“Destino” é como a gaúcha e DJ de música eletrônica Karine Larré define sua trajetória na profissão – que, aliás, também é hobby e diversão. “Em 2007, fiz minha primeira viagem para Ibiza e a música eletrônica passou a ser uma paixão”, relembra.
“Na volta ao Brasil, fui fazer uma surpresa para um namorado que era DJ e toquei no aniversário dele, sem a menor pretensão de tocar profissionalmente, mas surgiram muitos convites depois disso… Quando me dei conta, já tinha 10 shows marcados em um mês”.
Depois disso, foram só conquistas. Em pouco tempo, Karine passou a tocar fora do país, passando por Bolívia, Moçambique, Uruguai e muitos outros lugares. “São sempre experiências maravilhosas, pois gosto muito de conhecer culturas diferentes da minha e observar como a música é uma linguagem universal. E, além disso, quem não sonha em levar sua energia para o outro lado do mundo? Acho maravilhoso tudo o que a música já me proporcionou.”
Contra rótulos e preconceitos, a DJ acredita que ‘qualidade’ é algo subjetivo. “Me esforço muito para jamais colocar gosto pessoal acima da proposta da festa; estou lá para fazer as pessoas dançarem”, ressalta Karine.
“A música é cíclica e permanece quem se adapta. Música de qualidade, para mim, é aquela que coloca um sorrisão no rosto da galera e que não deixa ninguém parado. Seja ela deep, tech, house ou electro.”
>>> Fazendo história
Com quase 10 anos de carreira, Karine Larré foi, mais uma vez, destaque como DJ! No ranking das 20 melhores DJs do Brasil, divulgado pelo DjaneMag, ela ocupa a oitava posição!
Sobre isso, aliás, ela confessa sentir-se honrada e emocionada:
“Honrada. Extremamente honrada. Para o coração, a melhor DJ é sempre a que você gosta mais. Mas, ser citada em uma lista com tantas DJs incríveis e principalmente pelo fato que a que está em primeiro lugar é a DJ Anna, que tenho muita admiração pela história, me deixou muito feliz.”
>> Principais eventos que Karine já participou
– Bangalô Estação Club – Happy Holi- Atração de abertura das bandas Aeromisth e Guns N’Roses – Réveillon de Capão da Canoa
>> Em Venâncio
Vale lembrar que, na festa Celebrate Life de 2016, Karine Larré foi uma das principais atrações! Confira o vídeo do evento:
>> Bate e volta com Karine Larré
– Por que se tornou DJ?
“Foi coisa do destino. Não planejei.”
– Há quanto tempo é DJ?
“Em setembro, faço 10 anos de carreira.”
– Quem é a tua maior inspiração?
“David Guetta, sem dúvida. Popularizou a música eletrônica. Existe muito preconceito sobre ele, que já tocou na cena under sim, é da época que se tocava de vinil, mas o que ele fez foi mesclar o pop com música eletrônica, trazendo um público que só ia a festas de pagode, pop e sertanejo. A música eletrônica mais pop é a porta de entrada de muita gente para outras vertentes da música eletrônica. Essa popularização colocou o DJ em lugar de destaque de grandes festas que antes só estavam cantores e bandas.
Já da cena low bpm, sou fã do Solomun, por estar em constante mutação desde que o acompanho. Já ouvi um set bem ‘acessível’ dele no Warung com muito vocal e bem house e já presenciei, em Ibiza, um set bem ‘reto’, e ambos foram brilhantes.”
– O que não pode faltar na playlist?
“Clássicos da house music.”
– Um sentimento que te resume quando está no palco?
“AMOR! Me deixo levar.”
– Trabalhar com a música é?
“O que me realiza!”
– Lugar mais incrível que já tocou?
“No Estádio Beira Rio, para 50 mil pessoas.”
– Sofreu algum tipo de preconceito?
“Vários. Comentários tipo “DJ mulher, só está lá porque é bonita”, “DJ pendrive” (maior bobagem dita pelas pessoas) tendo em vista que o pendrive armazena mídias, assim como um CD. Essas coisas…”
– Ser DJ é?
“Falar sem palavras, provocar sentimentos através da música.”
– 2017 trará?
“O mundo. Voltarei à áfrica, a outros grandes shows e muitas surpresas. E, se Deus quiser, estarei cada vez mais perto da minha turma que sempre me acompanha.”
>> Para mais informações sobre a DJ e sua agenda de shows, acesse seu site oficial!
