Foto: Arquivo Pessoal / Na Pilha!Para a enfermeira, a palavra-chave da profissão é humanização
Para a enfermeira, a palavra-chave da profissão é humanização

Formada a 11 meses, Kelly Priscila da Silva, 24 anos, relata que a Enfermagem sempre lhe encantou, especialmente pela diferença que o profissional pode fazer na vida de alguém. Para ela, a responsabilidade de ter a vida das pessoas em suas mãos, a faz sentir o quão importante é a profissão e a diferença que se pode fazer na rotina e na recuperação das pessoas.

A enfermagem vai além de uma medicação ou curativo, a enfermagem, muitas vezes, trata a alma. Ela pode trazer de volta um sorriso e é isso o que realmente me motivou

A respeito do curso, a enfermeira explica que ele tem duração de cindo anos e que no início o que predomina são as disciplinas mais básicas, como História da Enfermagem e Anatomia. Porém com o passar dos semestres, o grau de complexidade vai aumentando. Além disso, ela destaca que os semestres são divididos por temas, como, por exemplo, o sexto é materno infantil.

Já os dois últimos semestres são de estágios e, claro, do trabalho de conclusão de curso, o famoso TCC. “Nesses estágios podemos colocar em prática tudo que aprendemos e sentir o que é ser um enfermeiro.”

Para Kelly, todo e qualquer profissional, independente de sua área, em primeiro lugar deve ter humildade. Conforme a enfermeira, nesta área é preciso se colocar no lugar do paciente, pensando que poderia ser o profissional ou um familiar seu naquela situação. De acordo com Kelly, humanização é a palavra-chave. “Técnica qualquer um aprende, é só seguir o passo a passo. Mas toque e olhar, ninguém ensina a essência.”

Para quem deseja seguir a profissão, o conselho da enfermeira é: vá em frente! Estude, se dedique e nunca perca sua essência. “Por mais dificuldades que encontramos, a recuperação de uma vida é a maior recompensa que um profissional pode receber”, salienta Kelly.