O correto esquema vacinal existe para proteger seu animalzinho de diversas doenças graves. A administração de antiparasitários deve ser realizada através de fármacos, que além de protegerem o seu pet, irão evitar que ele possa disseminar alguns endoparasitas e ectoparasitas (pulgas e carrapatos) no ambiente, trazendo risco à saúde da família e do restante dos animais de estimação.

Vacinação

Para cães existem 4 vacinas principais que devem ser administradas: a polivalente, que os protege da: Cinomose, Hepatite Infecciosa canina, Doença Respiratória causada pelo Adenovirus tipo 2, Coronavirose canina, Parainfluenza canina, Parvovirose canina e infecções por Leptospira.

Além dessa, também deve-se administrar vacina anti-rábica que protege os animais da raiva (doença fatal para os cães e que pode ser transmitida para os humanos), vacina para Traqueobronquite que protege os animais de infecções por Bordetelose e Parainfluenza, e vacina para Giárdia protegendo os cães de infecções pelo protozoário que causa giardíase.

Foto: Divulgação / Tudo & TodasPara os cães são 4 os tipos de vacinas que existem e podem ser administradas conforme orientação de seu médico veterinário
Para os cães são muitos os tipos de vacinas que existem e podem ser administradas conforme orientação de seu médico veterinário

Já para os gatos existem duas vacinas principais a serem aplicadas: a quíntupla, que protege os animais da Rinotraqueíte, Calicivirose, Panleucopenia, Clamidiose e Leucemia felina (uma das principais causas de óbito em gatos); e também deve-se realizar a vacina anti-rábica.

Vale a pena lembrar que a vacinação deve ser realizada pelo médico veterinário cujo tutor tenha maior confiança, pois ele será responsável por optar por vacinas de melhor qualidade e procedência confiável, além de avaliar previamente a saúde do animal, que deve estar íntegra, para que a vacinação seja eficiente.

A vacinação deve iniciar aos 45 dias de vida nos cães e aos 60 dias nos gatos, podendo haver diferenciação de acordo com cronograma estipulado por seu médico veterinário e também caso clínico específico do paciente. Algumas das vacinas, devendo ser repetidas anualmente.

Essa metodologia protege os animais contra diferentes doenças que estão disseminadas pelo ambiente e que são de fácil transmissão. Filhotes não vacinados possuem uma chance grande de não chegarem a vida adulta por serem vítimas de doenças infecciosas. Entretanto, animais adultos também necessitam de atenção, visto que estão sujeitos à adoecerem à qualquer momento se não estiverem com a vacinação em dia.

Essa proteção também se estende à família tutora do animal, visto que doenças que podem ser evitadas com vacinas, como a raiva e a lepstospirose, podem ser transmitidas ao homem por um animal não vacinado e infectado.

Antiparasitários

O cuidado todo não deve se restringir à metodologia de vacinação apenas. Métodos antipulgas e carrapaticidas devem ser administrados rotineiramente protegendo os animais de infestações e também de doenças que esses parasitas podem transmitir à eles.

Existem diversas maneiras de realizar esta proteção, para isso deve ser realizada higiene do ambiente de vivência dos cães e gatos, além da utilização de produtos que mantenham o animal livre dos parasitas.

De acordo com a recomendação do médico veterinário, podem ser utilizados antiparasitários tanto externos quanto internos, que protegem os pets de ectoparasitas (pulgas e carrapatos), mantendo uma periodicidade de aplicação correta desses medicamentos, conforme indicações de cada produto.

A administração de vermífugo (anti-helmíntico), que evita os parasitas internos nos animais, deve ser feita conforme orientação do médico veterinário de confiança, podendo ser realizada à cada 4 meses, em que deve ser trocado o princípio ativo do medicamento para maior eficácia do mesmo.

Qual é a sua responsabilidade?

Ter um animal de estimação demanda tempo, dedicação e muito amor. A posse responsável representa um conjunto de ações necessárias aos tutores de cães e gatos para que os animais possuam qualidade de vida.

Antes de decidir por ter um animal deve-se levar em consideração seu provável tempo de vida e a dedicação que será necessária durante todos os anos de sua vida, além das necessidades particulares de cada espécie. Manter o animal sempre dentro de casa também é uma das responsabilidades de um tutor, seja em pátio ou apartamento, tendo em vista que cães necessitam de passeios diários sempre conduzidos com coleiras e gatos precisam de atenção que pode ser oferecida através de brincadeiras.

As necessidades físicas do animal também ficam sob cuidado do tutor. Deve ser fornecido abrigo, alimento, higiene, exercícios e acompanhamento da saúde com o médico veterinário. Ainda, você deve dedicar sua atenção em específico a saúde mental do animal, oferecendo-lhe atenção, carinho e ambiente adequado.

Outra sugestão muito importante: castre seus animais, essa é a melhor maneira de evitar procriações indesejadas, doenças venéreas (sexualmente transmitidas), infecções uterinas nas fêmeas, que ocorrem rotineiramente, e também é uma forma de evitar o aparecimento de tumores mamários quando realizada precocemente.

“A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.” Arthur Schopenhauer 1860.

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