A psicóloga Daniela Graef já explicou sobre alguns mistérios de chegar ao orgasmo em um post anterior. Segundo ela, o orgasmo é psicofísico e, para exclarecer ainda mais o tema, nesta segunda etapa sobre o assunto, a profissional respondeu a mais dúvidas. Confira:

1. A falta de desejo e dificuldade de excitação pode caracterizar um distúrbio sexual? 

Os distúrbios sexuais se definem conforme as fases da resposta sexual. Podemos ter distúrbios do desejo, da excitação e do orgasmo. Ainda podemos ter casos de inadequação do casal onde, mesmo sem uma disfunção individual específica, a relação não é satisfatória para um ou para ambos.

2. Qual a importância da conversa aberta com o (a) parceiro (a) nestes momentos?

O assunto do sexo não está inserido em nossa educação, portanto, é algo que precisa ser aprendido. Por outro lado, a sexualidade se desenvolve de forma muito particular para cada pessoa. O diálogo é fundamental para uma vida sexual satisfatória, pois cada parceiro precisa conhecer o corpo do outro, como funciona, quais suas preferências, seus desejos, fantasias e necessidades.

3. Há exercícios que podem ajudar a estimular a vagina/vulva para contrair e ajudar na excitação?Existe. Porém, antes de estimular a contração é necessário promover relaxamento. O relaxamento e a autofocagem nas sensações são os passos iniciais para qualquer tratamento. Exercícios e técnicas mais elaboradas podem ser passadas pelo profissional individualmente ou para o casal.

4. Há muitos que ficam procurando o ponto G eternamente. Ele existe afinal?O ponto G não existe como um ponto exato. O que existe é uma região na parte anterossuperior da vagina, atrás do púbis e perto da uretra, rica em vasos sanguíneos e terminações nervosas que é muito sensível na maioria das mulheres. Porém, não são todas as mulheres que a identificam ao toque.

5. Quando é necessário procurar auxílio profissional? Sempre que a vida sexual traga preocupações, insatisfações ou sofrimentos.

Foto: Divulgação / Tudo & Todas
“O diálogo é fundamental para uma vida sexual satisfatória”, Daniela Graef