Quartas-feiras têm um clima especial para mim: pela manhã, ao abrir os olhos, já calculo que a roupa usada no dia precisa ser versátil para a atividade da tardinha. Ao meio-dia, separo a meia-calça, a sapatilha e a garrafinha de água. Já adivinhou sobre o que estou falando, não é?
Quarta-feira é dia da aula de ballet!
No último post sobre essa atividade, falei sobre os benefícios para o corpo que esse tipo de dança proporciona. Hoje, quero falar sobre um outro aspecto, que também considero muito importante: o psicológico.
São vários pontos a considerar.
Em primeiro lugar, a amizade. Quando iniciamos a turma adulta, éramos eu, minha prima Roberta e a amiga Michele. Com o tempo, outras meninas foram sabendo das aulas e começaram a se juntar a nós. Assim, formamos um grupo de dez gurias, que semanalmente se encontrava para dançar ballet. Ensaiamos com afinco nossa apresentação de fim de ano, vibramos juntas com o ‘sucesso’ e, antes do Natal, saímos para comer pizza (abafa o caso porque no fim do ano dá para sair fora da dieta… hehe…)
Hoje, a turma se renovou. Compromissos diversos fizeram com que algumas precisassem deixar o hobby de lado. Ao mesmo tempo, novas garotas se juntaram ao grupo. O lado positivo? Quem passou pelas aulas deixou um pouco da sua personalidade para a turma. Quem chegou neste ano, está fazendo o mesmo.
Além desse sentido de grupo, há muitos aspectos pessoais. Um deles é a possibilidade de, uma vez por semana, se dedicar a uma tarefa totalmente fora da rotina. é a possibilidade de, de certa forma, embarcar em um contexto meio mágico, em que a gente volta a ser menina e se permite sonhar em ser bailarina.
Isso mesmo, sonhar. Ballet é um tipo de dança extremamente complexo, que exige muito do corpo e da mente. Não é à tôa que bailarinos profissionais dedicam horas e horas do seu dia para treinar um único movimento. é por isso que para nós, mulheres que têm a dança como hobby, cada passo executado é uma conquista. Se equilibrar em cima da sapatilha de ponta, por exemplo, desafia a gravidade (e os músculos da panturrilha). Que alegria caminhar alguns metros, equilibrado-se naquelas ‘pontas assassinas’, sem dobrar os joelhos ou se desequilibrar. Só quem sabe o quanto algo é difícil, sabe o gostinho que tem essa vitória.
Na última semana, convidei a colega Mônica da Cruz para registrar uma de nossas aulas. Por meio do vídeo que segue abaixo, é possível mostrar um pouco das atividades que fazemos, assim como as opiniões das gurias que compõem a turma.
Quer ver? Clica no play!
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