A compulsividade no jogo não é apenas tema de novela, o ato de jogar com frequência vai além da ficção e traz sérias consequências de saúde pública. Na novela ‘A Força do Querer’, a atriz Lília Cabral, interpreta a personagem Silvana, uma mulher bem resolvida e de uma situação financeira considerável. Mesmo assim, este não é um motivo para que a arquiteta deixe de lado o vício pelo jogo de pôquer.

Um atitude que se agrava a cada dia e contribui para problemas em família, desgaste no casamento e outras complicações emocionais. Na trama, Silvana, chega a enganar, forjar situações e envolver pessoas próximas em suas mentiras para continuar frequentando a rotina do jogo ~ vício que já faz parte de sua vida ~.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em sociedades urbanas desenvolvidas, 3% da população enfrenta problemas relacionados à compulsão, como dívidas ou desentendimentos familiares, e 2% são efetivamente doentes. Ainda de acordo com a OMS, 80% das pessoas fazem uma aposta, ao menos, uma vez ao ano. Um caso preocupante que toma graves proporções.

Jogo X Vício

Existem diversos tipos de jogos que podem levar ao vício, e isto está relacionado a periodicidade dos resultados. Quanto maior o intervalo entre a aposta e o resultado, menos viciante é o jogo. Quem está habituado a jogar loterias, por exemplo, não está sujeito a viciar-se, já que o resultado do jogo leva uma semana para sair. Mas, nos jogos eletrônicos, a realidade já é outra, pois o resultado sai em questão de microssegundos, o que gera a compulsão.

É bem comum que as pessoas tenham o impulso de realizar com mais frequência o ato de jogar. Isto se deve a questão de que os jogadores estão predispostos a viver em níveis que geram prazer. Juntamente com esta realização psicológica, surge a recompensa através do dinheiro ~ o que motiva ainda mais ~.

Sintomas

Os familiares e amigos que têm uma maior convivência com o jogador deve prestar atenção nas mudanças de comportamento. Os sintomas do vício variam de indíviduo para indivíduo mas, principalmente as mentiras envolvendo a frequência da atividade, sempre vêm à tona. Neste momento, a família deve intervir com cautela, ao tentar aconselhar para que o apostador se afaste deste vício. 

Tratamento

Assim que o jogador começar a apresentar sinais de vício, é necessário providenciar o tratamento em clínicas especializadas. A Terapia Cognitiva Comportamental costuma ser a mais eficiente porém, se a pessoa não admite que o jogo já virou uma obsessão, é aconselhável partir para uma terapia psiquiátrica.

Conheça a personagem Silvana, personagem da novela ‘A Força do Querer’, e entenda esta história.

 Será que ela vai ‘reverter’ este jogo?