Você já imaginou ter a criação de diversos tipos de aves e outros animais domésticos e, quando chega em casa do trabalho é recepcionado por um pato que não simpatiza muito contigo e, além disso, ele ‘se invoca’ com as visitas?
É o caso de Jair Siebeneichler, morador de Linha Canto do Cedro, que junto com a esposa Lesandre e com o filho Leandro, vive diariamente esta situação. “Ele não é agressivo, mas não simpatiza muito comigo”, acentua Jair, acrescentando que a fêmea é o oposto, pois tem medo de tudo e de todos.
Pelo fato de residir numa área considerada rural e urbana ao mesmo tempo, permite que a família Siebeneichler crie outros tipos de aves, também denominadas de domésticas, com destaque para gansos, faisões, pavões, galinhas, perus, entre outras, todas com a aptidão de subsistência somente para a família, ou seja, ovos e carnes e não em escala comercial. “É quase um zoológico que temos aqui na nossa na propriedade. Porém, cuidar destas aves, além de ser um hobby, é também uma terapia”, refere Siebeneichler.
MASCOTE
O ditado que diz ‘filho de peixe, peixinho é’ se aplica bem a Jair e ao filho Leonardo, que desde pequeno pegou o gosto pela criação de pequenas aves e hoje tem como mascote uma galinha garninzé – também denominada de garnizé.
Leonardo conta que a galinha choca os ovos de outras espécies, que não são boas chocadeiras. Como os ovos delas não são muito grandes se comparados aos das galinhas, fica fácil para ela chocar.
Quanto à alimentação destas aves, Siebeneichler observa que ela é à base de milho e de pasto verde, praticamente a mesma alimentação das galinhas. O que facilita a criação de todas estas aves é o fato da família residir numa área que ainda é rural, porém está localizada no perímetro urbano. “Esta é uma das grandes vantagens de morar numa área que é rural, e, ao mesmo tempo urbana, o que a gente não conseguia fazer quando ainda residíamos numa área mais central da cidade”, resume Siebeneichler. A família fixou residência em Linha Canto do Cedro há dez anos. Jair trabalha como servidor público municipal e Lesandre trabalha em uma escola particular.