A escola é um ambiente repleto de oportunidades. Além de disponibilizar aos estudantes todos os conhecimentos necessários sobre Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, e todas as demais disciplinas, também ajuda no desenvolvimento de outras habilidades, relacionadas ao esporte, cultura, socialização, liderança, entre outras.
É justamente durante o período escolar, quando o aluno tem mais tempo para dedicar-se, que algumas oportunidades não podem (de jeito nenhum!) serem perdidas.
É a iniciativa, o esforço e a dedicação empenhados nessa fase, que muitas vezes, trarão resultados lá na frente, durante a faculdade e na vida adulta. Duvida? Pois esse NP foi feito para comprovar essa teoria.
###
Uma vida para a Educação Física
Durante o tempo em que estudou na Escola Caic, hoje Escola Crescer, Jonas Moreira integrou equipes de voleibol, handebol e basquete. “Participava com muita admiração e disciplina”, recorda.
Foram essas participações, somadas ao exemplo que o atleta teve de seus professores, que o levaram a escolher a Educação Física como profissão. Hoje, pós-graduado na área, trabalha como profissional de Educação Física na Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, e também atua como personal trainer.
Na opinião de Jonas, a escola é, sim, a base de tudo, e a pessoa que alguém se torna tem a ver com o que é aprendido durante a fase escolar. “A escola alimenta sonhos, desperta desejos de ser alguém e almejar uma vida melhor. Foi através dela e dos grandes professores que tive, que consegui conquistar o sonho de me tornar um profissional, terminar uma graduação e ter coragem de me arriscar no mercado de trabalho”, resume.
Jonas, no entanto, deixa o aviso: esse resultado só é alcançado, quando o estudante tem vontade de aprender. Por isso, faça a sua parte, para depois colher todos os frutos!
###
Líder desde cedo
Foi durante a faculdade de Administração que Lucas Schedler intensificou sua atuação como líder de turma. A experiência, se somou a uma bagagem anterior, quando o jovem fazia parte de grupo de jovens da igreja, e também de teatro. “A ideia de que o mundo não gira apenas ao redor do próprio umbigo motiva um líder à capacitação”, comenta.
Sua paixão por leitura e conhecimento, aliás, são frutos do exercício de liderança, que também o levou a cursar, além da graduação, um MBA em Empreendedorismo. Atualmente, Lucas voltou para a sala de aula para cursar a graduação em Teologia.
Lucas diz que essas experiências durante a juventude despertaram o sentimento de poder ajudar e melhorar a vida de outras pessoas. “Não existe nada mais gratificante do que o reconhecimento e a satisfação de contribuiur positivamente na vida do próximo”, afirma.
Hoje, Lucas atua como líder na Igreja Tribo do Rei, onde aposta em uma linguagem mais jovem e diferente do tradicional, com o foco no trabalho social e também na formação de líderes que possam vir a ter um papel atuante na sociedade.
###
Quando uma olímpiada de química faz toda a diferença
Gustavo Ninho Campos é estudante de Engenharia Química na Universidade Federal Fluminense. Sua trajetória, no entanto, se inicia bem antes.
Foi depois de participar da IX Olimpíada de Química do Rio Grande do Sul, no ano de 2010, pelo colégio Bom Jesus Nossa Senhora Aparecida, que o jovem viu essa oportunidade como um incentivo maior para se dedicar à matéria.
Hoje, ele acredita que as oportunidades extracurriculares proporcionadas pela escola o levaram a um crescimento pessoal ainda maior. “Não somente as Olimpíadas, mas atividades que você não desenvolveria em aula, mas que são importantes para cada um. Dessa maneira, a escola/faculdade tem um efeito muito mais positivo no aluno”, opina.
###
Vivendo e servindo a arte
Fernanda Saldanha é artista-educadora, e recorda que no tempo em que estudava, não havia teatro nas aulas de Educação Artística. Sempre que possível, no entanto, arrumavam uma desculpa para criar pequenas peças teatrais, independente da disciplina.
Até hoje, aliás, ela lembra de duas encenações. A primeira foi quando, junto da turma, teve que elaborar algo mais cômico, pensado especialmente para turmas anteriores a dela. Eles seriam palhaços, e para isso pintaram o rosto com tinta de tecido. “Ardeu tanto que tivemos de tirar antes mesmo da apresentação”, relembra. Já a segunda, representava a avó de uma família. Para isso, aproveitou uma personagem que já havia criado em casa, que usava roupas antigas de sua mãe, e saía na vizinhança dizendo que era avó dela própria. “As crianças acreditavam e era uma diversão só”, conta.
Sempre buscando aproveitar as oportunidades que a escola oferecia, Fernanda fez parte também de um CTG, e acredita que essas vivências da adolescente fizeram com que tivesse um crescimento pessoal muito grande.
“A arte transforma quem por ela é tocado e, tanto o teatro, quanto o CTG onde eu dançava e declamava poesias, possibilitaram experiências incríveis e tornaram-me uma pessoa mais sensível”, comenta.
–> Saiba o que os jovens estão fazendo para ir em busca dos seus sonhos nesse post.