Veiculação da notícia do motorista que foi agredido por três indivíduos e que segue internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital São Sebastião Mártir, motivou outra vítima a denunciar um caso semelhante, na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Jorge Lopes, 57 anos, comunicou que há dez dias foi espancado por dois homens, após reprimir a conduta deles, que faziam ‘acrobacias’ com seu cavalos, em via pública, no bairro União.

Foto: arquivo pessoal / Folha do MateLopes mostrou a foto dele, após as agressões
Lopes, após as agressões

Segundo o que declarou ao plantonista da DPPA, o fato em que se envolveu aconteceu por volta das 19h (mesmo horário em que o motorista Nilo César Ferreira da Silva, 46 anos, foi agredido no sábado, 13). Lopes explicou que estacionava sua moto na rua Júlio de Castilhos, próximo ao cruzamento com a Getúlio Vargas, quando três indivíduos saíram de um bar, subiram em seus cavalos e começaram a fazer ‘proezas’ com os animais.

Um dos cavalos bateu na roda dianteira da sua moto, quase o derrubando. Na sequência, um cavalo foi ao encontro de um automóvel e o homem que o montava, caiu.

Lopes disse que chamou a atenção dos indivíduos, que conduziam seu cavalos de forma inadequada, e começou a ser agredido. Sangrando muito e com muita dor na cabeça, Lopes foi até o HSSM, onde foi medicado, levando quatro pontos na cabeça. Ele quer processar seus agressores.

O coordenador da 24ª Região Tradicionalista (24ª RT) disse que esta não é uma conduta pregada pela instituição. Dalmo Mayer explicou que se os agressores forem identificados e se forem filiados a algum movimento tradicionalista, vinculado à 24ª RT, poderão ser punidos.