Antes de atingir a visibilidade na televisão brasileira como correspondente internacional da Rede Globo, Cecília Malan passou por uma longa trajetória profissional. A partir de diferentes experiências na área jornalística, a repórter foi conquistando o espaço gradativamente na emissora e hoje é reconhecida mundialmente, em especial, nas áreas de notícias internacionais e de cultura.
Conheça a trajetória da jornalista e as experiências vivenciadas em outros países, após assumir a editoria internacional da Rede Globo.
>> A filha do ex-Ministro da Fazenda Pedro Malan, formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
>> Antes de ingressar no jornalismo, Cecília morou em Nova Iorque, Washington, D.C., Brasília e Paris, até que decidiu voltar para o Brasil em 2002
>> Começou estagiando na redação do Bom Dia Brasil em 2005
>> Logo depois tornou-se trainee, para só em 2007 entrar de vez para a editoria internacional.
>> Foram cerca de cinco anos de atuação no telejornal da Globo Rio.
>> Em 2011 foi enviada ao escritório da Globo em Londres para atuar como produtora
>> Logo a seguir, a repórter passou a dividir as reportagens da emissora, geradas da capital inglesa,ao lado de Ana Carolina Abar e Marcos Losekann.
>> Em sua primeira cobertura, com menos de um minuto no ar, falou sobre o artista plástico Fernando Botero
>> A partir desta experiência, a repórter ganhou visibilidade e participou de coberturas históricas: a morte do papa João Paulo II; o furacão Katrina; a libertação da refém Ingrid Bettancourt; a campanha, eleição e posse de Barack Obama; a crise global de 2008 e a morte de Michael Jackson.
>> Cecilia também realizou entrevistas de alto nível com diversas personalidades internacionais: David Beckham, Brad Pitt, os meninos do One Direction, a cantora e compositora inglesa Adele, o chef-celebridade Jamie Oliver, o ex-detento de Guantánamo Bay Moazzam Begg e primeiro-ministro britânico David Cameron
Curiosidades
Ao realizar a cobertura dos atentados terroristas ocorridos em Paris, Cecília Malan recebeu muitas críticas e comentários através das redes sociais relacionados a sua postura profissional. Ao ouvir disparos de armas de fogo, a repórter demonstrou nitidamente estar com medo. Como justificativa do que havia ocorrido, a jornalista afirmou que teve esta reação devido ao fato de nunca ter ouvido tiros anteriormente. Após a cobertura jornalística, este assunto tornou-se um dos mais comentados no Brasil, dividindo a opinião pública. Alguns telespectadores definiram que a correspondente internacional agiu com espontaneidade, já outras pessoas julgaram que o seu comportamento não foi profissional, ao demonstrar insegurada ao realizar a divulgação do atentado terrorista.
Reveja a cobertura da jornalista:
Após ter vivenciado várias experiências profissionais, a repórter conquistou visibilidade na carreira e foi a vencedoras do prêmio ‘Melhores do telejornalismo’, da edição 2016, na categoria melhor correspondente internacional feminino. Logo abaixo da jornalista estavam as réporteres: Sandra Coutinho (26%), Yula Rocha (11%), Heloísa Vilella (10%), Sônia Blota (8%) e Carolina Cimenti (6%). Neste ano, foram computados mais de 546 mil votos.