Ah, a maternidade! Um divisor de ‘eus’ na minha vida. Eu era uma antes e sou outra agora. Afetei e fui afetada por esse novo papel do maternar nos meus dias, que logo será em dose dupla. Sou mãe da Melissa, de 4 anos, e estou gestando de 6 meses o Matheus, ambos presentes de Deus, como o nome do segundo sugere.
As minhas duas gestações foram ‘decisões’ não programadas, mas reservadas para mim. Minhas maiores e mais felizes ‘surpresas’.
Os caminhos que se abrem a partir dai lindos e cheios de desafios. Todas temos medos, anseios, angústias e muitas dúvidas. Comigo não é diferente! Mas são superados pelos tantos eu te amo que ouço, pela energia que sinto quando a Mel está no meu colo ou quando o Matheus faz seus pequenos movimentos que enchem meu eu de vida, pelas gargalhadas que se espalham pela casa e por cada conquista que acompanho.
Sou psicóloga e atuo na área clínica e escolar, converso e acompanho muitas mães como eu, que carregam no peito uma boa intenção. Sempre digo e repito: quando a intenção é boa a decisão é certa, mesmo que as vezes o resultado não saia como esperávamos. Nós mães temos um coração cheio delas, mesmo que ninguém entenda, ou que todos discordem, quando o assunto são os filhos cada uma de nós sabe o que é o melhor a fazer.
Pra mim essa é a magia da vida: a possibilidade de gerarmos uma vida e com ela nascermos de novo e sermos quem somos de um jeito novo e diferente, mas sempre melhor.
Não tenho dúvida: meus filhos tem o melhor de mim, mesmo que muitas vezes irão discordar de mim. A maternidade me conduz por caminhos que eu não saberia trilhar sozinha, e agradeço a Deus por isso, por eles estarem comigo e me oferecerem uma vida que não eu poderia escolher sem tê-los por perto.
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