Não transa faz tempo? Descubra o que acontece com seu corpo

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Foto: Folha do MateQuanto mais, melhor para a saúde emocional
Quanto mais, melhor para a saúde emocional

Quem compartilha as dicas e avalia cada uma das situações é a sexóloga Carla Cecarello. Segundo ela, acontecem mudanças no organismo quando uma pessoa fica muito tempo sem ter relações sexuais.A psicóloga paulista especializada em Sexualidade Humana Pós-graduada em psicodiagnóstico, mestre em Ciências da Saúde e fundadora da Associação Brasileira de Sexualidade explica que a primeira e mais notável mudança no caso de quem não transa há muito tempo é a alteração do humor. Para a sexóloga, quando a pessoa fica muito tempo sem fazer sexo tende a ficar irritada e nervosa. “Muitas vezes, ela nem se dá conta que essa alteração no humor é decorrente do fato de não estar transando. Porque quando a gente faz sexo descarrega muitas substâncias que não servem para o corpo, algumas, inclusive, que provocam estresse. Nós fabricamos também outras substâncias que são importantes para trazer conforto e bem-estar. Por isso que a pessoa, quando fica muito tempo sem transar, tem muito mal humor”, explica.Carla Cecarello diz que, no caso das mulheres, quando ficam muito tempo sem transar, a musculatura da vagina fica sem exercício. Futuramente, quando ela for fazer penetração vai sentir dor ou incômodo, uma vez que a musculatura fica enrijecida. “É como o corpo, se você fica muito tempo sem fazer exercício físico e volta a se exercitar depois de um longo período, pode sentir o corpo dolorido”, exemplifica. Segundo a sexóloga, o mesmo acontece com o homem. “Quando ele fica muito tempo sem transar, muito provavelmente, vai acabar ejaculando mais rápido”, diz, ou mesmo “correm o risco de não ter ereções quando retomam o sexo. Neste caso, a ansiedade toma conta e é uma das responsáveis por provocar essa situação. É como se ele perdesse um pouco o jeito de ter relações sexuais, e a ereção está diretamente ligada à confiança”.

 

AFETA O TRABALHOA sexóloga explica que as pessoas que ficam muito tempo sem sexo também podem ter a produtividade no trabalho prejudicada. Porque apesar de não fazer o sexo, isso é um assunto que fica atormentando a cabeça da pessoa, o que pode comprometer a autoestima, e vai fazer com que a pessoa não se sinta atenta e nem com foco suficiente, mexendo com a atenção, a ponto de não conseguir uma boa produtividade.A autoestima fica prejudicada, pois a pessoa não investe nela mesma em muitos aspectos: provavelmente não investe nela e nem no próprio conhecimento; no espiritual; relaxa, não cuida mais do cabelo, da aparência, da roupa. “É uma pessoa que se abandona de certa forma, tornando-se alguém com pouca atratividade”, revela um dos estudos da sexóloga.

RELATIVIDADE DO TEMPOA sexóloga explica que não existe um tempo ideal, saudável entre uma relação sexual e outra. Há casais que se relacionam com uma frequência sexual baixa, como uma vez por mês, e para eles está tudo certo. “Então, o espaço entre uma relação e outra, como essa de quase 30 dias, é suficiente para eles. Para outros, o ideal é um dia. Vai depender do momento de vida que o casal se encontra. Mas quando esse tempo, independentemente de quanto seja, começa a incomodar um dos parceiros, é preciso avaliar e conversar com o outro para não deixar atrapalhar o relacionamento”.

SEXO CASUALCarla Cecarello diz que, especialmente no caso de quem acabou de sair de uma relação de muitos anos, o sexo casual é uma das melhores alternativas para passar por esse momento. “No sexo casual não há nenhum compromisso. Neste caso, o único objetivo do casal é se divertir e seguir a vida no dia seguinte, sem cobranças”, orienta ela.

COM OS CASADOSQuem está numa relação estável, às vezes também fica com a vida em família comprometida, justamente, pela falta ou mesmo pelo tempo sem praticar o sexo. Pode ocorrer dessa pessoa se isolar do convívio com o outro, por exemplo. Perder o interesse ou mesmo isolar-se de amigos.

ORGASMO JUNTOSA dica da sexóloga Carla Cecarello é esquecer essa história de chegar ao orgasmo juntos. “Essa ideia de alcançar o clímax junto é algo utópico”,explica. Carla relata que a questão depende muito da disposição do casal, do momento em que eles estão, do estado de ânimo, do tempo de cada um. “Optar por esperar o tempo da outra pessoa pode acabar prejudicando o seu próprio prazer. Então, cada um tem que curtir o orgasmo no seu tempo e aproveitar, da melhor maneira possível, o tempo com o outro”, conclui a sexóloga.

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