Hoje, dia 29, é comemorado o Dia Nacional do Livro! Dia de comemorar tudo que os livros nos proporcionam: um mundo mágico, um mundo novo e diferente, bem como todas as viagens sem precisar tirar os pés do chão. Dia de comemorar pelas palavras novas, pelo conhecimento adquirido e por todos os sentimentos descobertos.
Por isso, para comemorar esse dia tão incrível para os leitores de plantão, que gostam de ler até bula de remédio (eu!!!!), trago sete livros que mudaram a minha vida e a forma que eu passei a observar as pessoas e o mundo:
1- O caçador de pipas:
“O romance narra a tocante história da amizade entre Amir e Hassan, dois meninos que vivem no Afeganistão da década de 1970. Durante um campeonato de pipas, Amir perde a chance de defender Hassan, num episódio que marca a vida dos dois amigos para sempre. Vinte anos mais tarde, quando Amir está estabelecido nos Estados Unidos, após ter abandonado um Afeganistão tomado pelos soviéticos, ele retorna a seu país de origem e é obrigado a acertar as contas com o passado.” Me apaixonei pelo livro a primeira vista e enquanto não o li, não sosseguei. O livro é apaixonante, envolvente e nos transmite valores importantes. Para quem gosta de histórias emocionantes, essa é uma boa dica.
2- Questões do coração:
“Tessa Russo é mãe de dois filhos e esposa de um renomado cirurgião pediátrico. Apesar de todos os seus receios, ela recentemente abandonou sua carreira para se concentrar em sua família, na busca pela felicidade doméstica. Por fora, parece destinada a viver uma vida encantada. Valerie Anderson é uma advogada e mãe solteira de um garotinho de seis anos, Charlie, que nunca conheceu seu pai. Depois de muitas decepções, desistiu do amor e até mesmo das amizades. Acreditando que é sempre mais seguro não criar muitas expectativas. Embora as duas vivam na mesma área de Boston, elas têm pouco em comum, com exceção do amor incondicional por seus filhos. Mas em uma noite, um trágico acidente faz suas vidas se convergirem de uma maneira inimaginável.” Minha ‘história’ com esse livro começou meio ao acaso e, depois, ele se tornou um dos meus favoritos. é outro livro tocante e envolvente, que nos faz repensar a vida e algumas atitudes que foram tomadas no calor das emoções. Após a leitura, é impossível não ficar imaginando como as coisas seriam se tivessem ocorrido de outra forma.
3- A culpa é das estrelas:
“Os adolescentes Hazel e Gus gostariam de ter uma vida normal. Alguns diriam que não nasceram com estrela, que o mundo deles é injusto. Os dois são novinhos, mas se o câncer do qual padecem ensinou alguma coisa, é que não há tempo para lamentações, pois, se aceitamos ou não, só existe o hoje e o agora. E assim, com a intenção de realizar o maior desejo de Hazel – conhecer seu escritor favorito – ambos cruzarão o Atlântico para uma aventura contra o tempo, tão catártico quanto devastador.” Um dos livros mais famosos dos últimos tempo, também me conquistou. Tive um familiar com câncer e, por isso, muitas vezes compreendi os sentimentos e as inquietações que rondavam os personagens. Achei o livro simples, de fácil leitura e, claro, emocionante.
4- Extraordinário
“August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade… até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.” Livro incrível, emocionante, tocante, sensível e que me fez mudar muito em relação aos acontecimentos da vida. Depois que li esse livro, me dei conta do quanto a vida é frágil e de como perdemos tempo com coisas bobas, por isso, passei a admirar mais as coisas e valorizar as simples ações das pessoas que me cercam.
5- A vida que ninguém vê
“é uma coletânea das fascinantes histórias da vida real que fizeram sucesso no final dos anos 90, na coluna “A Vida que Ninguém Vê”, publicada na edição de sábado do jornal Zero Hora. Nela, Eliane Brum mostrou como nenhuma vida é comum ou desinteressante. Nesta obra estão contidos personagens comuns esmiuçados pelo olhar apurado da cronista. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja.” Com um olhar único, Eliane Brum, retrata coisas de nosso cotidiano que, muitas vezes, passam despercebidas aos nossos olhos. Me encantei, me emocionei, chorei muito e mudei a forma de ver as pessoas e suas vivências.
6- Dançando sobre cacos de vidro
“Lucy Houston e Mickey Chandler não deveriam se apaixonar. Os dois sofrem de doenças genéticas: Lucy tem um histórico familiar de câncer de mama muito agressivo e Mickey, um grave transtorno bipolar. No entanto, quando seus caminhos se cruzam, é impossível negar a atração entre eles. Contrariando toda a lógica que indicava que sua história não teria futuro, eles se casam e firmam – por escrito – um compromisso para fazer o relacionamento dar certo. Mickey promete tomar os remédios. Lucy promete não culpá-lo pelas coisas que ele não pode controlar. Como em qualquer relação, eles têm dias bons e dias ruins – alguns terríveis. Depois que Lucy quase perde uma batalha contra o câncer, eles criam mais uma regra: nunca terão filhos, para não passar adiante sua herança genética. Porém, em seu 11° aniversário de casamento, Lucy é surpreendida com uma notícia extraordinária.” Chorei muito ao terminar de ler o livro e tive a certeza de que a vida, muitas vezes, é capaz de nos surpreender nos provar que estavámos errados em relação a diversas coisas.
7- Sonhos em amarelo
“Como seria a convivência de um garoto de onze anos e Van Gogh, um dos gênios da pintura, para quem a arte se tornara questão de vida ou morte? ‘Sonhos em Amarelo’ é uma ficção criada por Luiz Antonio Aguiar, que traz como personagens Vincent e Van Gogh – um espírito que era como um labirinto – e Camille Roulin, o garoto que, entre assombros e encantamentos, pinturas e sonhos, esteve próximo do pintor no período em que este produziu alguns de seus quadros.” Foi a partir desse livro, que passei a gostar de arte e, principalmente, passei a admirar o trabalho de Vincent Van Gogh.