
Comemoramos ontem, no Brasil, o Dia do Motociclista. Parabéns a todos que andam ou amam esse universo!! O dia é em comemoração aqueles que curtem adrenalina, aventura e emoção, seja ela nos asfaltos, nas pistas ou trilhas, sejam mulheres ou homens, sejam pilotos ou acompanhantes, todos unidos pela mesma vontade, por uma mesma paixão!
Apesar de ‘parecer coisa de homem’, tem, na verdade, muita mulher que aguenta e manda muito bem nisso, sim!. Daniela Gratieri Colombo, de 17 anos, é a prova de que qualquer uma das modalidades podem ser coisa de mulher. A jovem que vive em Tapejara, no norte do Rio Grande do Sul, é agricultora e trocou a festa de 15 anos, por uma moto. Ela é ou não é incrível?
Com isso, Daniela mostrou que o gosto por aventura e adrenalina fala alto e não se importou em deixar de lado a festa que, na maioria das vezes, é o sonho de toda garota. Além disso, a jovem participa há dois anos de trilhas e há quase um ano corre em competições do veloterra. Dani, como é chamada pelos amigos (nós heheh), iniciou sua paixão pelas aventuras quando seu irmão comprou a primeira moto Off Road dele.
Comecei a ter contato e amar tudo isso. Mas a maioria das pessoas me diziam que o esporte não era para meninas.

Daniela pesquisou e viu que há SIM muitas mulheres que praticam, e o mais incrível, é que nós, mulheres, estamos presentes nas mais diversas modalidades e, muitas vezes, damos um show em muito homem ‘roia’ por ai (para explicar: é uma gíria usada nesse meio e que significa “competidor bem ‘atrapalhado’”, ou, melhor, aquele que só faz m**d@).
Com o incentivo da família e do irmão, já trilheiro, a garota começou a andar com uma moto xtz 125. Daniela participa das trilhas que ocorrem mais próximas de sua cidade. Ela conta que adoraria participar mais, porém é um esporte caro.
Sobre as experiências?
é muito bom, sentimos liberdade, adrenalina, além de conhecer várias pessoas, conhecer novos lugares, fazer boas amizades e a superação de obstáculos
é fato que nossa cultura nos impôs, durante muito tempo, que os homens é que deveriam dirigir veículos e era de responsabilidade deles as atividades que exigissem força física.

Entretanto, tudo isso é deixado de lado quando mulheres como Daniela, decidem provar que o já desmitificado ‘sexo frágil’ pode superar qualquer homem. “Acho que ainda há um preconceito existente, mas está diminuindo com o passar do tempo, a medida que mais mulheres vão aderindo ao esporte. E apesar das diferenças físicas somos igualmente capazes. Muitas vezes a habilidade supera a força” Veloterra“Há cerca de quatro, cinco anos atrás, toda minha família achava algo fora do comum. E hoje faço parte daqueles ‘loucos’”.Hoje a maioria dos campeonatos dispõe de uma categoria feminina, específica para que as mulheres possam competir umas com as outras. Assim como Daniela, muitas garotas admiram a modalidade.
A competidora comenta que via muitos pilotos e trilheiros de sua cidade andando nas pistas e, mesmo com medo, começou a andar nas pistas por brincadeira. Após, com o incentivo da amiga Joana de Mello, que já praticava há alguns meses, Daniela participou de sua primeira prova, na própria cidade Tapejara.
Sobre o campeonato deste ano, acho que aprendi muito. Soube o que é ficar em primeiro lugar e também em último, tive muitas experiências que me fizeram crescer como pessoa e isso é muito gratificante, talvez até mais do que ganhar um título. São muitos sentimentos, mas sinto uma enorme satisfação por ter coragem de continuar buscando a realização dos meus sonhos
