Você curte funk?

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O Na Pilha! perguntou aos seus leitores sobre suas preferências sobre o funk. Ao todo, 60 pessoas responderam ao nosso questionário online.

Mais da metade de quem respondeu as questões (63%) gosta de ouvir o ritmo, mas apenas 37% consideram esse estilo como cultural.

Além disso, 52% afirmam que nem toda música de funk incita à violência e ao sexo precoce; mas quase a metade dos respondentes (49%) concorda que as letras deveriam passar por algum tipo de filtro. Confira as respostas completas:

Você curte ouvir funk?

Com que frequência você ouve funk?

Cantores de funk favoritas:

Anitta

Ludmilla

MC Livinho

MC Kevinho

Qual sua música favorita nesse estilo?

Cara Bacana – G15

Você já foi a um baile funk? 

Você considera que funk é cultura?

 Você concorda que o funk possui letras agressivas, que incitam á violência e ao sexo precoce?

O que os entrevistados nos contaram:

“Eu acho que funk deveria ser proibido porque influência muito jovens a coisas ruins.”

“Curto muito funk. Muita gente julga por ter algumas letras violentas e machistas, mas é um dos ritmos mais legais pra se dançar nas festas. São letras fáceis de se decorar. Aí, quando pega, a gurizada não para de cantar.”

“Cada um escuta o que quer e absorve o que entende.”

“Existem vários tipos de funk, alguns são realmente desrespeitosos, mas escuta quem quer, esse tipo de letra não costuma tocar no rádio e nas novelas. Estão nas mídias os funks legais, com batidas empolgantes e letras que transmitem uma mensagem. Não deveriam proibir o funk, ou considerá-lo como crime à saúde pública. Se isso for feito, a música sertaneja também deveria passar por análise por ela estimular bebidas alcoólicas, como se fossem solução para problemas da vida (principalmente amorosos). Sem falar que o sertanejo atual põe a mulher como objeto de desejo e, na grande parte das músicas, como a entidade que só traz problemas para a vida de um homem, que por sua vez, se mostra como um ser livre para trair, beber, comemorar e pegar quem quiser.”

“O funk deveria sim ter algum tipo de restrição quanto as letras das músicas, afinal, diversas idades têm acesso a elas.”

“O Funk não deixa de ser uma cultura, com origem nas favelas/bairros mais pobres. Não podemos dizer que ‘quem escuta/dança/toca funk não tem cultura’. Esse é um modo errado, em que a sociedade faz uso da palavra cultura. Muitas vezes usamos-a como forma de classificar as pessoas, como menos ou mais inteligentes que outras. Sendo que a cultura é uma maneira de viver do indivíduo, situado em determinado grupo, criado com determinadas crenças e costumes. Então não, você não pode dizer que os funkeiros não tem cultura, essa é a cultura deles. Eles vivem disso, e amam o que fazem. Sobre duas palavras, ‘ofensivas’ e ‘agressivas’, que ‘incitam à violência e ao sexo precoce’, claro, poderia ter um filtro nisso tudo, mas vale dizer que não é só o funk que faz uso disto. E quem não o curte, basta respeitar.

    

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