A capa da revista Vanity Fair, apresentada ontem, quebrou a internet. O pessoal foi a loucura diante a elegante e distinta mulher que aparece ilustrando a publicação. Comparada com a atriz Jessica Lange, Caitlyn Jenner arrancou aplausos de admiração.
Caitlyn, no entanto, nasceu Bruce. E mais do que isso, foi herói nacional americano ao conquistar uma medalha de ouro no decatlo nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal. Depois da aposentadoria, foi alçado ao posto de celebridade ao lado das enteadas Kim e Khloe Kardashian, e também das filhas Kendall e Kylie Jenner.
Em abril deste ano, aos 65 anos, Jenner afirmou que se sente mulher e que, daquele dia em diante, viveria como tal.
Sempre me senti muito confuso com minha identidade de gênero. Meu cérebro é mais feminino que masculino. As pessoas custam a entender isso, mas minha alma é assim.
Na Vanity Fair deste mês, o jornalista Buzz Bissinger narra as tensões, traumas, e coragem que formou Caitlyn na mulher que se vê hoje.
Se eu estivesse deitado em meu leito de morte e tivesse guardado esse segredo e nunca tivesse feito nada sobre isso, eu estaria mentindo lá dizendo: ‘você apenas desperdiçou sua vida inteira’.
Caitlyn não está sozinha. Assim como ela, outras celebridades também já passaram pela mudança de gênero. Duas delas, inclusive, são brasileiras.
A mais famosa é Roberta Close, que fez muito sucesso nas décadas de 80 e 90 e hoje, aos 50 anos, vive na Suíça com o marido Roland Granacher.
Ainda, a modelo Lea T, descoberta por Riccardo Tisci, estilista da grife francesa Givenchy, em 2010, é referência de atitude e originalidade.
O T&T deixa aqui a sua admiração para estas três lindas mulheres. Em um mundo tão cheio de preconceitos velados e hipocrisia, é admirável a coragem de se assumir com sua própria personalidade e felicidade. Mais do que isso, é preciso dizer que precisamos de mais mulheres de fibra para nos representar, independente de como elas tenham nascido.
Caitlyn, Roberta e Lea, vocês nos representam!