Amor sobre rodas: a história de Flor

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Tem que ter muito amor envolvido para superar os desafios de cuidar de um animal de estimação com problemas de saúde. Quem conheceu Flor, a partir das redes sociais da organização não-governamental (ONG) Amigo Bicho, e vê a cadelinha sorridente e bem cuidada, não imagina todos os desafios pelos quais ela passa, e tudo que aconteceu com ela.

Flor é uma cadela sem raça definida e já está na fase adulta do seu desenvolvimento. Ela foi encontrada após ser vítima de um atropelamento no Acesso Dona Leopoldina. Entre as muitas consequências do acidente, ela ficou sem o movimento das patas traseiras. Foi resgatada e encontrou um lar temporário. Antes disso, passou por tratamento médico na Clínica Veterinária Quatro Patas.

Para passear, ela possui uma cadeira de rodas para cães. Flor, além de ganhar sua cadeirinha de rodas, também conquistou, com isso, a possibilidade de voltar a correr. Graças à ajuda e às doações, voluntários conseguiram criar o equipamento que usa rodas usadas e o “corpo” da cadeira tem por base canos de plástico.

Flor também já passou por duas sessões de acupuntura. Elas são aos sábados pela manhã e duram cerca de 15 minutos cada. As consultas são aplicadas pela médica veterinária Cristiane Uhlmann. São necessárias pelo menos oito. Aos poucos, os movimentos estão retornando e com isso a esperança também cresce.

“Estamos muito felizes. A cada dia ela consegue avanços. Esperamos que logo ela volte a andar”, disse a cuidadora temporária, Luciana de Fátima Germany, 43 anos. Ela, junto com o marido Leandro Kebin, abrigam agora em casa, no bairro Brigida, cinco cachorros de variados tamanhos e idades.

Para que a cachorrinha tenha uma vida confortável, a sua rotina envolve atividades como massagens para esvaziar bexiga e o intestino. Uma nova dieta alimentar foi adotada. A partir desses cuidados, foi evidenciada melhora no quadro, contudo, apesar de todas as dificuldades, a cadelinha está sempre sorridente e calma.

AMIGO BICHO

Em nota, a ONG Amigo Bicho referencia o trabalho voluntário: “Sem vocês, ela talvez não tivesse ido à primeira sessão de acupuntura, ou talvez não tivesse ganhado a cadeirinha. Muito obrigado a todos que acreditaram que ela merecia uma chance e que estão nos ajudando a LUTAR por ela. A Flor merece toda a felicidade do mundo, ela merece muito amor”.

    

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