Pocket party: uma opção para confraternizar em família

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A pandemia do coronavírus fez as pessoas mudarem o comportamento. Quem costumava estar rodeado de amigos, promover festas para reunir toda a família e estar sempre com a casa cheia teve que optar por encontros mais intimistas para evitar aglomerações. Para atender a demanda de festas com número reduzido de pessoas, uma forma de evento virou tendência: a pocket party – na tradução, festa de bolso.

A proposta possibilita que as pessoas façam comemorações (de aniversário, jantar romântico a dois, chá, despedida de solteiro ou até mesmo um encontro com os amigos mais próximos), sem deixar de investir em qualidade e na decoração de um espaço ou ambiente harmônico.

A decoradora de eventos Mari Konrad explica que a festa possui uma proposta minimalista, realizada entre os familiares, para promover a integração entre as pessoas mais próximas. Além disso, as festas são decoradas na própria casa do anfitrião, com o objetivo de valorizar o convívio familiar e o espaço. “O fato de organizar por conta uma festa se perdeu muito. Geralmente, as pessoas contatam com as empresas de decoração para prestar este serviço. Mas, participar de tudo, desde a fabricação dos doces à decoração do painel com personagem infantil favorito, é muito diferente, principalmente quando se trata de crianças”, observa.

Mari explica que a decoração pode envolver um personagem predileto do aniversariante, arranjo de flores, bolos, doces, tapetes e torre de balões. Não é necessário investir muito na decoração do cenário, já que a ideia é resgatar os momentos em família, curtir o aniversário (ou outro tipo de festa) e o momento em casa. “As crianças têm o fascínio por personagens, elas não querem saber de doces glaceados; e sim, de brigadeiros. Se tiver um bolo com uma velinha e o personagem favorito já é o suficiente para deixá-las alegres e fazer com que o dia seja especial. Este é um momento no qual os pais podem usufruir com as crianças, de forma gostosa e prazerosa”, destaca.

Proposta intimista

Em abril, a decoradora e proprietária da Refinatta, Mari Konrad, lançou um projeto com perfil Pocket Party. A iniciativa era locar o material para os preparativos da festa, de modo que a família pudesse fazer por conta própria a decoração em casa. Em vez de prestar a assessoria de forma presencial, a decoradora passava instruções pelo WhatsApp ou por meio de conferências. Contudo, as pessoas não aderiram ao projeto. “Com a pandemia, tive mais tempo para buscar novas alternativas e sugestões de produtos. Como foi difícil encontrar determinados materiais de decoração, fizemos trocas com os colegas do mesmo segmento, sem nenhum investimento”, conta a empresária, que enfatiza que não quer ser uma incentivadora de festas neste momento. “É preciso segurar a ansiedade, pois ali na frente, tudo vai voltar ao normal”, acredita.

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