Parabéns para nós!
Ah, como é bom fazer aniversário, reunir os amigos, celebrar, relembrar bons momentos e começar um novo ciclo. Ontem, o Na Pilha! comemorou seus nove anos de existência. São nove temporadas de aventuras, desafios e pautas incríveis. A equipe foi mudando, novas caras foram surgindo e amigos foram se despedindo do nosso convívio, mas quem passou deixou saudade e mantém boas lembranças do seu período pilhado.
Hoje chegamos ao número de 473 edições publicadas na Folha do Mate. Tantas páginas impressas que até serem produzidas demandaram um esforço imenso, mas sempre com o desejo de levar o melhor conteúdo para o público jovem de Venâncio Aires e região.A atual equipe do Na Pilha! é formada por três jornalistas (Daniel Heck, Débora Kist e Taiane Kussler), dois publicitários (Luana Andrade e Rodrigo Kist) e um estudante de relações públicas (Régis Fabris).
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Rodrigo Kist
O arte-finalista Rodrigo Kist lembra bem do início do Na Pilha!, lançado em maio de 2009. Como foram diversas ações ao longo dos anos, ele elencou dois momentos bacanas. Um foi em 2010, no Desafio Pilhado de Kart. “Desafiamos leitores do Na Pilha! em uma corrida de kart no Parque do Chimarrão, eram seis pilhados e seis leitores sorteados, muitas derrapadas e diversão. Venci o desafio, era uma briga boa com o meu colega Dani, palmo a palmo, uma galera assistindo e aquela adrenalina de pilotar o kart”, lembra. Outro momento destacado por Rodrigo foi o Rapel Véu de Noiva, em 2013.
“Fomos convidados pela turma da Papaventuras a ir para Linha Cachoeira, interior de Venâncio Aires, para um rapel na cascata Véu de Noiva. O lugar é lindo e a turma estava bastante animada. Alguns estavam com um pouco de medo e depois de descer, curtiram muito. Não foi meu primeiro rapel, mas foi o melhor até então. Recomendo o passeio ao local.”
Majô Schwingel
Uma das idealizadoras do Na Pilha!, a hoje professora Majô Schwingel não trabalha mais na área do jornalismo, mas ainda acessa o mundo dos jovens através da sala de aula. Ela lembra quando surgiu a ideia de propor um caderno jovem. “Em 2009 estava no primeiro semestre do curso de Jornalismo na Unisc, encantada com a profissão.
Com muita vontade de trabalhar, acabei idealizando um caderno jovem para a Folha. Como eu tinha 24 anos e estava dentro da realidade da galera, tinha noção das necessidades do público e como se poderia atingi-lo. Era um caderno dinâmico, que abordava música, web e traria voz para adolescentes de 11 anos até adultos de 25”, conta.
Segundo ela, o objetivo era fazer com que jovens leitores tivessem acesso a informações diferenciadas, com pautas que fossem atraentes e extremamente construtivas. “É um orgulho saber que o Na Pilha! deu certo, que a galera aceitou bem a ideia e que continua sendo um espaço de pautas inteligentes e antenadas ao mundo jovem.”
Diana Azeredo
Período: Ajudou a fundar o Na Pilha! em 2 de maio de 2009. Permaneci na Folha (e no caderno) até julho de 2011. Foram 2 anos e 2 meses.
Neste semestre, durante o estágio, como mestranda em Jornalismo, tenho a oportunidade de conversar com os alunos sobre minha experiência de repórter na Folha. Menciono o Na Pilha! nas aulas e isso é muito gratificante. Hoje, avalio que cometemos alguns erros (normais, já que estávamos sendo pioneiros em um projeto desafiador).
Entre nossos acertos, foram marcantes as edições do Bate-Papo Pilhado (porque além da cobertura, liderávamos a equipe de universitários, convidávamos profissionais, divulgávamos o evento entre os leitores…).
Também lembro do cuidado de elaboração da pauta, apuração e edição que tomamos ao abordar temas como política, bullying, luto e suicídio. Para mim, o que é inesquecível, desses mais de dois anos pilhados, é a proximidade com o público. Blitz nas escolas, conversas em eventos, interações na rua… Era muito bom estar em contato com a galera que lia o caderno.
RELATO PILHADO
O que considero mais marcante no NaPilha! são as ações pilhadas, principalmente aquelas realizadas nas escolas, no interior, em parceria com o projeto Folheando! Ver o sorriso naqueles rostinhos, as risadas causadas pelos jogos e brincadeiras que fazíamos… Isso é Na Pilha!, isso é ser e estar pilhado! Acho que a alma do Na Pilha!, na verdade, é justamente isso: esse contato direto com os leitores.
Por que foi importante pra mim? Participar do Na Pilha!, ser pilhada, me fez crescer muito como pessoa. Me fez ver que ainda existe, sim, gente que foca feliz pela felicidade do próximo, que sorri só por causa de um abraço, que está disposto a ajudar o outro. Me fez, acredito, ter mais esperança nas pessoas. No meu coração, vou ser sempre uma pilhada.
Marília Schuh/ Estudante de Jornalismo da UNISC ( 2013 a 2017 )