Onde estamos
Esta semana tivemos a oportunidade de fazer o passeio mais impressionante do Canadá, e com certeza, um dos mais bonitos do mundo. Localizadas na província de Alberta, na parte centro-oeste do país, as Montanhas Rochosas são um espetáculo quase inimaginável. O cenário é tão lindo, que os olhos custam a acreditar no que estão vendo.Com altitude em torno dos 4 mil metros, as montanhas se espalham por cinco parques nacionais. Além de cânions, lagos de água esmeralda, picos nevados e cachoeiras, o passeio também possibilita ver de perto a vida selvagem. Tivemos tanta sorte, que conseguimos ver ursos pretos, os animais mais procurados pelos visitantes, em dois dias seguidos. Alces, renas e castores também fizeram parte do nosso itinerário.Outro destaque do local são os lagos. Nesta época do ano, quando a neve derrete formando cachoeiras montanha abaixo, o conjunto de água limpa e cristalina, em contato com diferentes minerais, empresta tons esmeralda para as águas. Uma cor impressionante e única.
Como visitar
Vindo do Brasil, os aeroportos mais próximos estão nas cidades de Calgary e Edmonton (aproximadamente três horas dirigindo). É possível também voar até Vancouver, e encarar um trajeto de aproximadamente noves horas de carro – que com certeza compensa, pela beleza das rodovias cercadas por montanhas. Esse é um passeio para ser feito entre junho e setembro, durante o verão canadense. No inverno, além das temperaturas negativas, há estradas interrompidas e grandes riscos de avalanches. Mesmo no verão, há grandes chances de nevar. Muitas vezes a chuva, combinada com as baixas temperaturas, deixa o cenário todo branquinho, mesmo no verão.


Bom exemplo: bicicletas mudam o trânsito de London
Uma cidade relativamente pequena, com apenas 380 mil habitantes e 420 km² de área, e impressionantes 330 quilômetros de ciclovias. London, onde estivemos por duas semanas em junho, é exemplo em mobilidade urbana e uso de bicicletas.Nos últimos anos, o governo municipal tem investido em infraestrutura e educação da população para um uso mais efetivo e inteligente das vias. “Pedalar é bom para o coração, para a saúde, para o bolso, e realmente faz com que todos estejam juntos. Nosso objetivo é fazer com que os cidadãos dirijam sozinhos em seus carros cada vez menos, e encorajar ciclistas a usarem suas bicicletas cada vez mais”, disse recentemente a gerente de trânsito da cidade em entrevista ao jornal local.
O que London tem feito
1. Rotas principaisTrês principais ciclovias ligam os bairros ao centro da cidade. London possui um plano mestre para o ciclismo, e aos poucos, cada uma das etapas é implementada. O principal desafio é adaptar todos os tipos de vias para serem amigáveis às bicicletas.
2. Estrutura: parquesAlgumas das principais rotas passam por dentro de parques e caminhos alternativos, tirando o ciclista do contato direto com o trânsito pesado das rodovias.
3. Estrutura: ciclofaixasQuando não há espaço para rotas alternativas, são acrescentadas ciclofaixas nas vias existentes. Geralmente são pintadas em verde, e recebem bastões de proteção em alguns trechos. Quando a via acomoda estacionamento, a ciclofaixa fica à esquerda dos carros.
4. Estrutura: vias compartilhadasEm ruas estreitas, as bicicletas ocupam o mesmo espaço dos automóveis. Motoristas e ciclistas devem estar conscientes do uso compartilhado e utilizar de códigos de trânsito, bom senso e respeito para conviverem.
5. ConscientizaçãoO governo de London tem investido em campanhas para conscientização da população. No mês de junho, por exemplo, uma programação de dez dias chamou atenção para o assunto. Entre as atividades, oficinas para conserto e doação de bicicletas, passeios ciclísticos, palestras, trilhas de mountain bike e brindes e incentivos para quem fosse para o trabalho de bicicleta.

Aplicativo de carona
Ainda para favorecer a mobilidade urbana, a cidade de London desenvolveu um aplicativo de caronas, por meio do qual a população pode encontrar pessoas para dividir rotas de carro para toda a área sudoeste da província de Ontário. Basta se cadastrar, encontrar usuários compatíveis, e organizar as caronas. Com a iniciativa, o governo municipal pretende diminuir o tráfego de automóveis nas ruas, a emissão de poluentes, e também desenvolver um senso comunitário mais forte.

****Conexão
Cursos gratuitos – O Google e a Udacity (universidade criada no Vale do Silício por algumas das empresas líderes em tecnologia), oferece um total de 12 cursos online, gratuitos e em Português. Entre as opções estão ‘Introdução à Realidade Virtual’, ‘Otimização de Performance de Website’, ‘Fundamentos do Design Responsivo para a Web’ e ‘Android TV e Desenvolvimento Google Cast’. Os cursos têm duração de uma a doze semanas.
Doutorado no Canadá – Cerca de 165 estudantes serão contemplados, pelo programa Vanier, com bolsa de estudos no valor de 50 mil dólares canadenses anuais, para a realização de doutorado no Canadá. Podem se candidatar acadêmicos que apresentem excelência acadêmica, potencial de pesquisa e perfil de liderança, para oportunidades nas áreas de Saúde, Ciências Naturais e Engenharia, e Ciências Sociais e Humanas. As inscrições devem ser feitas por meio de universidades canadenses até 31 de outubro. As bolsas têm duração de três anos.
Bolsas para artistas – O programa anual da Fundação Internacional Singapura (SIF, na sigla em inglês), chamado de Arts for Good, recebe até 16 de julho candidaturas para bolsas para artistas ou profissionais da área da cultura. Os selecionados irão realizar dois intercâmbios na Ásia: um na Índia e outro em Singapura. A bolsa inclui acomodação, alimentação e transporte.
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Melhores do mundo
A publicação Times Higher Education divulgou a lista das cinco melhores universidades do mundo, conforme os critérios de reputação acadêmica, volume de pesquisas realizadas, citações dos estudos produzidos na instituição, fatores ligados ao ambiente estudantil e proporção entre o número de estudantes de PhD e de alunos da graduação. Veja o ranking:
1. Oxford, Reino Unido2. Cambridge, Reino Unido3. Instituto de Tecnologia da Califórnia, EUA4. Standford, EUA5. MIT, EUA