Uma mulher entusiasmada, dinâmica, e sempre elegante. Assim é Diane Lacerda Araújo, que lidera, desde novembro de 2013, a unidade do Sesc de Venâncio Aires.
A profisssional foi convidada a participar desta entrevista por estar à frente de uma instituição que tem o propósito de promover bem-estar, cultura e lazer. E para isso ela não mede esforços: Diane está sempre em busca de parcerias e recursos para viabilizar as ações da unidade.
Mas qual é a trajetória dessa gestora?
Na vida de Diane, o empreendedorismo está presente em diferentes aspectos.
Trabalho praticamente ‘desde sempre’, pois na adolescência já inventava coisas para fazer, remunerada ou voluntariamente.
Graduada em Gestão de Pessoas, com MBA em Gestão Estratégica Empresarial e MBA em Administração e Qualidade (em andamento), seu primeiro emprego oficial foi em uma consultoria empresarial, na área de projetos de gestão de pessoas e endomarketing.
Em fevereiro de 2003, ao mudar-se para Porto Alegre, ingressou no Sesc/RS. Passou pelas áreas de atendimento ao cliente e de eventos. Cerca de seis anos depois, assumiu a subgerência de uma unidade, onde o aprendizado e as experiências adquiridas a incentivaram a participar de uma seleção para gerência de unidade, em Venâncio Aires, onde está até hoje.
Na opinião de Diane, estar à frente de uma unidade é uma grande responsabilidade, pela grandeza estrutural e funcional do Sesc/RS. Ao mesmo tempo, o desafio proporciona à profissional um sentimento de realização por acreditar e vivenciar no dia a dia a intensidade das ações.
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é uma missão em comum, e precisa ser. Acredito que para proporcionarmos coisas boas para as pessoas temos que viver isso em nosso dia a dia. Então, o meu trabalho é gerenciar pessoas e processos, integrados no contexto local, envolvendo parcerias, para que cada vez mais possamos contribuir para a promoção do bem-estar social de nossa região.
Na opinião da gestora, é possível perceber o empreendedorismo feminino em diversas situações da sua rotina, como eventos, reuniões e grupos de trabalho, nos quais o envolvimento e comprometimento das mulheres com causas, empresas, e negócios, é visível. “Só pelo fato de estarmos discutindo este assunto já é uma evolução, evidenciando a melhoria de oportunidades e a competitividade positiva de capacidades”, opina.
Nesse sentido, Diane mantém uma frase de cabeceira:
Não tratar igual os desiguais.
A profissional diz que é preciso certa sensibilidade para traduzir essa frase no sentido correto, pois a diversidade é uma verdade absoluta para pessoas em geral, independentemente de gênero. Para contextualizar, ela cita um filósofo e sociólogo alemão:
Dê cada qual segundo suas capacidades, a cada qual, segundo suas necessidades”.
Na opinião de Diane, as capacidades, diferenciais e oportunidades de melhoria no autodesenvolvimento não são privilégios de mulheres ou homens. “Sendo assim, acredito que é preciso valorizar e incentivar o melhor de cada um, livre de qualquer preconceito incluindo o de gênero”, define.
