Foto: Gean Naue / Na Pilha!Marina Severo Jantsch
Marina Severo Jantsch

Segurar um violão deixa você mais bonito. é o que diz um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores franceses. Em uma experiência, foi descoberto que um mesmo homem pode alcançar resultados diferentes após lançar cantadas em mulheres bonitas.

A pesquisa feita consistia em um cara bonito elogiar 300 mulheres em três situações diferentes: quando estava segurando um violão, quando estava segurando itens de academia, e quando estava com as mãos vazias. E é claro que, enquanto segurava o instrumento musical, o sucesso foi maior. Com o violão, de 100 mulheres abordadas por ele, 31 aceitaram passar o número do telefone; com a bolsa de academia, apenas nove mulheres aceitaram marcar um encontro; e, finalmente, quando estava de mãos vazias, 14 mulheres lhe deram uma resposta positiva.

Isso prova que a curiosidade e o interesse das mulheres aumenta quando caras surgem segurando um violão. Agora, se eles sabem tocar mesmo… só o tempo dirá!

A estudante Marina Severo Jantsch, 17 anos, conta que toca bem violão e saxofone, mas que também têm noção de muitos outros instrumentos. Música há mais de cinco anos, Marina relata que sua trajetória começou muito cedo. Com oito anos, a estudante começou a estudar flauta doce na escola Monte das Tabocas, onde tocou na banda escolar até a 8ª série. 

Aos 12 anos, Marina iniciou nas aulas de violão, e aos 13 ingressou na Orquestra de Venâncio Aires, tocando saxofone soprano, que segue até hoje. “Cursando o Ensino Médio Técnico no IFSul em 2014, participei ao lado de um colega, do projeto ‘O Ensino de Música: A pessoa com deficiência visual’”. Nesse projeto, os dois disponibilizaram aulas de violão, teclado, flauta, percussão e canto para os alunos da sala de recursos visuais da Escola Monte das Tabocas.

A respeito da pesquisa, a estudante relata que a música, por si só, tem um poder de socialização muito grande e que, em virtude disso, possibilita que muitas pessoas se conheçam. Para ela, se a guria tem influência musical e o cara está tocando algo do mesmo gosto que o seu, ele tem mais chances de conquistá-la. “Características em comum contam bastante na hora de se conhecer, mas não acho que seja o principal motivo.”

Foto: Divulgação / Na Pilha!Germano Augusto Seidel Piedade
Germano Augusto Seidel Piedade

Marina explica que quando está tocando fica em seu próprio ‘mundo’, então nem repara no que está acontecendo ao seu redor. Por outro lado, a estudante destaca que quanto melhor se toca, mais sucesso se faz. “Ainda hoje muitas pessoas se surpreendem ao ver meninas tocando violão (e tocando bem), acho que sentimento das pessoas é mais de surpresa e admiração do que de outras intenções.”

Nem todo mundo está de acordo com o estudo francês. Segundo o músico Germano Augusto Seidel Piedade, 23 anos, que toca violão aproximadamente há oito anos, as pessoas costumam se aproximar quando o veem com o instrumento na mão, mas nunca chegou a reparar se isso causa um sucesso maior com as garotas. “Nunca notei, mas vou prestar mais atenção”, brinca.

Germano relata, ainda, que seu conhecimento e interesse pela música é de berço. “Meu avô era maestro das bandas do Colégio Gaspar Silveira Martins e da Escola Monte das Tabocas, minha mãe era professora de flauta doce para crianças e meu pai tentava tocar guitarra numa banda de porão”, relembra ele. Para o jovem, o que realmente importa é o sucesso que sua música faz. “Se as pessoas gostam da música que faço, fico muito feliz”, relata. Além do violão, o estudante de Jornalismo também toca gaita de boca, teclado, bongo e cajon.