Contabilista e advogada, Paula Cristina Heinen é pós-graduada, com MBA em Gestão e Direito Tributário. Seguiu sua trajetória profissional na AD Contabilidade, atuando na área de gestão administrativa e de procedimentos. Em 2013, quando a empresa realizou uma fusão com a Contec Contabilidade, criando-se a AD Contec, continuou na mesma área de atuação, ocupando então o cargo de diretora administrativa.
Na opinião de Paula, uma organização se faz pela sua equipe, trabalhando por valores e princípios que acreditam, na qual sistematicamente criam uma unidade de pensamento, na figura de seus colaboradores e sócios.
Cultivo sempre essa unidade, dedicando-me em exercer minhas atribuições de forma a contribuir para o aperfeiçoamento profissional e intelectual do grupo, alinhando seus talentos para o bem-estar no cotidiano de suas tarefas. Penso que o cargo que ocupo é diretamente proporcional a minha responsabilidade pelo dever social com os colaboradores e de dinamizar a prestação de nossos serviços.
Nesse contexto, a profissional diz que percebe o empreendedorismo entre as mulheres ainda de uma forma muito tímida, mas latente.
O perfil feminino é arrojado e fidedigno a sua essência. Sendo cada vez mais perceptível a busca pela interatividade nas empresas, as mulheres vêm conquistando espaço em cargos até então apenas ocupados por homens.
Na opinião de Paula, no entanto, o preconceito é velado, com desigualdades que são camufladas por uma sociedade que tem dificuldade em romper paradigmas históricos. Para ela, a educação é o limiar para essa mudança de cultura, mas como forma provisória de solução, o plano de cotas pode ser uma opção a ser avaliado.
Ideia essa já exposta pela presidente da rede Magazine Luíza, Luíza Helena Trajano, assim como já acontece em países como Noruega, Holanda e Espanha. Cita-se a frase célebre de Aristóteles: “Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade.”
