A iniciativa idealizada pelo Sindicato Rural de Venâncio Aires, em parceria com a Brigada Militar (BM), de levar palestras que abordem temas relacionados à mulher, em especial, questões relativas à violência doméstica, para integrantes de clubes de mães e sociedades do interior, já começou a ser colocada em prática.
O primeiro encontro foi realizado segunda-feira, 17, no Grupo do Lar Nossa Senhora Aparecida, de Linha Travessa, presidido por Irena Heinnen, e reuniu aproximadamente 25 mulheres. A primeira palestra teve a participação da soldado Taís Senna, integrante da Patrulha Maria da Penha, que falou sobre os tipos de violência doméstica e o ciclo que envolve a mulher diante da dificuldade de denunciar o agressor.
Conforme informações o setor de comunicação social do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), Taís também explicou como funciona o trabalho da Patrulha Maria da Penha em Venâncio Aires e em Mato Leitão e onde e como as vítimas podem denunciar e buscar ajuda.
INFORMAÇÕES
Também fez explanação a assessora jurídica do Sindicato Rural, Isabel Oestreich, que abordou, entre outros temas, assuntos referentes à previdência e à inclusão do nome das agricultoras no bloco de produtor do marido. A diretora da entidade, Mônica Moraes, falou sobre o empoderamento da mulher dentro da propriedade onde ela vive.
Clubes de mães e sociedades do interior que tenham interesse em receber as palestras podem agendar a realização da atividade por meio do número do sindicato, o (51) 3741-1946, ou diretamente com a diretora da entidade, pelo celular (51) 99229-2244. Segundo Mônica, um encontro já está confirmado para ocorrer em abril, no clube de mães Estrela Guia, de Linha Estrela.
SOBRE A PATRULHA
- Em Venâncio Aires, a Patrulha Maria da Penha é composta pelas soldados Catielle Faller e Taís Senna, que atuam desde 2014 fiscalizando as medidas protetivas deferidas pelo Judiciário.
- Segundo a capitão Michele da Silva Vargas, comandante da 3ª Companhia do 23° Batalhão de Polícia Militar (23°BPM), debates sobre gênero são fundamentais para a existência de uma política de prevenção de violência contra a mulher.
- Ela destaca que é necessária a articulação desses grupos, para em conjunto debater sobre tema de tamanha importância e assim encontrar caminhos e criar medidas capazes de conter e de reduzir as taxas de dor, sofrimento e crueldade contra a mulher no ambiente doméstico.
Fonte: setor de comunicação social do CRPO/VRP