diante, a produção de hortaliças voltaria à produção regular em cerca de 60 dias. Mas, mais de dois meses depois, o clima não tem colaborado e o cultivo segue devagar. Ainda que os dias mais chuvosos tenham cessado, o tempo nublado persiste, impedindo que a luz do sol faça sua parte, fundamental para o desenvolvimento das plantas.

Janaina espera já ver a rúcula se desenvolvendo (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)

Mesmo para quem tem hidroponia, sistema que permite que as plantas cresçam em uma solução de água com nutrientes, ou seja, sem terra, há problemas. Está dentro de uma estufa, protegido da chuva e do frio, mas igualmente sofre com a baixa luminosidade em hortaliças e frutas. Por isso, há quem já tenha procurado improvisar. É o caso de Raul de Azeredo Coutinho, 47 anos, morador de Linha Herval, interior de Venâncio Aires.

Na estufa onde ele e a esposa Janaina Stein, 48 anos, cultivam alface, rúcula, temperos, couve e morango, foram instaladas duas lâmpadas chamadas full spectrum. “Ela imita as cores que o sol tem, mas sem o calor. É usada para floração do morango e vegetativo da alface. Encomendei mais uma e um luminômetro, para medir a luz que chega até a planta. É uma forma de tentar alguma coisa para ter luminosidade”, explica Coutinho. Do que ele plantou e já replantou em terra, quase nada vingou, por isso diminuiu a oferta nas feiras e mesmo no que fornece para a Cooprova.

40% das hortaliças replantadas

Temperos também sofrem com a falta de sol (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)

Quem também lamenta a falta de sol, com a baixa luminosidade em hortaliças e frutas, é Sandro Volnir Dornelles, 46 anos, de Linha 17 de Junho, que precisou replantar cerca de 40% das hortaliças depois de maio. “Está tudo muito devagar. As plantas não se desenvolvem e vai precisar mudar o tempo. Precisa de sol.” Dornelles, que cultiva alface, rúcula, couve, agrião, temperos, brócolis, repolho e espinafre, e é fornecedor da Cooprova, revela que também já cogita a possibilidade de usar luz artificial na estufa. “Se continuar assim, é o jeito.” O produtor também comenta que aumentou muito a procura de mercados e restaurantes, mas infelizmente a produção não tem sido suficiente.

Sandro Dornelles, de Linha 17 de Junho, precisou replantar 40% das hortaliças, mas desenvolvimento segue lento e irregular (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)

Escassez de frutas

Além das hortaliças, as frutas também sofrem com a falta de sol. Raul Coutinho, de Linha Herval, tem cerca de 150 pés de laranja e 150 de bergamota. A estimativa de quebra na safra é de quase 50%. “O problema começou em setembro, quando choveu muito e afetou as flores. Agora em maio, as frutas mofaram e caíram verdes. Do que vingou, no caso das laranjas, até têm suco, mas não estão doces.”

Nos pomares de Raul Coutinho, citrus estão escassos (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)

Mudas e sementes

  • Segundo a presidente da Cooprova, Mônica Moraes, após as chuvas excessivas de maio, por quase um mês ficou suspensa a oferta de algumas variedades de hortaliças junto ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que agora já está sendo entregue. “Estamos dando conta e mantendo as entregas, mas longe do que já foi anos atrás. As plantas, mesmo resistentes ao frio, precisam de sol.”
  • Depois da enchente de maio, Mônica destaca a parceria com a Cooperativa Sicredi, que possibilitou dar novo fôlego à produção. “Através desse projeto, o Sicredi vai custear até R$ 20 mil em mudas de hortaliças e R$ 20 mil para sementes e adubos.”

Venâncio fora da lista de possíveis destinos de agentes da Polícia

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Caso foi registrado na DPPA (Foto: Arquivo Folha do Mate)

O chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, delegado Fernando Antônio Sodré de Oliveira, assina um edital, aberto no dia 5 deste mês, para agentes interessados em remoções. No total, são 26 vagas em oito diferentes municípios. Embora transferências sejam praxe na instituição, o que chama atenção é a justificativa para a medida: “Suprir efetivo, em caráter emergencial, com base no interesse público de órgãos com carência, bem como necessidades decorrentes da catástrofe climática”. Considerando a carência de efetivo e os reflexos dos recentes desastres naturais, Venâncio Aires preencheria todos os requisitos para estar entre as opções para remoções. Mas não está. Porto Alegre, Cidreira, Esteio, Balneário Pinhal, Guaíba, Guaporé, Ijuí, e Eldorado do Sul são os destinos possíveis para policiais que querem outra lotação.

Por mais comuns e frequentes que sejam os processos de remoções de agentes da Polícia Civil, fato é que, mais uma vez, a comunidade de Venâncio Aires se frustra, pois vê a expectativa da chegada de novos policiais se desfazer por completo. A Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) enfrenta a situação mais grave. Além do titular, delegado Vinícius Lourenço de Assunção, tem três agentes fixos e uma quarta pessoa fazendo plantão de forma provisória, com a permanência sendo renovada a cada 15 dias. A escala com quatro policiais só foi consolidada depois que a DPPA ficou fechada por falta de efetivo. E, por mais que a necessidade esteja escancarada, não há movimento da cúpula da Polícia Civil no sentido de atender aos pedidos de incremento que partem da Capital Nacional do Chimarrão.

Leia: Delegado Vinicius comenta sobre polêmica transferência

Atualmente, contabilizando as populações de Venâncio Aires, Mato Leitão, Vale Verde e Boqueirão do Leão, todas atendidas pela Polícia Civil daqui, são mais de 80 mil pessoas. E a pergunta que se repete, todos os dias, é: por que as reivindicações não encontram eco? Além do paliativo na DPPA, recentemente o Departamento de Polícia do Interior (DPI) determinou a remoção de Assunção para Lajeado. O delegado só não foi para a cidade vizinha porque judicializou a questão e obteve liminar para seguir atuando em Venâncio Aires. Assim que a comunidade tomou conhecimento da situação, tratou de mobilizar um abaixo-assinado para manter o seu delegado. Foi uma ‘bomba’ que caiu na cidade, especialmente pelo fato de que os cidadãos se convenceram de que a transferência seria uma retaliação em virtude da luta pública por mais agentes. Assunção está há mais de 10 anos na DPPA e nunca houve problemas.

O que diz o delegado de polícia

A reportagem contatou o delegado Vinícius Lourenço de Assunção, para que se manifestasse sobre o cenário atual. O policial foi cauteloso e evitou criar polêmicas, mas admitiu estar surpreso com a não inclusão de Venâncio Aires e outros municípios do Vale do Taquari na lista de possibilidades de remoções, “especialmente considerando os motivos climáticos justificadores da abertura do edital”. Em relação ao reforço para a DPPA, mencionou que espera que o paliativo se transforme em uma lotação definitiva, já que desde abril o Governo do Estado mantém a estrutura com pagamento de diárias ao agente temporário.

Assunção fez questão de destacar que somente a situação da sua remoção foi judicializada, o que, de acordo com ele, não pode render reflexos para o município de Venâncio Aires no que diz respeito à falta de efetivo “por conta da inércia de alguns”. Ele finalizou dizendo que existe recomendação da Promotoria de Justiça para que dois agentes, pelo menos, reforcem a DPPA, medida que ainda não foi atendida.

Ministério Público

1 O promotor de Justiça Pedro Rui da Fontoura Porto foi quem recomendou à chefia de Polícia Civil do Rio Grande do Sul que atente para a situação do baixo efetivo em Venâncio Aires. Entre as considerações, Porto destacou que a DPPA local perdeu cinco agentes em cinco anos, “sem qualquer reposição do efetivo, se encontrando em seu menor quadro funcional desde sua criação, a despeito do notório incremento da criminalidade na região”.

Autoridades também estão mobilizadas tanto para garantir a permanência do delegado Vinícius Lourenço de Assunção, quanto para obter reforço para a DPPA de Venâncio Aires. O prefeito Jarbas da Rosa e o deputado estadual Airton Artus participaram de reuniões com integrantes da cúpula da segurança pública gaúcha e acompanham os desdobramentos.

2 Também ressaltou que a DPPA precisou de apoio da Delegacia de Polícia de Venâncio Aires, comandada pelo delegado Paulo César Schirrmann, para elaboração da escala de plantão em determinados períodos, o que se tornou inviável por conta de férias e licenças. E que os agentes à disposição de Schirrmann já não são suficientes para instruir inquéritos, com mais de 12 mil procedimentos instaurados, muito menos para dar suporte à DPPA.

3 O representante do Ministério Público revelou ainda que um policial civil, atualmente lotado na DPPA de Montenegro – onde trabalham 13 agentes, além do delegado -, mas domiciliado em Venâncio Aires e casado com uma servidora pública estadual lotada e domiciliada na Capital do Chimarrão, “vem há anos pleiteando sua remoção para este município”.

4 Mencionou ainda o aumento da criminalidade no município, com “incidentes alarmantes”, ao citar a “tentativa de arrebatamento de preso na Peva; incêndio criminoso em estabelecimento comercial de familiar de agente de segurança pública cometido por membros de facção criminosa, em retaliação por apreensão de expressiva quantidade de drogas; e tentativa de arrebatamento de preso em transporte para atendimento médico”.

“A recomendação é mais que uma sugestão, representa a constatação técnica de que há necessidade de suprir este déficit de pessoal. No entanto, dado que o Ministério Público não pode impor suas decisões e especialmente considerando que o Poder Executivo é independente, ela também não chega a ser impositiva.”

PEDRO RUI DA FONTOURA PORTO

Promotor de Justiça

Importante

• A reportagem da Folha do Mate fez contato, ainda na quinta-feira, 11, com a assessoria de comunicação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. A pedido, foram enviadas as demandas relacionadas à abertura do edital e, também, sobre as questões que envolvem a DPPA e o delegado Vinícius Lourenço de Assunção. Até o fechamento desta edição, por volta das 21h desta sexta-feira, 12, o posicionamento não havia sido encaminhado.

R$ 6 mil – É o valor aproximado, pago a título de diária, ao agente que está temporariamente integrando a escala de plantão da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Venâncio Aires. O gasto não seria necessário caso o agente estive lotado na Capital do Chimarrão.

• Diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), o delegado Anderson Spier afirmou, em contato feito anteriormente, que “em atenção à decisão judicial, em caráter liminar, o Dr. Vinícius permanece na DPPA”. Perguntado se o DPI, órgão que pediu a remoção de Vinícius Lourenço de Assunção, faria algum movimento no sentido de recorrer da decisão, Spier declarou que o DPI prestou as informações julgadas pertinentes, conforme determinação judicial. “A questão jurídica e demais providências estarão sujeitas à análise da Procuradoria-Geral do Estado, face à atribuição legal”, completou o policial.

‘Jogo do Tigrinho’ vira caso de polícia no Brasil após denúncias

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Jogo do Tigrinho se popularizou a partir de divulgação em redes sociais (Foto: Divulgação)

Muito divulgada por influenciadores, ‘Jogo do Tigrinho’ tem feito jogadores perderem elevadas quantias em dinheiro

Lucros altíssimos, vida de luxo e carros milionários. São as promessas feitas por influenciadores que supostamente faturaram elevadas quantias de dinheiro no Fortune Tiger, que, no Brasil, se popularizou como Jogo do Tigrinho. No entanto, a verdade é que o jogo tem comprometido a saúde financeira de muitos brasileiros. São vários relatos de vítimas que perderam boa parte do seu patrimônio, alguns chegando à casa de centenas de milhares de reais.

Na prática, a plataforma simula uma máquina caça-níquel on-line. Os relatos de usuários que já jogaram dão conta de que, nas primeiras tentativas, há um bom lucro. O mecanismo funciona assim para que o jogador ganhe confiança e queira ter rendimentos ainda maiores. Neste momento é que as grandes perdas começam a acontecer. Acreditando que, quanto mais dinheiro investir, maior será o retorno, os participantes depositam valores elevados que acabam perdidos nas tentativas frustradas de voltar a faturar.

Como explica o delegado Vinícius Lourenço de Assunção, da Polícia Civil de Venâncio Aires, a prática de jogos de azar é ilegal no Brasil desde 1946 e, de acordo com a legislação do país, o crime se encaixa como contravenção, quando há pequeno potencial ofensivo.
Contudo, Assunção entende que a lei não é suficientemente clara: “A Polícia, com uma legislação nebulosa, fica muito atada, porque não sabe qual é o entendimento a respeito de uma ou outra modalidade. A gente sempre busca combater o crime que é praticado em solo brasileiro. E os problemas têm ocorrido em sites hospedados fora do Brasil. Na minha percepção, os problemas não deixam de atingir os brasileiros, porque as vítimas estão em solo nacional. É importante ter uma legislação mais ampla para que nós consigamos atuar”, sustenta.

Ainda de acordo com o delegado, não há registros recentes em Venâncio Aires de ocorrências relacionadas ao tema. Recentemente, o caso do Jogo do Tigrinho ganhou um novo capítulo no Brasil. Um homem de 52 anos, morador de Diamantino, em Mato Grosso, que devia R$ 200 mil para agiotas por conta de seguidos insucessos na plataforma, foi encontrado morto, em avançado estado de decomposição. A Polícia Civil investiga as circunstâncias.

Apostas esportivas e o ‘Jogo do Tigrinho’

Uma confusão bastante corriqueira da modalidade é com as apostas esportivas, as famosas ‘bets’, que se popularizaram rapidamente nos últimos anos. De acordo com o Instituto Jogo Legal, existem mais de duas mil casas de apostas que operam no Brasil atualmente. Entretanto, há uma diferença fundamental entre o Jogo do Tigrinho e as apostas esportivas tradicionais: elas são relativas a eventos reais e possuem uma quota fixa (odd), modalidade que a Lei 13.756/2018 tornou legal.

Ou seja, apostadores ficaram autorizados a colocar dinheiro, desde que soubessem o risco e qual será o retorno sobre algo que está acontecendo de fato. Cinco anos mais tarde, porém, a Lei 14.790/2023 permitiu também apostas sobre eventos virtuais de jogos on-line. Além disso, a legislação regulamentou a prática, determinando as diretrizes para tributação e obrigando, até o fim do ano, que empresas tenham sede no Brasil para seguir operando em solo brasileiro.

Associação comenta sobre legalidade

A lei de 2023 também regulamentou a práticas de jogos como o Jogo do Tigrinho, pela definição ‘canal eletrônico que viabiliza a aposta virtual em jogo no qual o resultado é determinado pelo desfecho de evento futuro aleatório, a partir de um gerador randômico de números, de símbolos, de figuras ou de objetos definido no sistema de regras.

Procurada pela reportagem, a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) esclareceu que “assim como as apostas esportivas (associadas a um evento esportivo real), esses jogos on-line não são ilegais, uma vez que já operam sob a legislação aprovada pelo Congresso Nacional. O que tem ocorrido, infelizmente, é a atuação irregular de influenciadores digitais, arregimentados por casas de apostas clandestinas, que divulgam de forma enganosa o funcionamento do Jogo do Tigrinho”.

Desta forma, ANJL defende que o jogo cumpre as regras legais e regulamentares, sendo uma espécie de aposta de quota fixa, prevista na legislação. Ou seja, não se configuraria como jogo de azar, proibido na Lei de Contravenções Penais. “O que precisa ser combatido, portanto, não é o jogo em si, mas a divulgação ilegal e enganosa sobre o seu funcionamento nas redes sociais”, diz a associação.

Programa Pró-Hospitais é apontado como alternativa viável para redução do déficit do HSSM

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Deputado estadual Airton Artus foi recebido pela diretoria do HSSM esta semana (Foto: Rui Borgmann)

Uma alternativa importante, viável e com cunho resolutivo referente ao aproveitamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Assim o presidente do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), Marcelo Farinon, classifica o Programa Pró-Hospitais, de autoria do de deputado estadual Airton Artus (PDT) e que foi aprovado na sessão ordinária da Assembleia Legislativa de terça-feira, 9.

Para o gestor, a aprovação da matéria por unanimidade no Palácio Farroupilha é um indicativo de que o Governo do Estado vê a iniciativa como relevante. Pelo texto elaborado por Artus e outros dois colegas – Claudio Tatsch (PL) e Thiago Duarte (União Brasil) -, empresas interessadas em contribuir com casas de saúde poderão destinar 5% do ICMS devido. “Acreditamos que, após as análises que ainda serão feitas e a colocação do projeto em prática, seja possível buscar apoio para sanar boa parte do déficit causada pela defasagem da tabela do SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirmou Farinon.

Sobre o ‘start’ no processo de sensibilização de empresas, ele entende que ainda é cedo. Isso porque na quinta-feira, 11, Artus se reuniu com a cúpula do HSSM e informou que pretende elaborar uma cartilha com orientações às instituições. “Ficamos muito felizes pelo fato de que o nosso hospital foi o primeiro a ser visitado no sentido de iniciar esta mobilização. Externamos ao deputado a gratidão pelo empenho nas pautas relacionadas à área da saúde, pois sabemos que precisa trabalhar todas as áreas”, comentou.

ALÍVIO
De acordo com o deputado, a partir do primeiro passo, que foi dado com a aprovação da matéria na Assembleia Legislativa, o momento agora é de preparar as próximas ações. A sanção do governador deve sair em até 15 dias e, depois, será necessário elaborar a cartilha para orientar empresas e casas de saúde. “Se o Governo do Estado colaborar com a execução deste projeto, poderemos ter em breve um grande alívio para os hospitais, especialmente aqueles que estão mais endividados”, declarou Artus.

Plantas cítricas e o frio

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Com a chegada do frio, nada melhor do que lagartear um pouco no sol, comer algumas bergamotas e tomar aquele chimarrão. Encarar aquele frio de renguear cusco faz parte da nossa essência, está no nosso DNA. No entanto, as plantas cítricas, como as bergamoteiras, são bastante afetadas pelas oscilações térmicas ao longo do ano. Embora todos os fatores climáticos sejam importantes, a temperatura pode ser considerada preponderante, limitando o cultivo comercial a regiões onde ela não fique frequentemente abaixo de 0ºC nem acima de 45ºC. Até aí tudo bem, temos grandes produções de laranja na região Sudeste e de bergamota na região Sul do país.

No entanto, o frio é um dos principais fatores limitantes para o cultivo de plantas cítricas, já que as geadas e os ventos gelados podem causar grandes danos aos frutos e às árvores. Esses danos aumentam diretamente com a duração das baixas temperaturas. As partes mais sensíveis da planta ao frio são os tecidos jovens: brotos, flores, folhas e frutos novos. Nos meses de inverno, quando as temperaturas baixam para menos de 12ºC, as plantas cítricas entram em um estado de repouso vegetativo devido à redução da atividade fotossintética. De modo geral, as bergamoteiras são mais resistentes ao frio do que as laranjeiras. No entanto, seus frutos tendem a ter uma casca mais fina, tornando-os mais suscetíveis a danos. Quanto mais prolongado o frio e mais fina a casca, maior será o dano.

Com o frio, o sabor dos frutos se altera e a polpa fica mais amarelada. Dias após a ocorrência do frio, há uma queda acentuada de frutos. Os frutos situados na parte externa da copa são os menos protegidos e os mais afetados pela geada. Frutas cítricas ficam mais doces com a chegada do frio, uma vez que as maiores taxas de acúmulo de carboidratos ocorrem no intervalo térmico de 5ºC a 15ºC. Em anos em que a temperatura permanece alta no outono, há uma maior brotação, tornando as plantas mais suscetíveis às geadas precoces, chamadas de “geadas do cedo”. Por outro lado, em anos com temperaturas médias acima de 12ºC antes do final do inverno, há grandes chances de “geadas tardias”.

Em regiões de clima propenso ao frio intenso, algumas técnicas podem ser empregadas para diminuir os danos do frio, como o plantio de quebra-ventos para proteger o pomar de ventos fortes. Evitar o plantio de bergamoteiras em baixadas onde se acumula o ar frio, além de usar mudas enxertadas que induzam maior dormência à copa e cultivares cujos frutos tenham casca mais grossa, são opções interessantes. Em contrapartida, não é aconselhado fazer adubações fortes com adubos nitrogenados no outono e início da primavera para evitar brotações. Em contrapartida, usar adubos ricos em potássio, nutriente que aumenta a espessura da casca e a rigidez dos tecidos, pode ser uma opção.

Alexandre desiste da Prefeitura

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Responsáveis pelo anúncio da primeira dobradinha à Prefeitura em 2024, PP e PL não têm mais como esconder o ‘racha’ entre os partidos. Nesta sexta-feira, 12, o presidente do PL, Arnildo Camara, confirmou o que já circulava pelos bastidores da política: o pré-candidato a prefeito, Alexandre Wickert, desistiu de concorrer à majoritária e deve reforçar a nominata da sigla à Câmara de Vereadores. Além de admitir que a relação entre PP e PL já não é mais a mesma, Camara deu inclusive o motivo para a desistência. Alexandre não gostou de saber que Maciel Marasca (PP), até então pré-candidato a vice-prefeito, estaria trabalhando o próprio nome para cabeça de chapa. Como não foi informado pelo aliado sobre a intenção, se retirou do cenário.

Inicialmente, Alexandre tratou o assunto como “boato”. Marasca, por sua vez, tentou fazer de conta que estava tudo bem e prometeu um anúncio oficial para a próxima semana, mas os filiados às legendas, em especial os integrantes do PL, não conseguiram mais colocar panos quentes no episódio. Com a novidade e a partir da oficialização do nome de Marasca para a cabeça de chapa, iniciará a busca de um nome para a composição. O PL foi convidado a indicar um pré-candidato a vice e ofereceu Jeferson Domingues, mas não há um acerto entre as siglas alinhadas à direita. Pode surgir um outro nome do PL – que garante que continuará apoiando Marasca – ou ocorrer uma aposta em chapa pura.

Segundo apurou a coluna, a preferência de Marasca para compor a dobradinha seria o vereador Ezequiel Stahl (PL), que teria descartado a hipótese e optado por buscar a reeleição para o Legislativo. Também foram lembrados Arnildo Camara e Marcolino Coutinho, que igualmente decidiram disputar uma cadeira na Casa do Povo. Agora, resta saber se o pré-candidato do PP tem um plano para sair fortalecido do episódio e tentar remobilizar a militância do PL, onde há muita gente revoltada com a mudança de rumos. Como as convenções estão próximas – ocorrem de 20 de julho a 5 de agosto -, não vai demorar muito para que estas dúvidas sejam dirimidas. Venâncio Aires tem um fato novo no que se refere ao pleito. E as próximas semanas prometem ainda mais novidades.

Choli sobre a 816: “É revoltante”

Recebi mais uma queixa em relação ao adiamento da votação, na Câmara de Vereadores, do projeto que prevê a municipalização da VRS-816, rodovia que liga o Acesso Grão-Pará e Vila Palanque. Vou usar o nome de Pedro Choli, como ele é conhecido no São Luiz, em Vila Santa Emília, para transmitir a reclamação. “É revoltante assistir a um pedido de vista para um projeto de uma obra importantíssima para o Grão-Pará, Palanque, Travessa, Santa Emília e Sampaio”, disse ele, em referência ao pedido de vista feito pelo vereador Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB). Choli disse ainda que funcionários de empresas que escoam produtos pela rodovia e demais usuários não suportam as condições precárias da VRS-816 e estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de acidentes no trecho. “Outro dia, estraguei a roda do carro e gastei R$ 500 para consertar. Tem que municipalizar”, finalizou.

Eldo Schuh e os prédios do IPM

Eldo Schuh, leitor da Folha do Mate e morador de Vila Estância Nova, fez contato com a redação para lembrar que os prédios da área do antigo Instituto Penal de Mariante (IPM) não foram edificados para comportar um presídio, mas sim um seminário. De acordo com ele, a construção se deu em regime de mutirão e, na época, a comunidade foi convocada a contribuir com mão de obra e recursos financeiros. “Acredito que o propósito de formar padres fracassou. Daí, restou aos padres holandeses e sua congregação, colocar o patrimônio à venda. O complexo foi adquirido em 1971 pelo Governo do Estado, que era comandado por Euclides Triches”, informou Schuh. Ele enviou a colaboração como forma de levar para as gerações atuais o aspecto histórico que marca início, meio e atualidade da área e sua finalidade prevista para edificar as casas que irão servir aos atingidos pela catástrofe climática.

Rapidinha

O deputado federal Lucas Redecker (PSDB) enviou esta semana ao ex-presidente da Câmara de Vereadores, Asuir Silberschlag, ofício que confirma o repasse de R$ 200 mil para o Hospital São Sebastião Mártir (HSSM). O recurso é referente a emenda parlamentar de autoria do tucano e será dividido para custeio da casa de saúde e para o Banco de Sangue.

Cozinha de vó

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Se fosse escolher um lugar, qualquer lugar no mundo que sintetizasse a minha avó, ele seria, sem dúvidas, a cozinha da casa dela. E não se trata aqui apenas de uma memória gastronômica. É claro que dali saiam as saborosas e inesquecíveis roscas e cucas, e também o pão de centeio, que eu particularmente achava bem ruim, na infância. Mas a cozinha da vó sempre foi além do simples lugar de cozinhar.

Já ouvi dizer que a cozinha é a alma da casa. Essa frase nunca fez tanto sentido. Naquele espaço aconchegante, de chão de parquê, com o fogão a lenha com uma chaleira sempre chiando e a cristaleira de madeira antiga, a vó sempre foi a protagonista.

Vejo ela em cada detalhe daquela cozinha. A pia sempre intacta – nunca houve escorredor de louças ali. Cada utensílio usado era imediatamente lavado, seco e guardado, para que logo o inox da pia voltasse a brilhar sem uma gota de água sequer, onde repousavam os guardanapos de crochê.

Um guardanapo, sob um arranjo de flores, também enfeitava a mesa de madeira que ficava no meio da cozinha. Aquela pequena mesa – uma herança da sogra, que originalmente era uma espécie de escrivaninha de quarto – tinha o tamanho ideal para o café e o almoço da vó e do vô. Em volta dela, era possível reunir ainda um ou dois netos em uma refeição. No caso de haver mais gente, recorria-se à mesa da sala, maior, onde era possível acomodar, com mais espaço, as travessas com as comidas preparadas com tanto afeto.

Aquela pequena mesa que ocupava o centro da cozinha também era o espaço para as partidas de canastra – um dos passatempos favoritos na casa da vó. Eu, minha irmã Sabrina e a prima Larissa também disputamos ali incontáveis rodadas de Paciência. A mesinha da cozinha também servia de apoio para a leitura da Folha do Mate ou o jornalzinho da Paróquia São Sebastião Mártir.

Qualquer que fosse a atividade, havia, por ali, sempre uma bandeja carinhosamente preparada com o lanche. Bolachas, roscas, cucas, as rodelas de pão cacetinho com nata. Algo sempre tinha para beliscar. Para beber, chimarrão, é claro. Mas, para as crianças, havia suco de framboesa servido em taças de alumínio que, na minha visão, pareciam copos de realeza. Nos dias frios, um chazinho preparado na hora.

Daquela cozinha, onde o rádio sintonizado na AM garantia a trilha sonora, também saiam sacolés, as bolachas pintadas de Natal, a keschmier que ficava pendurada na torneira até escorrer todo o soro. Nas grandes festas de família, aquele cômodo parecia um restaurante – grandes bacias com maionese, repolho, beterraba e ovo curtido, entre outras tantas saladas. Tudo depois dividido em diversos pratinhos espalhados pela mesa comprida. Mais tarde, por ali se erguia a operação para lavar e secar toda a louça.

Por trás dessa engrenagem toda sempre esteve a vó. Ela que quase não sentava para conversar com as visitas, entretida que ficava em preparar e oferecer o melhor. Ela que não mediu esforços para cuidar do marido até o último dia. Ela que precisava ser chamada insistentemente pelos filhos, nos almoços de Natal e Páscoa, para que finalmente sentasse à mesa para comer. Ela que presenteava as mulheres da família com panos de prato – e os homens com panetone (!) – a cada fim de ano. Que deu exemplo de vida comunitária. Que mesmo no labirinto do Alzheimer, seguiu nos presenteando com o sorriso e o abraço de vó e bisa.
Ela que amou com seus atos de serviço. Que, na sua singeleza e poucas palavras, ensinou tanto sobre cuidado e dedicação. Não importa o tempo, mas a alma dessa cozinha, onde ouvimos histórias, aprendemos sobre vida e família, e colecionamos memórias, nunca vai deixar de existir dentro de nós.

“O que eu penso a respeito da vida
É que um dia ela vai perguntar
O que é que eu fiz com meus sonhos?
E qual foi o meu jeito de amar?
O que é que eu deixei pras pessoas
Que no mundo vão continuar?
Pra que eu não tenha vivido à toa
E que não seja tarde demais”
(Jorge Trevisol)


*Este texto é uma homenagem para minha avó materna, Venilda Agnes, que partiu no dia 3 de julho, aos 81 anos.

Esperança na saúde

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Ainda que não seja a ‘tábua de salvação’ das casas de saúde do Rio Grande do Sul, o Programa Pró-Hospitais (PPH) – de autoria do deputado estadual venâncio-airense Airton Artus (PDT) e aprovado na terça-feira, 9, na reunião ordinária da Assembleia Legislativa – já repercute como uma excelente alternativa para enfrentamento de uma realidade de quase todas instituições de saúde: as frequentes crises financeiras.

A defasagem histórica da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) – que custeia, aproximadamente, 70% do valor total de um procedimento – é um pesadelo para os gestores, que se valem de emendas parlamentares e aportes extras das Administrações Municipais para seguirem com o malabarismo de contas e evitar, entre outras tantas coisas, os atrasos de salários de colaboradores e pagamentos para os seus fornecedores.

E é justamente pensando em minimizar estas situações de crise que o PPH foi elaborado. Ele prevê que as empresas destinem até 5% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias de Serviços (ICMS) para as casas de saúde. A iniciativa é pioneira e foi ‘abraçada’ pelo governador Eduardo Leite, que inclusive pediu que a proposta tivesse votação adiada para alguns ajustes. Foi a sinalização clara de que o projeto tem valor e pode ser o caminho para que Estado e instituições encontrem os caminhos para superar os entraves.

Análises técnicas mais profundas sobre a matéria ainda serão feitas pelo Governo do Estado, já que é necessário afastar a tese de renúncia de receita. Mas fato é que a legislação, à medida que estiver sancionada, poderá se tornar um mecanismo fundamental para hospitais filantrópicos, santas casas e outras instituições de saúde que puderem ser beneficiadas. Nesta esteira, será preciso ainda orientar os empresários interessados em aderir à iniciativa e, para isso, Airton Artus já pensa, inclusive, em criar uma espécie de cartilha.

O trabalho de convencimento junto ao Piratini e aos deputados foi exitoso, tanto que Artus obteve o aval de Eduardo Leite e a unanimidade na Assembleia. Agora, vem o período de consolidação da lei e estudo para aplicação. Em muito pouco tempo, podemos ter excelentes novidades no que se refere à saúde financeira das instituições. Será um orgulho imenso para a Capital Nacional do Chimarrão se este projeto der o retorno que aparenta ser possível. Terá saído da cabeça de um médico e político local, que teve experiência como secretário de Saúde, vereador, vice-prefeito, prefeito e deputado estadual, a ideia. Isso depois de mais de duas décadas sem representantes de Venâncio Aires no Palácio Farroupilha.

Cadê o sol?

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Os dias de frio nos remete a um dos costumes mais gostosos dos gaúchos, o bergamotear. No entanto, esse hábito está prejudicado neste inverno.
O pontinho laranja na fotografia abaixo evidencia a ‘filha única’ de uma bergamoteira plantada em Linha Herval, na propriedade de Raul Coutinho.
O drama do agricultor é compartilhado por todos os demais produtores gaúchos que vêm enfrentando dificuldades no cultivo de frutas e hortaliças. O motivo? A falta de um parceiro ideal para o desenvolvimento: o sol.

As consequências de dias chuvosos na produção de alimentos é tema do caderno Folha Rural que circula encartado na edição impressa deste fim de semana. O sol, raramente tem dado as caras nos últimos dias e é justamente a falta de luminosidade que tem impactado. Na propriedade de Coutinho, onde em anos anteriores os pomares de citrus formavam corredores de tom alaranjado, muitas árvores estão vazias, como é o caso deste pé de bergamota (foto), onde uma única fruta se desenvolveu neste ano.

Foto: Débora Kist

História vista da janela da cozinha

Em Linha Andréas, localidade serrana que fica a cerca de 30 quilômetros do centro de Venâncio Aires, a comunidade está mobilizada para revitalizar a Capela Católica Santo André, que completou 50 anos em 2024. O desejo é de anos entre os moradores de lá, como o professor Jones Richter, que é vizinho da igreja e cresceu com a mesma imagem todas as manhãs. Dia após dia, quando acorda, abre a janela da cozinha e a primeira coisa que enxerga é a capela. Por isso, começou a alimentar a ideia de que ela merecia ficar ainda mais bonita do que já é. Jones é um dos nomes que está à frente do projeto de revitalização da capela que é detalhado em reportagem assinada pela jornalista Débora Kist.
Esse movimento em Linha Andréas é um belo exemplo de como as comunidades valorizam suas origens e vislumbram, em prédios já marcados pelo passado, também uma história para o futuro.

Foto: Débora Kist

Visita de alunos do Colégio Bom Jesus

Nesta semana, Folha do Mate e Terra FM receberam a visita de alunos do Colégio Bom Jesus.
Os estudantes do 4ª Ano do Ensino Fundamental do turno da manhã estiveram acompanhados da professora Maria Janine Dhein e o auxiliar de disciplina, Adilson da Rocha de Bitencourt.
A turma está aprendendo sobre a produção de notícias e esteve na redação do grupo de comunicação para aprender sobre rotina da reportagem. A visita também contou com participação ao vivo no estúdio da 105.1 FM.

Foto: Luana Weschenfelder

Confira a previsão do horóscopo para este sábado, 13

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ÁRIES – Sua habilidade para lidar com as pessoas tem tudo para melhorar. As relações seguem em destaque, além de contar com mais jogo de cintura. À tarde, a aproximação com pessoas que são importantes em sua vida garante momentos divertidos. No amor, cuidado com o ciúme. Cor: AMARELO-OURO Palpites: 21, 48, 03

TOURO – Sabadou, mas você tá com pique para colocar as tarefas em dia e terminar tudo o que ficou pela metade durante a semana. Também vale reservar um tempinho extra para dedicar à saúde. No amor, melhore a comunicação. Cor: VERDE-ESMERALDA Palpites: 42, 23, 40

GÊMEOS – Seu lado comunicativo e criativo estão dando um show! Planos para uma viagem de lazer ou passeio pelas redondezas contam com vibes perfeitas. A sorte também vai sorrir para o seu lado, bebê. Que tal fazer uma fezinha? No amor, altas doses de carinho e companheirismo. Cor: LILÁS Palpites: 41, 31, 14

CÂNCER – Assuntos domésticos prometem ocupar a maior parte do seu tempo. O astral é favorável pra botar ordem na casa e fazer algumas compras para o lar. A convivência com os parentes conta com as melhores vibes, mas algumas picuinhas podem rolar. No amor, cautela com o ciúme. Cor: VIOLETA Palpites: 41, 50, 58

LEÃO – As estrelas avisam que este sábado será perfeito para expandir contatos, conquistar novos amigos e brilhar nas redes sociais. Mas a noite reserva alguns tropeços e mal–entendidos. No amor, a dica é apostar no romantismo para fugir de assuntos delicados. Cor: MARROM Palpites: 08, 24, 42

VIRGEM – Seu jeito possessivo segue em alta, Virgem, e você pode se apegar mais ao que é seu, inclusive nos relacionamentos. Aproveite para rever algumas coisas, organizar as contas de casa, fazer umas comprinhas… No amor, controlar seu lado ciumento será um desafio. Cor: CINZA Palpites: 56, 36, 20

LIBRA – O final de semana tem tudo para começar animado e a sua habilidade para lidar com pessoas segue em alta, Libra! A tarde será perfeita para reunir os amigos, só tenha cuidado com críticas e cobranças. Seu jeito carinhoso anima o amor, mas fuja de discussões à noite. Cor: PRETO Palpites: 06, 42, 24

ESCORPIÃO – Tire vantagem do seu sexto sentido afiado para identificar boas oportunidades que devem cruzar seu caminho. Você pode aproveitar também para relaxar, repensar seus planos e fazer ajustes. O amor fica mais tranquilo, mas ainda reserva boas surpresas. Cor: MAGENTA Palpites: 30, 48, 21

SAGITÁRIO – Você vai contar com muita disposição para estreitar os laços com as pessoas queridas, ajudar alguém e exercitar sua solidariedade. Vale sair da rotina e dar um rolê por aí se não tiver nada programado ainda. O amor segue protegido. Cor: SALMÃO Palpites: 36, 16, 46

CAPRICÓRNIO – Sua vontade de conquistar a admiração e o respeito que merece segue em alta, e você também vai se preocupar mais com o que os outros pensam. Mas há sinal de atritos em alguns relacionamentos à noite, inclusive no amor. Cor: AZUL-CLARO Palpites: 59, 04, 51

AQUÁRIO – As estrelas prometem novidades, e pode até pintar a oportunidade de cair na estrada, mesmo que não tenha feito planos. Se não tem planos para viajar, vale dar um rolê pra se divertir e esquecer o estresse. No amor, um astral mais leve anima as coisas. Cor: CEREJA Palpites: 27, 34, 16PEIXES –Nem sempre é fácil se desapegar ou fazer transformações nos seus hábitos, mas há sinal de mudanças pela frente. Seu lado místico fica mais forte e pode ser interessante colocar suas crenças em prática. No amor, não enrole pra tomar uma atitude. Cor: AZUL-MARINHO Palpites: 53, 24, 42

Manter o aproveitamento

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Antes da viagem para Santo André, São Paulo, onde tem compromisso na segunda-feira, pela Liga Futsal, a Assoeva estará em quadra pela Série Ouro. O jogo neste sábado será contra o segundo colocado Independente que anda ‘aprontando fora de casa’. A equipe somou sete dos atuais oito pontos como visitante. Essa boa desenvoltura do Independente é algo que serve de alento para a Assoeva que como mandante é bom que se diga está 100%. Manter essa boa performance em casa é essencial para o time de Vandré da Costa que comandando a Assoeva ainda não venceu um jogo oficial no Poliesportivo. É chegada a hora do grupo de jogadores dar uma boa resposta, abraçar o técnico e premiá-lo com os três pontos. Será uma pontuação para manter a Assoeva como líder isolada do seu grupo, além de deixar o grupo mais leve para uma viagem até São Paulo.
Não importa se a Assoeva irá com base da Sub-20 agregando alguns titulares da equipe adulta para o jogo deste sábado. O que importa é que a instituição Assoeva estará em quadra e por isso a cobrança por uma vitória.

Olho no tempo

Vamos ficar com as ‘antenas ligadas’ no que se refere a previsão do tempo no fim de semana. Se prevalecer o sol como foi em boa parte na sexta-feira, a bola deve rolar pela semifinal da Copa Serrana. Se por ventura a chuva retornar, a tendência por mais uma folga é grande. Manter a mobilização de todos fica cada vez mais difícil.

TOMA LÁ, DÁ CÁ

O Lajeadense é o Vale do Taquari na reta final da Divisão de Acesso. Oito equipes estão no páreo pela concorrida busca das duas vagas ao Gauchão de 2025. O Lajeadense pega o Passo Fundo. Glória, Monsoon e o Inter/SM formam o trio de times favoritos.

O Avenida tem tudo para se garantir entre os classificados à segunda fase na Série D do Brasileiro. Neste domingo o Periquito pega o Hercílio Luz que é o penúltimo colocado da chave. Se vencer em casa, o Nida pode até carimbar a vaga de forma antecipada. Vai depender de resultados paralelos.

Na segunda-feira, Santo André e Assoeva irão se defrontar pela 15ª vez em jogos oficiais pela Liga Futsal. Em São Paulo foram seis jogos até agora onde a Assoeva conquistou apenas um ponto. Se pedir uma vitória é demais, quem sabe um ponto na bagagem. Já seria de grande valia.

O fim de semana será de Copa do Brasil para os times gaúchos. Grêmio e Juventude devem avançar. Inter e Ypiranga não.

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