Impacto do coronavírus: a hora do ‘sim’ adiada

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Entrar na igreja vestida de noiva, é um sonho que Sabrina Cristina Palhares, 27 anos, tem desde a infância. Depois de 11 anos de namoro, ela e Airton Cleomar Coutinho, 29 anos, decidiram celebrar esse amor com familiares e amigos. O casamento estava marcado para o próximo mês, porém com a pandemia do coronavírus, o casal teve que adiar a festa para setembro.

Sabrina e Airton se conheceram na escola e desde então constroem uma vida juntos. A formatura dos dois em Administração e a casa própria são metas já realizadas do casal. Há mais de um ano, eles estavam organizando a grande noite, contrataram o local, decoração, DJ, trajes e tudo que uma festa tem direito. Mas, nas últimas semanas, com os decretos de prevenção, eles tiveram que reorganizar a celebração.

A noiva conta que desde que começaram os boatos sobre a quarentena, eles começaram a conversar sobre adiar a data. E mesmo se tivessem permissão para fazer a festa, não seria justo com os convidados. “Sei que mantendo a data muitos não iriam por medo, ou quem fosse poderia estar desconfortável”, comenta Sabrina. Dias depois um decreto municipal passou a restringir aglomerações.“Assim que se confirmou a proibição de aglomeração, nós ligamos para a paróquia e pegamos algumas datas possíveis”, lembra.

Posteriormente conversaram com os fornecedores, para conciliar a data para todos. “Conseguimos um dia em setembro. Todos foram  flexíveis para nos ajudar e sempre entendiam a situação. Não tivemos nenhum prejuízo adiando”, observa.  Em relação aos convidados, ela conta que eles já esperavam por essa atitude e foram avisados por mensagens.

A sessão de fotos do pré-casamento também foi remarcada, as lembranças ainda não estavam prontas, mas os convites estão com a outra data. “Lamento que o convite vai ficar com o dia antigo, mas todo mundo entendeu e quando chegar mais próximo da data vou escrever uma mensagem formal relembrando eles da festa.”

Diante de toda situação, o casal tenta ver o lado positivo de transferir o casamento. “Claro que a aflição toma conta até tudo se resolver, eu queria que fosse perfeito, mas agora vejo que terei mais tempo para organizar algumas coisas que não daria”, diz a noiva, que estava ansiosa pela festa.


“Espero ter uma noite inesquecível em setembro. Acredito que a comemoração será ainda mais intensa, com todas pessoas que são especiais para nós.”

SABRINA CRISTINA PALHARES
Noiva


 

 

    

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