Para o estudante de Design, Gutto Furst, 23 anos, jogar Pokémon Go é papo sério. Para ele, é incrível poder fazer essa interação virtual com o ambiente físico no qual se está. “Explorar ruas e cidades caçando algum Pokémon raro com o auxílio da câmera e o GPS do celular, com certeza é um grande diferencial dos games convencionais”, comenta.
Gutto, joga há muito tempo, pois tem uma paixão desde a infância pelo mundo dos ‘animes’. Começou a jogar Pokémon com jogos feitos para o Nintendo, como os do Game Boy e Nintendo 3S/2DS/3DS. Mas quando anunciaram o Pokémon Go, imediatamente já começou a jogá-lo.
O jovem conta que todos os finais de semana se desloca para a cidade vizinha, Santa Cruz do Sul, junto de um amigo para capturar pokémons. Ele comenta, inclusive, que depois da última atualização do jogo, a interação entre jogadores é muito maior do que antes, porque em algumas fases do jogo, é necessário formar times de até 20 pessoas para derrubar algum pokémon, deixando o jogo ainda mais atrativo e fazendo com que, nessas idas e vindas se faça novos amigos atráves do game.
Um ponto interessante do jogo é que os jogadores ganham ovos de pokémon para chocar, e esses ovos podem ser de 2km, 5km ou 10km, que nada mais é do que a distância que se precisa percorrer caminhando para chocá-los.E é ai que Gutto confessa que depois que começou a jogar Pokémon Go, passou a caminhar muito mais do que o normal, ficando até surpreso consigo mesmo, pois nunca foi adepto da prática de atividades físicas.
Vale lembrar que Pokémon Go foi o jogo mais comentado de 2016. Lançado em julho, chegou ao Brasil em agosto, e rapidamente conquistou milhares de pessoas dispostas a testar o novo game. Mais do que um motivo para se divertir, o fenômeno também tornou comum expressões como realidade aumentada e geolocalização, uma vez que os desafios são criados na tela do celular, a partir do ambiente real no qual está o jogador. Um bom motivo para aprender sobre tecnologia, e para se divertir muito por aí.