Ieda, Vivian e Emilly formam o trio de finalistas do BBB17. Apesar das críticas relacionadas às três participantes, tanto pelas polêmicas ou pela diferença de idade, elas acabaram se destacando nesta edição e continuam firmes na busca pelo prêmio máximo de R$1,5 milhão.

Ieda tem 70 anos, é mãe de quatro filhos e avó de seis netos. Natural de Canoas (RS), já foi eleita a primeira miss da cidade no ano de 1964. Com uma alma jovem, encantou a todos com seu jeito ‘mãezona’ na casa.
Vivian é de Manaus, tem 23 anos, já foi eleita Miss Manaus no ano de 2012. Formada em Direito, a jovem se mostrou muito madura durante o reality. A bela se envolveu com Manoel, que foi eliminado do jogo no quarto paredão.
Emilly é natural de Eldorado do Sul (RS), tem 20 anos, e disputou com sua irmã gêmea a vaga para permanecer no jogo. órfã de mãe há pouco tempo, mas com um paizão presente em sua vida, se mostrou muito forte no decorrer do programa. Protagonizou muitas cenas polêmicas, principalmente com seu namorado Marcos, cenas estas que resultaram na expulsão dele do confinamento.
Já imaginou você participando de um reality e tendo sua vida exposta para todo o país?
Sem entrar nos méritos da qualidade, coerência e relevância do programa, o certo é que a presença de três mulheres tão plurais na final do reality pode, sim, ser considerada uma vitória do gênero feminino, que diariamente é julgado por suas características e comportamento.
Mulher pode gostar de sexo? Emilly mostrou que pode.
Mulher pode ser de bem com a vida e lidar naturalmente com o envelhecimento? Ieda comprovou que sim.
Mulher pode ser bonita e inteligente ao mesmo tempo? Temos a Vivian para comprovar.
Mulher pode ser forte para ‘bater’ de frente com um homem (ou qualquer outra condição) em situações de abuso ou agressão? Emilly deu várias provas disso.
E por fim, mulher pode ser solidária e apoiar aquela que está ao seu lado? Após a expulsão de Marcos, e diante o choque de Emilly, Vivian deu muitas lições sobre isso.
Além de corajosas, as três finalistas se mostraram muito autênticas, com personalidades fortes e distintas em um mundo onde infelizmente a pessoa ainda está em desvantagem, em termos de direitos, mercado de trabalho e segurança, simplesmente por ser mulher.
Três mulheres, três histórias de vida diferentes, e apenas uma delas se consagrará a campeã desta edição que termina na próxima quinta-feira, 13 de abril. Independente da quem levará o prêmio para casa, o certo, é que será uma mulher.