Neste domingo, 12 de julho, uma jovem assoprou velinhas em um bolo de aniversário. Ela comemorava a passagem de seus 18 anos.
Esse fato seria totalmente corriqueiro, não fosse a aniversariante um símbolo de luta pela educação. Em 2012, quando voltava da escola em um ônibus, Malala Yousafzai foi atingida na cabeça por um tiro disparado por membros do Talibã.
O crime de Malala?
Querer estudar.
Felizmente, a jovem se recuperou do atentado, e vivendo na Inglaterra desde então, tem lutado pelo direito das mulheres à educação. Em 2014, foi a mais jovem a receber o prêmio Nobel da Paz.

Não é à tôa que a adolescente escolheu comemorar seu aniversário em um campo de refugiados na Síria. O Fundo Malala, organização não-governamental que apoia projetos de educação local, construiu uma escola no Vale de Bekaa, perto da fronteira síria. A escola, que foi inaugurada durante as comemorações, pode receber até 200 garotas de 14 a 18 anos.
Em seu discurso, Malala pediu aos líderes mundiais para investir em “livros, não em balas”.
Malala é uma daquelas pessoas as quais temos vontade de colocar em um pedestal e ficar admirando para sempre. Pode uma adolescente, nascida e criada em um ambiente nada generoso com as mulheres, ter tanta consciência e discernimento em sua luta?
Nada mais justo do que a jovem ganhar o reconhecimento e, principalmente, o apoio de líderes em todo o mundo.
Aqui no T&T, Malala é um símbolo, e por meio da seção RespeitAme, pretendemos fazer a nossa parte em termos de igualdade entre os gêneros. Enquanto isso, continuamos aplaudindo as conquistas desta jovem, sempre tendo em mente uma de suas frases mais famosas:

Feliz aniversário, Malala!