Planejar, agir e efetivar uma mudança – seja ela a mais simples possível – exige conhecimento sobre a causa. Em temas tão complexos quanto a água e o futuro do abastecimento, isso se torna ainda mais necessário. É preciso agir com precisão, afinal, está se falando de um recurso vital para os seres humanos. Para isso, recorrer a quem estuda o assunto, tem experiência de trabalho e bagagem científica é fundamental.
Lançado em março deste ano, o projeto ‘Nascentes: nossa água, nosso futuro‘, realizado pela Folha do Mate e a Terra FM, busca contribuir com essa questão. Para isso, as empresas de comunicação têm pautado o assunto, noticiado iniciativas positivas e destacado as principais demandas e ações.
Esta edição do caderno evidencia diferentes frentes ligadas ao tema, mas, com um aspecto em comum: o conhecimento técnico. Doutora em Ciência do Solo, a engenheira agrônoma e professora da UFRGS, Cláudia Barros, compartilha as orientações sobre conservação do solo e a relação mútua com a água. O engenheiro ambiental Marcelo Luís Kronbauer coordena um estudo da Unisc que deve ser base para a criação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PPSA) para proteção do arroio e recomposição de matas ciliares em Venâncio Aires.
O professor Geovane Griesang, do IFSul, é coordenador do projeto Plataforma de Monitoramento do Nível de Águas (PlaMoNA), voltado ao problema histórico das enchentes do Castelhano. São apenas alguns exemplos práticos da contribuição das instituições de ensino, da pesquisa e da ciência. Paralelamente, a Câmara de Vereadores de Venâncio Aires vai ouvir especialistas e envolvidos com iniciativas do Castelhano para debater soluções para o futuro da água. Que possamos nos valer da ciência para buscar estratégias e ter decisões acertadas sobre o arroio Castelhano.
Confira o caderno Nascentes: