Sabe aquela história de ‘eu não escolhi a profissão, foi ela que me escolheu’? Pois bem, foi isso que ocorreu com a Relações Públicas Gabrieli Jacobs, de 29 anos. Ela conta que só queria estudar e gostava da parte da comunicação e, assim, com o tempo, o curso a escolheu.
“Passei a admirar a possibilidade de atuação e vi então que não precisava ser apenas ‘mais uma’, no mercado. Relações públicas estava cheio de nortes, mas se eu quisesse poderia ir pro sul.”
Gabi, que era estudante da Universidade de Santa Cruz do Sul, levou seis anos para concluir o curso e a formatura, com direito a grito de aleluia, ocorreu no dia três de setembro deste ano. Sobre a graduação, um dos momentos mais marcantes para a profissional, foi quando, em aula, falaram sobre Relações Públicas Comunitárias, trabalharam o terceiro setor e, assim, Gabi viu que poderia, como RP, fazer muito pelo mundo que anda mal.
Segundo a profissional, foi nesse momento que ela percebeu que poderia colaborar para isso e, ao mesmo tempo, tornar isso seu trabalho. “Comecei nesse período a trabalhar como assessora de comunicação de uma ONG, foi engrandecedor como ser humano. E até hoje faço disso um trabalho, só que voluntário”, revela.
Gabi comenta que entrou na faculdade sem ao menor saber como funcionava e, mesmo assim, seu objetivo era expandir seu conhecimento, sem pensar em um futuro em determinado lugar/empresa. Mas, ao longo da graduação, segundo ela, algumas coisas mudaram. Hoje, a RP entende que sempre é possível se tornar alguém melhor e que ser um profissional, especialmente nos dias de hoje, não é seguir ordens e horários de ponto. “Somos bem mais que isso, podemos ser bem mais que um currículo.”
Ao longo dos seis anos estudando na Unisc, Gabi teve muitas oportunidades, mas ela destaca o fato de poder usufruir de bolsas de monitoria e bolsas dentro de projetos de extensão, assim como estágio dentro da Assessoria de Comunicação e Marketing (Asscom). A profissional também teve a oportunidade de durante três anos fazer parte do Centro Acadêmico, um deles como coordenadora, período que, conforme ela, serviu para troca de experiências entre todos que participavam.
Foi um bom período dentro da faculdade. Critiquei muito, questionei muito, mas colaborei também e é assim que acredito que construímos uma boa carreira de estudante para quem sabe em breve, poder dizer que tenho em trabalho e desenvolvo minha profissão com amor e respeito pela sociedade onde atuo.