Todos os dias somos desafiados a pensar diferente, agir da forma mais honesta possível, nossa paciência é testada, assim como também, nossa capacidade e persistência. Embora achemos que são poucas as pessoas que observam o que fazemos, jamais devemos esquecer de que o bem e o que é certo devem ser feitos sempre.

Alguém pode não nos ver doando alimentos para aquele (a) que tem fome, mas nada melhor do que termos em nosso interior aquele sentimento de dever comprido e satisfação por termos feito o bem. Alguém pode não nos ver agir honestamente dentro de uma empresa, mas os valores em nossas almas com isso só aumentarão a cada dia.

Seria maravilhoso se todos os dias acordássemos com uma vontade enorme de viver, trabalhar e construir novos sonhos. Seria incrível se cada sorriso que déssemos, fizesse mais dez pessoas sorrirem, porque o sorriso é algo que contagia. Se nos déssemos conta de que nossa vida é praticamente uma peça de teatro, onde nossas atitudes e aquilo que pronunciamos são vistos e ouvidos por muitas pessoas, talvez começaríamos a controlar os nossos impulsos e aos poucos encontraríamos a paz e o equilíbrio em nosso ser.

Talvez aquilo que fazemos não seja visto por muitas pessoas como em uma peça de teatro, quando o personagem, em cima do palco, é admirado por muitos, mas quem torce por nós e todos os dias cuida de nossas atitudes é um ser lá de cima chamado Deus. Este estará sempre nos assistindo na arquibancada da vida.

Na vida não ensaiamos para agir e falar de um determinado jeito como em uma peça de teatro. Na vida, somos completamente responsáveis por nossas atitudes e temos que aprender a lidar com as diferenças, a agir de forma equilibrada e mais justa possível. Em nossas vidas, seremos sempre o (a) protagonista, por isso, devemos servir de exemplo, pois é disto que o mundo necessita.

Em uma peça de teatro necessitamos de mais pessoas para que o teatro realmente fique interessante, pois fazer teatro sozinho não é tão incrível como fazer teatro com um outro alguém. Na vida, as coisas ocorrem da mesma forma. Somos os (as) protagonistas, mas sem termos ao nosso lado pessoas que nos amem, que nos aceitem como somos e que nos deem um ombro amigo quando necessitarmos, simplesmente nossa vida fica um pouco sem cor. Não somos tão grandes que não precisamos sorrir e compartilhar nossas alegrias com um outro alguém.

Em nossa peça de teatro, que é o que chamo de vida, também existem dores, alegrias, emoções, amigos, pessoas nem tão amigas assim, mas a maneira como lidamos com tudo isso é o que faz toda a diferença. As alegrias servem para engrandecer nossos corações, as dores nos testam, pois de alguma maneira, nos fazem um pouco mais fortes. A verdade é que tudo o que nos acontece nos ensina algo, seja algo bom ou ruim. Uma pessoa que se diz amiga e depois nos prejudica, nos ensina que palavras significam pouco, quando as atitudes significam muito.

Assim é a nossa vida, cheia de drama, suspense, alegrias e tantos outros sentimentos. Temos que nos dar conta de que tudo o que fazemos de alguma forma é observado por alguém, seja por alguém próximo ou até mesmo por Papai do Céu. Quando tivermos vivido tudo, passado por tantas dificuldades e nos tornado pessoas muito melhores, mais sábias, mais humildes, mais verdadeiras e mais do bem, então acharemos que vivemos tudo o que tínhamos que viver e que, por isso, nossa peça de teatro chega ao fim. Mas é ali, exatamente quando as cortinas se fecham, que a plateia pede bis.

Então, as cortinas se abrem novamente, que é quando aprendemos que embora já nos achemos sábios o suficiente, sempre existirão pessoas que precisarão de nós para que sirvamos de exemplo para elas. é no abrir das cortinas e nos gritos de bis da plateia que nos damos conta de que tudo o que vivemos, o que aprendemos e como amadurecemos valeu a pena. Quando olharmos um pouco mais para o fundo da plateia, veremos uma luz, essa luz é Papai do Céu, que estará em pé nos aplaudindo mais uma vez da arquibancada da vida!