Quem disse que férias e verão não combinam com leitura? Bem pelo contrário, escolhemos seis livros, de diferentes autoras brasileiras, com histórias leves e que podem ser consumidas tanto na beira da piscina, quanto na viagem para a praia.
O mais interessante é que, por viverem na mesma época e no mesmo país que nós, as autoras abordam temas que estamos acostumados a vivenciar. Ou seja, a sensação de empatia é garantida. Vem ver!!
“Depois a Louca Sou Eu”, de Tati Bernardi (Editora Companhia Das Letras)
Rir de si mesma é o melhor remédio para enfrentar essa coisa nada fácil chamada vida. Neste livro, Tati Bernardi escreve crônicas confessionais sobre ansiedade, crise de pânico, remédios tarja-preta e tudo o mais. Os textos têm uma pitada de humor que leva muita gente às gargalhadas e gera muita empatia.
“Surtando”, de Gika Mendonça (Amazon Kindle)
Gika Mendonça vem ganhando leitores adeptos de e-books por suas crônicas – na mesma plataforma, ela já escreveu “O Guarda-Chuva Vermelho”. Aqui, a escritora fala, de forma leve, sobre os devaneios de ser uma mulher trintona, solteira e sem filhos. As 17 crônicas se passam no Rio de Janeiro e falam sofrência, relacionamentos e recomeços. Algumas leitoras podem achar o assunto muito clichê, outras podem se identificar com os pensamentos de Gika.
“Morri por educação”, de Nathalie Lourenço ( Editora Oito e Meio)
Se você curte tragicomédia (mistura de acontecimentos trágicos e risíveis), aqui está um livro de contos que foge do clichê. As mãos ágeis da escritora estreante Natalhie Lourenço nos levam por histórias com temas pesados, mas cheias de situações que, de tão inusitadas, despertam riso e choro. Assim como a autora, os personagens pensam de forma inesperada. São 17 histórias curtas contadas em uma linguagem gostosa e atualíssima.
“Breve passeio pela História do Homem”, de Ivana Arruda Leite (Editora Reformatório)
Recém-saído da gráfica, o romance da experiente e celebrada Ivana Arruda Leite chega para ampliar nossas personagens brasileiras fortes e, por que não dizer, atrevidas? A protagonista é Lena, uma viúva de 75 anos que ocupa a vida fazendo cursos e se diz “uma macaca velha de bom humor”. De forma irreverente, Ivana escreve sobre velhice, evolução e estupidez humana.
“Trinta e Oito e Meio”, de Maria Ribeiro (Editora Língua Geral)
A atriz Maria Ribeiro tem o costume de escrever cartas para amigos e desconhecidos, mas nunca as envia. Agora, elas estão reunidas em um livro de crônicas, cheio de reflexões, desabafos e também senso de humor e desconstração. Vale para quem é fã de Maria Ribeiro, ou para quem quer conhecê-la melhor, pois a atriz se coloca de corpo e alma nesses textos. Detalhe: o livro ainda traz ilustrações da ex-estilista Rita Wainer.
“Calcinha no Varal”, de Sabina Anzuategui (Companhia das Letras)
Anzuategui, o livro fala de juventude e amadurecimento, mas principalmente sobre a busca da identidade. Narrado em primeira pessoa (é bastante coloquial), tem como protagonista a universitária Juliana, que vive o primeiro ano na faculdade e passa por situações típicas dessa época, como o primeiro namorado, drogas, gravidez… O romance foi comparado com o clássico “Feliz Ano Velho”, de Marcelo Rubens Paiva.