A trajetória de Raquel Winter como gestora iniciou em 1996, ao assumir a gerência de uma rede de farmácias de manipulação. Ela conta que essa foi uma experiência muito gratificante, já que teve a oportunidade de colocar em prática todos os fundamentos relacionados à Administração, curso superior no qual tem formação.

Posso afirmar que eu trabalhava absolutamente apaixonada pela empresa e pelo negócio. Essa paixão deu ‘eco’ e foi reconhecida não somente pelos resultados alcançados pelo negócio, mas também em outros segmentos e, dessa forma, minha atuação foi observada por empresários de outros estabelecimentos.
Foi assim que surgiu o primeiro convite para que Raquel atuasse como consultora, em uma empresa situada em Minas Gerais. A partir daí, definiu que investiria na carreira de consultoria, empreendendo com a empresa Capital Verde, na qual atua até hoje.
Após, diversas oportunidades de trabalho foram surgindo e outras fui criando. Sempre busquei e continuo buscando me manter atualizada para que possa aproveitá-las sempre, entregando uma consultoria focada em resultados e cursos capazes de fazer diferença na vida profissional e pessoal dos participantes.
No seu dia a dia, a profissional diz que costuma trabalhar entregando o melhor de si. Ela destaca que utiliza em sua empresa os mesmos fundamentos de gestão que sugere nas consultorias. “Ou seja, aqui na Capital Verde ‘a casa do ferreiro produz espetos de ferro, e não de pau’, como diz o ditado”.
Além de atuar como consultora, Raquel também acumula a docência na área de Gestão de Pessoas. Segundo a profissional, essa mescla é enriquecedora, considerando que leva para a sala de aula a experiência de ter atuado com mais de cem organizações diferentes desde que começou sua carreira. Em contrapartida, diz aprender muito com os alunos, vivenciando seus questionamentos e valores.

Sobre empreendedorismo feminino, Raquel destaca que as mulheres são muito criativas. Também diz que, em geral, percebe que quando a ala feminina empreende, atribui aos seus negócios algo diferente, ousado, e que vai muito além da gestão. Também percebe que as mulheres, como empreendedoras, mesclam as diretrizes cartesianas necessárias para obtenção de resultados, com diretrizes de trabalho que contemplam afeto.
Me parece que somos mais ‘holísticas’, ou seja, capazes de empreender considerando ‘o ambiente como um todo’, o que nos torna muito competitivas.