Cada uma no seu campo de atuação e do seu jeito, levantaram bandeiras e a defenderam fielmente. Igualdade de gênero, quebra de estereótipos e o fim do assédio no mercado e trabalho, são alguns dos temas que foram bastante debatidos neste ano de 2017.

Anitta

Seu projeto checkmate, que lançou um clipe por mês, fez com que se falasse nela desde setembro e encerrou 2017 com chave de ouro: Vai Maladra tem tudo para ser o hit do verão, bateu recordes no YouTube, com 16 milhões de visualizações em um dia, e no Spotify, e ainda botou o país a debater e aplaudir sua celulite.

Carol Duarte

Ela interpretou Ivana, que ao longo da novela A Força do Querer se transformou em Ivan, a atriz revelação sensibilizou o Brasil para a causa transgênero com uma atuação intensa, corajosa e emocionante.

Fátima Bernardes

No ano de 2016 Fátima e William Bonner partiram os corações da população brasileira anunciando a separação. Já neste ano, a apresentadora voltou a aquecê-los com a total naturalidade que demonstrou ao assumir o namoro com Túlio Gadelha, advogado e  26 anos mais novo. Que Fátima sirva de exemplo, até que a diferença de idade não seja mais digna de nota.

Fluvia Lacerda

2017 foi o ano que marcou o reconhecimento no Brasil da modelo que já é considerada a “Gisele plus size” há um bom tempo no Exterior. Ela começou o ano na capa do especial de verão da Playboy, vestiu a primeira coleção de moda praia do estilista Ronaldo Fraga na São Paulo Fashion Week e ainda lançou sua autobiografia.

Valentina Sampaio

Além de ter uma trajetória de muita superação, a modelo brasileira de belos olhos verdes e lábios carnudos foi a primeira mulher transexual na capa da revista Vogue Paris. 

Gal Gadot

Além do sucesso nas bilheterias como a protagonista de Mulher-Maravilha (o filme arrecadou US$ 821,7 milhões pelo mundo), a atriz israelense usou o seu poder fora da tela: negou participar da continuação do filme caso o produtor Brett Ratner, denunciado por assédio, continuasse ligado ao projeto.

Karol Conká

Karol assumiu um dos programas mais bacanas da TV a cabo, o Superbonita, do canal GNT, com a missão de propor uma nova abordagem ao conceito de beleza, ligado a diversidade e aceitação. A rapper tirou de letra. No palco, causou rebuliço com Lalá, música que fala sobre sexo oral deles “lalá” nelas.

Viola Davis

Ela foi vencedora de diversos prêmios por Um Limite Entre Nós (incluindo o Oscar), Viola comoveu plateias discursando contra a pobreza. Em um dos mais emocionante deles, na American Civil Liberty Union, lembrou de quando gastava a sola dos sapatos a caminho da escola a ponto de sentir as meias tocando o asfalto frio.